15/8/2022



O governo federal fez um acordo com o Senado para incluir na votação desta semana o projeto que isenta as aplicações de investidores estrangeiros na compra de títulos (debêntures) emitidos por empresas no país do Imposto de Renda (IR).

Se aprovada, a medida vai favorecer as emissões de títulos privados feitas pelas empresas ainda neste ano para financiar os seus investimentos. A isenção foi incluída em emenda ao projeto 4.188, que cria um novo marco para as garantias em operações de crédito.

Na semana passada, o governo abriu mão de um dos pontos do projeto que estavam travando a votação no Senado. Esse item trata da flexibilização da impenhorabilidade de bens de famílias.

Os críticos a esse ponto do projeto alegam que as mudanças fragilizam a proteção que é dada ao conceito de bens de família. Esses bens não podem ser penhorados, à exceção de algumas condições bem específicas.

O projeto já foi aprovado pela Câmara. Para não ter de retornar para uma nova análise dos deputados, os negociadores do governo aceitam fazer um acordo de veto pelo presidente Jair Bolsonaro, segundo apurou o Estadão. O senador (PSD-GO) deve ser o relator na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

Isenção do Imposto de Renda

A isenção buscaria ampliar o acesso de companhias brasileiras ao capital estrangeiro, desde que sejam instrumentos de títulos de dívida via mercado de capitais.

Com a urgência para votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que criou e ampliou auxílios sociais, o projeto acabou ficando de lado, com o compromisso de uma votação depois do recesso parlamentar.

Desde o início do primeiro semestre, a equipe econômica tenta aprovar a medida, que, na avaliação do governo, tem potencial para aumentar a entrada de dólares no país. Na semana passada, o ministro da Economia, Paulo Guedes, reuniu todo o secretariado, e o projeto foi o principal tema.

Hoje, a participação de estrangeiros (não residentes) é muito pequena em aplicações de títulos privados. Esse mercado gira em torno de R$ 800 bilhões, e os estrangeiros representam apenas 2,5%. Já a participação de estrangeiros em títulos públicos é de 10%.

O IR é cobrado na hora da remessa dos juros para o exterior. Como esses papéis, quando são emitidos, têm carência semestral ou até prazos maiores, uma captação feita ainda em 2022 poderá se beneficiar da isenção, com o capital externo se beneficiando do incentivo fiscal.

As empresas vão precisar de capital externo para tocar os investimentos programados ou na renovação, por exemplo, de concessões no segundo semestre do ano, segundo uma fonte do governo que participa das negociações.

Na avaliação dos técnicos, a aprovação daria uma sinalização importante para o setor empresarial. Hoje, os investimentos de não residentes em ações e títulos públicos já são isentos. A ideia é dar o mesmo tratamento tributário em operações com títulos de empresas privadas.

Nos últimos anos, com a redução do crédito direcionado e do crédito subsidiado, as empresas têm recorrido cada vez mais ao mercado de capitais para o financiamento de seus projetos.

Garantias

Já a parte da criação de um novo marco legal de garantias, prevista no projeto, tem como foco estimular o crédito, sobretudo, dos pequenos negócios para diminuir o custo do setor produtivo neste momento em que a economia recuperou a trajetória verificada no período da pré-pandemia da Covid-19.

A proposta cria as chamadas Instituições Gestoras de Garantia, as IGGs, empresas que serão intermediárias entre os tomadores de empréstimo e as instituições financeiras, e que avaliarão os bens dados em garantia nos empréstimos bancários, inclusive se foram dados em outras operações.

O projeto dá mais autonomia ao dono das garantias, que não ficam presas a uma única instituição financeira. Segundo o governo, esse modelo dá mais eficiência e reduz as barreiras de acesso ao crédito.

Fonte: Tributário

8/8/2022



Trabalhadores que tenham nascido em agosto e aderiram à modalidade do saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) já podem fazer a retirada dos valores, que começou no dia 1º de agosto e vai até 31 de outubro.

O saque é opcional aos colaboradores e quem estiver interessado em aderir, precisa informar a Caixa Econômica, responsável pelos pagamentos. Quem preferir manter o saque-rescisão, modalidade tradicional do FGTS, não precisa fazer nenhum comunicado.

O saque-aniversário fica disponível por três meses a partir do primeiro dia útil do mês de aniversário do trabalhador.

Por isso, podem sacar os valores em agosto os nascidos em junho, que optam pela modalidade, com prazo final de retirada no dia 31 deste mês e também os aniversariantes de julho, que podem receber a quantia até o dia 30 de setembro.

Caso o saque não seja realizado até a data, a quantia retorna automaticamente ao fundo de garantia do trabalhador.

Desde que a modalidade foi lançada, em abril de 2020, o saque-aniversário do FGTS teve adesão de mais de 21 milhões de colaboradores, injetando mais de R$31 bilhões na economia.

Como funciona o saque-aniversário

O saque-aniversário permite a retirada de uma quantia parcial do fundo total do FGTS do trabalhador, que depois não terá mais acesso ao valor na íntegra devido aos saques. Essa decisão não interfere nas multas rescisórias e outros direitos na demissão por justa causa.

A Caixa oferece o site do FGTS ou o aplicativo “Caixa FGTS”, disponível para smartphones, para que o trabalhador com conta ativa ou inativa, faça a adesão.

Quem decidir pelo saque e quiser reverter a decisão, terá que esperar até 24 meses para a mudança fazer efeito. Aqueles que preferem ficar com a modalidade tradicional, o saque-rescisão, não precisam fazer nada.

Limites da modalidade

No saque-aniversário existe um limite disponibilizado para cada retirada, que será correspondente a um percentual do saldo da conta do trabalhador.

Para contas que tenham saldo de até R$500, será liberado 50% do saldo. Quem possuir mais de R$500, os saques serão acrescidos de uma parcela fixa. Portanto, os cotistas com saldo menor poderão sacar anualmente percentuais maiores.

Fonte: Trabalhista

8/8/2022



O deputado federal Danilo Forte (União-CE) apresentou, nesta quinta-feira (4), um Projeto de Lei (PL) que busca o reajuste da tabela do Imposto de Renda (IR) e prevê a isenção da contribuição para quem ganha até quatro salários mínimos, o equivalente a R$ 5.200,00.

A última atualização da tabela do Imposto de Renda foi em 2015, quando o salário mínimo era de R$ 788. Hoje, corresponde a R$ 1.212,00.

“Dentro dessa agenda de redução de impostos, o questionamento que precisamos fazer é sobre a questão da atualização da tabela do Imposto de Renda, o que não ocorre desde 2015”, destaca o autor do projeto.

Tabela do IR

De acordo com o texto, a proposição busca corrigir a distorção que a atual tabela do imposto de renda impõe.

“Com a defasagem da tabela e das deduções observa-se que inúmeros contribuintes sem capacidade contributiva passaram a pagar imposto sobre suas rendas, comprometendo sua disponibilidade financeira para custear as despesas necessárias do dia a dia”, afirma o deputado federal.

Conforme a proposição, o trabalhador que receber salário de até R$ 5.200,00 não pagará Imposto de Renda. A partir de R$ 5.200,01 até R$ 6.084,00 incidirá a alíquota de 7,5%.

O contribuinte que recebe de R$ 6.084,01 até R$ 7.608,90 terá descontado 15% de imposto.

Já para salários de R$ 7.608,01 até R$ 9.116,12 a porcentagem correspondente é de 22,05%.

E, por fim, o trabalhador que recebe acima de R$ 9.116,13 arcará com a alíquota de 27,5% de Imposto de Renda.

Fonte: Tributário

8/8/2022



Com a popularização do QR Code para tarefas do dia a dia, como acesso a serviços, pagamentos, informações, cardápios e etc, criminosos estão usando essa tecnologia para aplicar novos golpes e roubar dados confidenciais das vítimas.

Isso porque, os QR Codes físicos e digitais podem ser manipulados ou substituídos por pessoas ou malwares, programas mal-intencionados que atingem smartphones, tabletes e computadores. Assim, o usuário pode não se dar conta de que está acessando um endereço malicioso.

"Quando a maioria das pessoas vê um QR Code, seu primeiro instinto é escaneá-lo, e elas geralmente não tiram muito tempo para pensar sobre o que estão fazendo. Os golpistas contam com isso", diz o especialista da empresa de segurança Cyberark, Len Noe.

"Em geral, tenha em mente que, em um lugar público, qualquer um pode colocar um adesivo de QR Code malicioso", adverte Noe, um hacker que identifica vulnerabilidades de forma ética (chamados de "hacker de chapéu branco").

Um QR Code para pagamento em um estabelecimento comercial, por exemplo, pode ser sobreposto por um adesivo que leva o usuário a transferir o dinheiro para outra conta.

O especialista também lembra que qualquer pessoa pode baixar logotipos de empresas e do governo na internet ou manipular códigos físicos, de forma que não é isto que confere autenticidade a uma oferta ou boleto de pagamento.

Há ainda outras formas, mais sutis, utilizadas por golpistas. O executivo-chefe de segurança da Psafe, relata a existência de programas maliciosos que podem infectar o computador, celular ou tablet e a partir disso, substituir códigos legítimos de forma automática.

"Seu computador está infectado por um malware, e ele identifica que você está abrindo algo de pagamento, como um boleto em um email, e ele troca no seu computador aquele QR Code ou o boleto", explica.

Neste caso, ele recomenda ter programas de proteção para o dispositivo, que impede por exemplo a atuação de programas maliciosos. "É sempre válido ter sistemas de proteção instalados, principalmente no celular, que hoje nossa vida está toda dentro dele, dados bancários, redes sociais, tudo."

Códigos falsos podem levar a sites falsos

Códigos falsos podem direcionar a sites parecidos com o desejado, simulando redes sociais ou bancos online. Para detectar o golpe, é recomendado prestar atenção ao link exibido ao digitalizar o código.

"Por exemplo, caso a URL tenha sido encurtada, é um sinal de alerta, visto que com este tipo de código, não há razão convincente para encurtamento", indica diretor de pesquisa e análise da Kaspersky para a América Latina.

No início do ano, a empresa identificou golpes envolvendo o envio de boletos falsos, copiando a identidade visual de empresas, usando dados de clientes obtidos por meio de vazamentos e oferecendo pagamento por meio de QR Code.

"Os cibercriminosos imitam o visual das faturas ou sites das empresas reais, criam emails que simulam os oficiais e, assim como as empresas, oferecem descontos para pagamentos via QR Code. A vítima então abre seu aplicativo de banco, entra na opção Pix, escaneia o QR Code do boleto falso e confirma o pagamento", explica.

Neste caso, a dica é conferir o nome do titular da conta destinatária do pagamento. Após escanear o código, aparecem na tela os dados do recebedor e, em caso de fraude, o titular da conta terá nome diferente da razão social da empresa.

Delegado divisionário da Polícia de São Paulo, recomenda conferir o DDA (Débito Direto Autorizado) dos bancos: "É aquela aba que o boleto vai via bancária direto para o cliente através do aplicativo bancário. Não tem notícia que alguém tenha conseguido fraudar esse sistema até hoje."

icas do FBI para se proteger

Em janeiro de 2022, o FBI (polícia federal americana) emitiu um alerta para golpes utilizando QR Codes.

Veja as dicas do FBI para se proteger de golpes com QR Code:

confira se o endereço do site indicado pelo QR Code é o legítimo

cheque se códigos físicos foram manipulados, como com um adesivo colado por cima do código original

baixe aplicativos diretamente da loja do celular, e não através de QR Codes

se você receber um email relatando falha em um pagamento recente, ligue para a empresa para confirmar antes de pagar; utilize o número de telefone disponibilizado em canais oficiais

não use aplicativos nativos de escaneamento de QR Codes

ao receber um código de alguém conhecido, entre em contato através de um número ou endereço confiáveis para verificar

evite fazer pagamentos através de sites vindos do QR Code; em vez disso, insira o endereço confirmado manualmente.

Fonte: Tecnologia

8/8/2022



O número de contratações superou as expectativas e, em todo o Brasil, foram criados 277.018 postos de trabalho com carteira assinada no mês maio, uma forte alta na comparação com abril (196.966).

O resultado é fruto de 1.960.960 contratações e 1.683.942 demissões e ampliou o saldo positivo de 2022 para 1.047.611 novos empregos formais, devido às 9.693.109 admissões e os 8.641.606 desligamentos no ano.

Com isso, a quantidade de brasileiros com carteira assinada subiu 0,67% no mês, para 41.729.858.

O setor que mais gerou oportunidade de trabalho foi o de serviços, com 120.294 postos; seguido pelo comércio (+47.557), indústria (+46.975), construção (+35.445) e agronegócio (+26.747).

As atividades que mais contribuíram para a geração de empregos em serviços foram as voltadas à informação, comunicação, finanças, imobiliárias, profissionais e administrativas, apresentando um saldo positivo de 49.373.

Na indústria, as contratações se concentraram na indústria de transformação, com 42.081 novos empregados celetistas ou 90% do total.

Nenhuma região do País fechou o mês com resultado negativo, sendo que o Sudeste foi o que mais gerou empregos com carteira assinada. Veja abaixo como ficou a listagem:

• Sudeste: +147.846 (+0,69%);
• Nordeste: +48.847 (+0,73%);
• Centro-Oeste: +33.978 (+0,94%);
• Sul: +25.585 (+0,33%);
• Norte: +16.091 (+0,82%).

Os Estados que mais criaram empregos foram: São Paulo (+85.659); Minas Gerais (+29.970); e Rio de Janeiro (+20.226).

Modernização trabalhista

Dentro da “modernização trabalhista”, houve a criação de 5.810 empregos do tipo intermitente (fruto de 24.094 admissões e 18.284 desligamentos) e 286 empregados celebraram mais de um contrato na condição de trabalho intermitente. Vale lembrar que trabalho intermitente é a prestação de serviço não continuada, ou seja, realizada de forma esporádica.

Ao todo, foram registrados 19.376 desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado em maio.

Fonte: Trabalhista

1/8/2022



Fusões e Aquisições, também conhecido por M&A (siglas iniciais do termo “Mergers and Acquisitions”), é uma forma de crescimento encontrada para alavancar novas empreitadas. A operação dessa natureza é muito utilizada tanto para grandes sociedades empresárias, como para pequenas e médias empresas.

Por meio de Fusões e Aquisições é possível expandir os negócios, aproveitando-se o que cada empresa faz de melhor. Essas transações podem ser utilizadas estrategicamente para compra e venda de uma empresa, obtenção de cooperação e sinergia, ganho de eficiência e melhoria de recursos. Além disso podem permitir que companhias cresçam e mudem seus negócios ou sua posição competitiva.

Podemos entender fusões e aquisições como estratégias de recuperação ou fortalecimento de mercado. Normalmente, os processos de M&A são realizados por empresas que estão em comum acordo, desejam unir forças para continuar atuando com competitividade.

O que é fusão?

A fusão se dá pela junção de duas empresas, formando um novo negócio que mantém as obrigações e responsabilidades de suas originárias. Os principais motivos para empresas realizarem uma fusão são:

Diminuição nos custos de produção;
Gerar capital;
Entrada em novos mercados ou o lançamento de novos produtos;
Aumento da abrangência de marca;
Aumento das receitas;
Redução de custos;
Diminuição de riscos de mercado;
Mais competitividade
Melhores condições de atuação.

Há cinco tipos comuns de fusão, que pode ser consolidada de acordo com a finalidade da transação comercial e relacionamento entre as empresas. Veja os tipos de fusão utilizadas:

Fusão horizontal: união de empresas do mesmo setor, com o objetivo de criar uma organização, com mais participação de mercado e diminuição dos custos.

Fusão vertical: ocorre entre empresas que atuam em negócios distintos, mas que possuem serviços ou produtos complementares. A transação busca promover mais controle sobre as atividades, proteger o investimento, ganhar facilidade na distribuição dos produtos e assegurar matérias-primas.

Conglomerado: união de empresas de atividades distintas, com o objetivo de diversificar os produtos e aproveitar oportunidades de investimentos.

Fusão de extensão de mercado: união de empresas do mesmo setor, mas de mercados distintos. Visa ao acesso a um mercado mais extenso e a um número maior de consumidores.

Fusão de extensão de produto: junção de empresas cujos produtos relacionam-se e que operam no mesmo mercado. A meta é adquirir acesso a um grupo mais amplo de consumidores, aumentando a lucratividade.

O que é aquisição?

A aquisição de empresas é quando uma empresa, geralmente de menor tamanho, é incorporada (comprada) por outra, que assume o seu controle acionário. A empresa que foi adquirida pode deixar de existir e a empresa compradora assume os direitos e as obrigações. Pode acontecer também da empresa adquirida manter suas atividades da mesma forma, mas agora sob nova gestão.

Os principais motivos que levam as empresas à modalidade de aquisição são:

Complementar as linhas de produção em um determinado segmento;
Aumentar as receitas;
Garantir melhores condições de produção e rentabilidade para as empresas envolvidas.

Vale lembrar que no processo de aquisição nem sempre o ramo de negócio é o mesmo, justamente com a estratégia de expandir o mercado para áreas em que não tem atuação para marcar presença em novos setores. A aquisição pode ocorrer de três formas:

Parcial: aquisição de 10 até 49% do capital votante;
De controle:aquisição de mais de 50% do capital votante;

Total: aquisição de 100% do capital votante. Ocorre o desaparecimento legal da empresa comprada.

Pode ser classificada de outras três formas:

Horizontal: a empresa adquirida produz tipos de bens ou oferece serviços similares;
Vertical: a empresa adquirida está à frente ou atrás na cadeia de valor;
Conglomerada: a empresa adquirida é de uma diferente área de atuação.

Fonte: Trabalhista

1/8/2022



Está em tramitação na Câmara dos Deputados um Projeto de Lei (PL) que visa considerar estelionato a fraude envolvendo ativos virtuais, como bitcoin e ethereum.

O texto 1300/22, do deputado (Republicanos-MA), altera o Código Penal.
Pela proposta, o ato de organizar, gerir, ofertar ou intermediar operações envolvendo ativos virtuais com o fim de obter vantagem ilícita, em prejuízo de outras pessoas, poderá ser punido com pena de 1 a 5 anos de reclusão, e multa.

O objetivo é conter o crescimento dos casos de fraude em operações com as moedas virtuais.

“Pela facilidade em mascarar ações praticadas com a moeda virtual, e a baixa fiscalização do poder público, o cometimento de crimes tem se tornado cada vez mais frequente”, disse o deputado.

O projeto será analisado inicialmente na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Depois seguirá para o Plenário da Câmara.

Fonte: Empresarial

1/8/2022



No segundo semestre de 2021, o presidente-executivo do Facebook, alterou o nome da companhia, que passou a se chamar Meta e anunciou um investimento de US$ 50 milhões.

No Brasil, os usuários que já vivenciam de alguma forma uma experiência imersiva em ambientes virtualizados como o Second Life e o World of Warcraft e eles já representam 6% dos que usam regularmente a internet, quase 5 milhões de pessoas.

A pesquisa ainda indica que esse público possui dispositivos como smartwatches (42%), dispositivos de realidade virtual (29%) e aparelhos inteligentes ativados por voz (24%). Sua rede social preferida é o Instagram (77%) e existe o hábito de uso de plataformas digitais para se comunicar e interagir com outras pessoas (71%).

Ao mesmo tempo, estimativas do Instituto apontam que, até 2026, cerca de 25% da população mundial deve passar, diariamente, ao menos uma hora no metaverso. Esse tempo poderá ser utilizado para trabalho, compras, educação, atividades sociais ou entretenimento.

O Instituto ainda indica que em até quatro anos, por volta de 30% das organizações devem oferecer produtos e serviços para o metaverso. O impacto na forma de trabalhar e na maneira de atuar no mercado e gerir negócios implicará a necessidade de conhecimentos específicos sobre o tema.

“Hoje, falar sobre metaverso parece coisa de outro mundo. Daqui alguns anos, dominar o metaverso será o mínimo. Saber utilizar essa tecnologia será tão necessário quanto saber falar inglês ou criar tabelas no Excel, toda empresa exigirá”, explica a CTO da EXAME e professora do MBA em Digital Manager e Metaverso.

Para a especialista, as tecnologias imersivas, como ambientes de trabalho virtuais, por exemplo, serão o futuro da tecnologia.

Fonte: Previdência

1/8/2022



O Decreto de número 11158/2022 (publicado em edição extra do último sábado – 30/07/2022) trouxe alterações as alíquotas do IPI.

Através dele, houve a revogação de dois Decretos anteriores, um de 31/12/21 o de número 10923/21, e outro de 29/abril/22 o de número 11047/22.

Com a publicação de 30/07/22 a TIPI é apresentada em quatro anexos, enfatizando que a mesma tem por base a NCM – Nomenclatura Comum do Mercosul, e essa tem por base as determinações do SH Sistema Harmonizado. Esse Decreto, também, autoriza a Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil a adequar a TIPI sempre que não implicar alteração de alíquota, em decorrência de alterações promovidas na NCM pelo Comitê-Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior - Camex do Ministério da Economia.

Quanto aos distribuidores de veículos enquadrados nas disposições do inciso II do artigo 2º da Lei de número 6729/1979, há no Decreto autorização para a devolução ficta ao produtor de veículos classificados na posição 87.03 da TIPI dos automóveis existentes em seu estoque (distribuidoras) em 31 de julho de 2022, podendo a mesma (devolução ficta) ocorrer até 31/10/2022. De posse dessa NF o fabricante de veículo deverá registrá-la em controles de estoque, contábeis e fiscais, promovendo a saída ficta (simbólica) ao distribuidor com a nova alíquota de IPI.

Em resumo, o Decreto de número 11158/2022 busca oficializar a redução de 35% do imposto (IPI), para produtos não fabricados na Zona Franca de Manaus, readequando, também, redução aplicada aos automóveis (redução de 18% para 24,75%). Estima-se que a redução possa alcançar aproximadamente quatro mil produtos não fabricados na Zona Franca de Manaus.

As alterações do Decreto de número 11158/2022 produzirão efeitos a partir de 01/08/2022.

26/7/2022



Está em tramitação na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei (PL) que visa permitir a dedução na declaração do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) das despesas com transporte escolar e com cursos de formação de condutores.

Hoje, a Lei 9.250/95 permite a dedução de despesas com instrução do contribuinte e dos dependentes no limite anual de R$ 3.561,50 por pessoa, desde que referentes a creches, pré-escolas, ensino básico e superior (inclusive pós-graduação) ou educação profissional (ensino técnico e tecnológico).

“A obrigatoriedade do Estado de garantir a educação do povo extrapola a mera construção de escolas e contratação de professores, pois nada disso adianta caso os estudantes não tenham condições de deslocamento até a sala de aula”, disse o autor da proposta, ao defender as mudanças.

“Ao prever que gastos com capacitação, atualização e reciclagem de condutores sejam deduzidos do Imposto de Renda, a proposta estimula a realização desses cursos, sendo esperada direta repercussão na redução do elevado número de vidas perdidas em acidentes de trânsito”, continuou o parlamentar.

O projeto 1310/22 tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Tributário

26/7/2022



Apesar de ter sido introduzida como uma necessidade enquanto acontecia o isolamento, as videoconferências tomaram espaço em nossas vidas e agora parece que chegaram para ficar. O formato é prático, já que não é necessário o deslocamento, e acabou caindo no gosto de muitos, principalmente quando se trata de assuntos rápidos, ou quando os participantes estão geograficamente distantes.

A plataforma Zoom, por exemplo, aumentou em 30 vezes seu número de usuários desde 2020.

Mesmo que apresente essa praticidade, as reuniões por vídeo revelam uma nova forma de se comunicar, o que pode ser desafiador para quem está acostumado com a troca de ideias olho no olho. Os encontros virtuais não trazem a fluidez de uma conversa que acontece pessoalmente, então é necessária uma fase de adaptação, assim como certa dedicação para se aperfeiçoar.

A estrategista e especialista em comunicação, Fabiana Teixeira, dá 6 dicas de como melhorar e praticar a comunicação com sucesso no mundo virtual:

Câmera ligada é importante

Pode não ser a coisa mais confortável inicialmente, mas quanto mais reuniões fizermos com a câmera ligada, mais fácil fica. Pode parecer em vão, mas no ambiente da videoconferência a linguagem corporal e a expressão facial são percebidas e fundamentais para um relacionamento virtual assertivo.

Quando nos mostramos presentes, mesmo que em silêncio, trazemos mais da aproximação natural que ocorre frente a frente. Sorrir, acenar com a
cabeça, e simplesmente ter reações ao que está sendo falado, são atos que criam um cenário mais “realista” e não tão robótico.

Preste atenção no que aparece atrás de você

Busque apresentar um fundo adequado para quem te assiste, mesmo que seja apenas uma parede branca. Por vezes, é até melhor ter um fundo neutro para não distrair quem está te assistindo. Se não for possível, use as ferramentas à sua disposição: a maioria das plataformas de videoconferência oferece fundos digitais que encobrem o que está por trás.

Se apresente de maneira profissional

Nem que seja apenas da cintura para cima, procure apresentar roupas e uma aparência apropriada para uma reunião de trabalho, da mesma maneira como você gostaria de ser visto caso o encontro fosse presencial. Além da boa impressão, estar bem arrumado aumenta a confiança, o que influencia positivamente a comunicação, tanto na fala quanto na atitude.

Democratize o tempo de fala

Uma conversa, pessoalmente, é muito mais fluída. Por meio da nossa captação natural da expressão corporal e movimentação de fala, podemos complementar ideias um do outro. Mas em vídeo, não é tão fácil pegar essas deixas, portanto se dedique a prestar atenção nos seus companheiros de sala. Apenas começar a falar sem uma entrada, pode dar a impressão de interrupção e grosseria, assim como do outro lado podemos esquecer de dar uma pausa para outras interjeições.

Então use a ferramenta de levantar a mão para deixar sua intenção clara, e caso o discurso esteja com você, encerre seu pensamento e dê vez ao próximo. Incentivar o uso desse botãozinho por vezes esquecido, é importante nesse cenário digital.

Mostre que está ouvindo

Quando não você não está prestando atenção na videochamada, fica nítido que seu olhar não continua focado na reunião. Claro, nesse ambiente é muito mais fácil se distrair, com e-mails e mensagens chegando a todo momento bem na sua frente.

Quando for participar desse tipo de conferência, trate-a como se fosse presencial: coloque o celular no mudo, feche as abas de e-mail e WhatsApp também, para poder dar total atenção à reunião.

Considere se não está abusando da facilidade de reuniões online

Por fim, também vale a pena considerar se as suas videochamadas estão sendo marcadas de maneira excessiva, prática que gerou até uma piada recorrente nas redes sociais: “Esta reunião poderia ter sido um e-mail.”

Com uma demanda desproporcional de reuniões, sua mensagem pode ser enfraquecida, um desgaste pode acontecer entre os ouvintes, assim como uma redução de produtividade. Pense dessa maneira: caso não existisse a possibilidade de um encontro online, eu marcaria essa reunião no formato presencial? Assim, quando a sua videoconferência for marcada, todos saberão que o tema é significativo e realmente necessário.

Fonte: Tecnologia

26/7/2022



A queda no preço da gasolina devido à redução de vários tributos deve ter impacto direto na inflação oficial do país nos próximos meses. A expectativa geral é que haverá deflação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho. As estimativas variam entre uma variação negativa de 0,6% e 0,7%, e que o índice do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fique com variação próxima de zero no mês de agosto.

Os combustíveis têm peso em torno de 7% no IPCA, indicador oficial de inflação, segundo dados do IBGE. Economistas calculam que o alívio no preço pago pelas distribuidoras, anunciado pela Petrobras nesta semana — que reduziu em R$ 0,20 o preço médio de venda da gasolina nas distribuidoras — pode chegar a 2% para os motoristas nos postos.

Os revendedores já vinham baixando o preço nas bombas na maior parte dos estados, por conta da redução da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) sobre os combustíveis. Conforme a projeção do economista-chefe do Banco Original, o IPCA de julho deve registrar queda de 0,60% e, em agosto, subir 0,04%. "Essa decisão da Petrobras terá maior impacto em agosto. Ela representa uma queda de 4,93% nas refinarias e, supondo um repasse de 50%, estamos falando de uma queda de aproximadamente 2,5% na inflação apenas da gasolina", afirmou.

O economista-chefe da Ativa Investimentos, destacou que, neste mês, o impacto da queda dos preços dos combustíveis no IPCA ainda não será tão significativo, porque a última redução feita pela Petrobras ainda não terá chegado na ponta, ou seja, ao consumidor final. "Existe ainda uma defasagem na transmissão da queda dos preços. O componente político também é muito incerto, considerando que nós tínhamos uma expectativa de alta na verdade no preço da gasolina", disse.

O alívio na cotação internacional do barril petróleo, que voltou a ficar abaixo de US$ 100 nos últimos dias, também viabilizou a deflação esperada para o IPCA deste mês. Para o head de Investimentos da Nomad, Caio Fasanella, ainda não é possível precificar o tamanho do impacto dessa redução na inflação anualizada, devido às condições do mercado. "Ainda não existe um consenso entre os economistas, porque pode haver mudanças a depender de outros fatores, como o câmbio, que pode causar pressão inflacionária", explicou.

Algumas instituições passaram a estimar um IPCA até 1,5 ponto porcentual inferior ao projetado antes. "Toda essa questão da redução tributária, mais a desaceleração da inflação até o final do ano deve impactar de 1% a 1,5% no IPCA neste corrente ano, a ponto de que a projeção da inflação fique entre 7 e 7,5%", disse o pesquisador e economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).

Segundo o pesquisador, ainda há margem para novas quedas nos preços do combustível, o que deve gerar uma deflação ainda maior nos meses seguintes. "Quem diria que, neste ano inflacionário doido de 2022, teríamos um mês com inflação negativa. As perspectivas mostram que pode haver novas quedas na gasolina mais à frente. Temos uma perspectiva de queda também nos preços do petróleo. A commodity tem oscilado, mas a tendência é de queda. O câmbio também já se encaminha para o campo mais estável, o que deve gerar uma desaceleração ainda maior no combustível", afirmou.

O governo está correndo contra o tempo na tentativa de mostrar ao consumidor que tem trabalhado para diminuir o peso no bolso dos eleitores. Ontem, foi editado um decreto que flexibiliza prazo para a compra de créditos de descarbonização do setor de combustíveis, medida que também pode ajudar a reduzir ainda mais o preço nos postos. Segundo o ministro de Minas e Energia, o diesel e a gasolina devem ter uma redução de R$ 0,10.

Analistas avaliam que essa queda da inflação será um componente importante para a campanha eleitoral, que começa em agosto. "Combustíveis como o diesel, que são utilizados no transporte rodoviário, acabam impactando também no aumento de preço de outros itens da cesta de produtos, como os alimentos, porque afetam os custos de distribuição dos produtos. A expectativa é que a redução do preço do diesel segure um pouco o espalhamento da inflação em relação aos demais itens", disse Fasanella.

Fonte: Trabalhista

26/7/2022



A Receita Federal anunciou que na próxima semana começa a ser emitida a Carteira de Identidade Nacional (CIN). O novo documento dos brasileiros adotará o número de inscrição do Cadastro de Pessoa Física (CPF) como registro geral, único e válido para todo o país.

Para que o documento possa valer, haverá validações biográficas e biométricas antes da emissão.

A partir do dia 26 de julho, as novas carteiras começam a ser emitidas no Rio Grande so Sul. Nos dias seguintes seguirão os órgãos de identificação civil no Acre, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e Paraná. Ainda não há previsão de emissão nos demais estados.

Nesse primeiro momento, somente serão emitidas as novas identidades para cidadãos que estiverem com as informações no CPF de acordo com suas certidões atualizadas.

Cidadãos que não possuírem ou estiverem com as informações incorretas no CPF poderão recorrer aos canais de atendimento à distância da Receita Federal para resolver sua situação.

No futuro, os próprios órgãos de identificação civil farão novas inscrições e atualizações no CPF.

Como corrigir informações no CPF

A atualização das informações no CPF pode ser realizada de forma gratuita pela internet, no site da Receita Federal.

Em algumas situações, o procedimento gera um protocolo de atendimento. Nestes casos, o cidadão pode enviar seus documentos para a Receita Federal por e-mail.
Neste período, é necessário enviar os seguintes documentos para atualizar o CPF por e-mail:

Documento de identidade oficial com foto ;

Certidão de nascimento ou certidão de casamento, se no documento de identidade não constar naturalidade, filiação ou data de nascimento;

Comprovante de endereço;

Foto de rosto (selfie) do cidadão (ou responsável legal, se for o caso) segurando o próprio documento de identidade;

E ainda:

Para cidadão com 16 ou 17 anos

Se for solicitado por um dos pais, documento de identidade oficial com foto do solicitante (um dos pais);

Para menores de 16 anos, tutelados ou sujeitos à guarda

Documento de identidade oficial com foto do solicitante (um dos pais, tutor, ou responsável pela guarda);

Documento que comprove a tutela ou responsabilidade pela guarda, conforme o caso, do incapaz;

Para cidadão com deficiência e mais de 18 anos (solicitado por parente até 3º grau)

Laudo médico atestando a deficiência;

Documento de identificação oficial com foto do solicitante (cônjuge, convivente, ascendente, descendente ou parente colateral até o 3º grau);

Documento que comprove o parentesco.

O e-mail deve ser enviado para o endereço de acordo com o estado:

Acre - atendimentorfb.02@rfb.gov.br

Distrito Federal - atendimentorfb.01@rfb.gov.br

Goiás - atendimentorfb.01@rfb.gov.br

Minas Gerais - atendimentorfb.06@rfb.gov.br

Paraná - atendimentorfb.09@rfb.gov.br

Rio Grande do Sul - atendimentorfb.10@rfb.gov.br

Fonte: Tributário

18/7/2022



A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 585/22 que permite que os contribuintes com renda mensal de até R$ 3.636,00 deduzam gastos com medicamentos do Imposto de Renda (IR).

A legislação atual permite a dedução de gastos com a aquisição de remédios apenas quando incluídos em contas de hospitais.

Para o relator do projeto, deputado Miguel Lombardi (PL-SP), trata-se de uma incoerência legislativa.

“Causa impacto desproporcional sobre os grupos sociais que comprometem uma parcela mais significativa do seu orçamento com esses bens, como é o caso das pessoas com menor poder aquisitivo e dos idosos, em especial aqueles que dependem da aposentadoria ou pensão para o seu sustento”, avalia.

O projeto, do deputado (PP-RJ), também permite a dedução das aquisições de medicamentos, fraldas, absorventes geriátricos e outros produtos necessários para cuidados diários, para uso próprio, feitas por aposentados e pensionistas com idade igual ou superior a 60 anos.

Tramitação

A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Tributário

18/7/2022



Uma pesquisa Datafolha detectou que, embora a maioria das pessoas em São Paulo (61%) afirme usar o Pix para transferir dinheiro ou fazer pagamentos, o sistema é bem menos utilizado entre os menos escolarizados que vivem no estado.

O levantamento foi feito no fim de junho e apenas 30% dos entrevistados que completaram o ensino fundamental usam a ferramenta. No universo dos que concluíram o ensino médio, a proporção vai para 68% e sobe para 79% entre os que têm ensino superior.

O Datafolha ouviu 1.806 pessoas em 61 municípios de São Paulo entre os dias 28 e 30 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Em operação desde novembro de 2020, o Pix já tem mais de 130 milhões de usuários cadastrados e, de lá para cá, bilhões de transações foram realizadas. Segundo dados do Banco Central, só em março deste ano, foram 1,6 bilhão de pagamentos e transferências.

Apesar de seu poder inclusivo —que facilita operações instantâneas e sem tarifas—, a ferramenta também reflete desigualdades socioeconômicas do Brasil.

É que, além da questão da escolaridade, a renda também aparece como um obstáculo. De acordo com a pesquisa, a taxa de adesão ao Pix é de 51% entre as pessoas de São Paulo que ganham até dois salários mínimos. Daqueles que recebem entre dois e cinco salários, 69% dizem usar o Pix.

Embora a proporção não seja baixa, ela é ainda maior nas faixas salariais superiores. Entre cinco e dez salários mínimos, por exemplo, 84% das pessoas dizem usar o sistema para transferir dinheiro e realizar pagamentos. No recorte acima de dez salários, a taxa de adesão é de 76%.

Um dos motivos por trás dessa diferença pode ser a exclusão digital, que atinge mais fortemente a população pobre e envolve desde questões de infraestrutura até problemas de conectividade, pacotes de dados móveis com altos preços e aparelhos celulares obsoletos.

Reportagem da Folha mostrou que o Pix contribuiu para a inclusão, mas também ajudou a explicitar os contrastes existentes no país.

Em janeiro deste ano, por exemplo, a região Sul movimentou mais volume financeiro do que o Nordeste no Pix, mesmo registrando metade do volume de transações e tendo menos usuários cadastrados. Nos meses anteriores, o cenário não foi diferente.

Ainda assim, o sistema ajudou a popularizar operações de transferências de crédito, que antes eram restritas ao consumidor de maior renda, devido à cobrança de tarifas.

Não é à toa que, no segundo trimestre de 2021, o Pix foi o quarto meio de pagamento mais usado do país, respondendo a 12,93% da quantidade de transações, atrás apenas de boleto (15,09%), cartão de crédito (19,58%) e cartão de débito (21,44%).

Pix é mais popular entre os mais jovens

A pesquisa Datafolha também mostra que a grande maioria dos jovens já usa o Pix para transferir valores, pagar ou receber dinheiro. Das pessoas em São Paulo com idade entre 16 e 24 anos, 90% dizem usar a ferramenta.

A proporção vai diminuindo à medida que a faixa etária cresce. A taxa de adesão no grupo entre 25 e 34 anos é de 85%, mas recua para 71% entre as pessoas de 35 a 44 anos. Dos entrevistados com idade entre 45 e 59 anos, praticamente metade (51%) usa o Pix.

No entanto, o cenário se inverte no grupo de pessoas acima de 60 anos. É o único recorte onde a grande maioria (76%) não faz uso do sistema de pagamento.

Nesse caso, a exclusão digital pode ser um impeditivo, mas a percepção sobre a segurança do Pix também é um fator.

Segundo a pesquisa, os entrevistados com mais de 60 anos são os que mais desconfiam da ferramenta. Para 51%, o sistema não é nada seguro. Só 8% acreditam que ele é muito seguro e 35% dizem que um pouco.

O cenário é bem diferente na faixa etária que mais usa o Pix (entre 16 a 24 anos), onde apenas 9% consideram nada seguro.

Fonte: Tributário

18/7/2022



Independente da tarefa do cotidiano, na maioria absoluta das vezes será necessário recorrer à tecnologia para resolver a situação. Seja para buscar um contato, fazer uma ligação, enviar uma mensagem ou adquirir algo, a tecnologia estará presente.

A exigência cada vez maior do mercado em relação à tecnologia, vem perturbando as empresas, preocupadas com o aumento da complexidade nos campos de Inteligência Artificial (IA) e com a exigência dos usuários.

Por esses motivos, os empresários temem que possa haver uma ameaça à existência de seus negócios caso suas equipes não consigam dar conta da demanda ou de gerar resultados realmente satisfatórios.

“É uma preocupação de muitos executivos, de fato. De um lado, existe a necessidade de buscar constantemente a excelência operacional ao mesmo tempo que se fornece serviços de tecnologia transformacionais”, comenta o diretor de vendas Latam na Run2biz.

Além de toda a exigência do mercado, os executivos ainda precisam driblar a concorrência, apostar em projetos inovadores, correr risco de falhas, gerenciar crises e ganhar tempo.

Para auxiliar as empresas a estarem sempre à frente do mercado quando o assunto é tecnologia, confira algumas dicas que o diretor de vendas compilou.

1 - Aumentar as proteções de segurança cibernética

Independentemente do tamanho, um ataque cibernético pode causar muitas dores de cabeça.

“Prever quando eles acontecerão é tarefa muito árdua, mas existem formas de prevenir e monitorar parques de máquinas, aumentando a segurança e mitigando as oportunidades”, comenta Nicoletti.

Uma das chaves do sucesso é seguir os preceitos do RMM (Monitoramento e Gerenciamento Remoto), especialmente com a implementação de IA para monitorar as ações (AIOps).

2 - Melhorar a experiência do cliente

Melhorar a performance dos sistemas de acesso do cliente é muito importante. Na pandemia da Covid-19, isso se tornou bem evidente com o delivery, por exemplo: se não fosse confiável e eficiente, a tendência anunciada pré-Covid jamais teria sobrevivido e permanecido, mesmo após os momentos mais intensos da crise sanitária.

Isso vale para plataformas de recrutamento e seleção e também para webinar e calls: quanto mais intuitivo, bonito e eficiente, melhor.

3 - Garantir produtividade

Um dos desafios das empresas atualmente é reter colaboradores e fazer com que eles trabalhem bem. Para o especialista, a hiperautomação funciona, mas apenas se for combinada com a competência humana.

Alguns métodos podem ajudar no alcance de bons resultados, como o uso da metodologia Objectives and Key Results (OKR), que consiste em definir objetivos estratégicos e metas (resultados-chave) como alvos a serem alcançados, na gestão de recursos humanos, determinados parâmetros de produtividade e de qualidade das entregas dos colaboradores. O modelo alcança até mesmo os profissionais em trabalho remoto.

Além disso, o OKR permite definir todas as áreas em suas atribuições, como volume de vendas que se almeja alcançar, infraestrutura necessária, cronograma de entregas, pessoas envolvidas e treinamentos a realizar.

4 - Desenvolver novos produtos

Quando uma empresa cresce, o desenvolvimento de novos produtos é essencial. Isso fortalece a marca, gera concorrência e impulsiona os times para crescerem juntos.

“As organizações precisam de uma abordagem de IA diferente, capaz de permitir que as equipes desenvolvam suas soluções de software de forma mais rápida e assertiva”, orienta o diretor de vendas.

5 - Melhorar a gestão do negócio

O gerenciamento é um dos principais gargalos das empresas, principalmente aquelas que querem escalar seus negócios. Organizar e controlar atividades, colaboradores e processos com maior eficiência podem ser situações solucionadas com o investimento em boa tecnologia.

“Não é fácil otimizar alinhamento estratégico, processo e métricas, mas é possível. É preciso disciplina, acesso a diagnósticos precisos e ferramentas específicas para isso”, afirma Atila.

Uma alternativa é, segundo ele, contar com um sistema hiperautomatizado, solução que já está sendo visualizada pelas empresas como essencial e que deve expandir ainda mais a sua abrangência neste ano.

“A hiperautomação aplicada à gestão da empresa gera agilidade e praticidade, reduz gastos operacionais, diminui erros e falhas humanas e, principalmente, melhora os resultados dos negócios”, finaliza o especialista.

Fonte: Tecnologia

18/7/2022



O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo manteve a dispensa por justa causa de empregado de uma rede de supermercados do litoral paulista que postou conteúdo ofensivo à empresa.

O trabalhador compartilhou uma notícia no Facebook que era prejudicial à imagem do empregador e escreveu um comentário ofensivo sobre a situação.

A notícia abordava ocasião em que produtos vencidos, separados para o descarte, foram encontrados pela vigilância sanitária no supermercado. Segundo a companhia, tratou-se de um mal-entendido que foi esclarecido posteriormente com o órgão competente, mas o comentário ofensivo do empregado já havia causado prejuízo. No comentário, escreveu: “Bem-vindo ao primeiro preço, kkk”.

O trabalhador buscou se defender sob a alegação de que a punição não está amparada na Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) e de que a conduta foi tão somente o exercício do direito de se expressar. Além disso, como foi realizado fora do trabalho, o ato não teria gerado nenhum prejuízo à empregadora.

Prejuízo à imagem da empresa

Porém, para a relatora do caso no TRT, desembargadora Dóris Ribeiro Torres Prina, “o comentário propalado por meio da rede social, indubitavelmente, macula a imagem da empresa e a prejudica perante seus clientes.

Além disso, para ela a alegação em nome da liberdade de expressão é incabível, pois tem limites na ofensa ao próximo.

Com a decisão, ficaram prejudicados os pedidos do trabalhador por verbas associadas à dispensa imotivada, incluindo 40% sobre o FGTS e seguro-desemprego indenizado. O processo tratou ainda sobre acúmulo de função e litigância de má-fé, temas nos quais também foram considerados improcedentes.

Fonte: Trabalhista

12/7/2022



A diversidade empresarial, embora venha sendo bastante difundida, tenha muita relevância e grande impacto dentro dos negócios, ainda é um tema que tem pouca adesão na prática e, atualmente, apenas um terço delas promovem ações que tenham a inclusão como base.

Mais do que isso, em grande parte das companhias o tema sequer é discutido. Sem um comitê que se dedique ao assunto, poucas são as metas e atitudes.

Para o CEO da abler ,os resultados dessas ações aparecem em exemplos de grandes empresas, como a empresa de delivery iFood, que zerou a diferença salarial entre homens e mulheres que ocupam os mesmos cargos, também com a Natura e TIM, que aumentaram o número de mulheres nas áreas de administração.

Para incentivar e ajudar nesse propósito, o CEO separou sete passos para auxiliar as empresas a praticarem a diversidade já na hora do recrutamento e explicou como colocar as ideias na prática.

Crie uma cultura de diversidade na sua empresa

Uma cultura de diversidade envolve a inclusão de vários grupos étnicos e o engajamento em um mesmo propósito. Há um termo usado como uma tendência de RH para isso: “DEI”, ou Diversidade, Equidade e Inclusão.

A ideia é criar um ambiente de pertencimento, em que pessoas de diferentes grupos sociais possam se conectar e se sentir apoiadas e engajadas. Um dos caminhos é espalhar a diversidade, apoiando organizações que abracem o tema. Isso passa pela revisão de critérios na hora de divulgar os cargos, os perfis e os requisitos. Nesse ponto pesa também um trabalho interno no qual as estruturas e a cultura organizacional sejam revisadas.

Tenha uma política inclusiva

Estudos apontam que políticas inclusivas aumentam em oito vezes as chances de ter bons resultados de negócios. A inclusão ainda faz com que a existência de conflitos seja menor, assim como apoia o engajamento e o desempenho dos funcionários.

Uma política inclusiva acontece a partir do incentivo às pessoas para que elas sejam da forma como gostariam, além de criar um ambiente psicologicamente seguro. Outra ação importante é encorajar a participação em reuniões e a expressão de opiniões e talentos.

No recrutamento, isso pode ser feito a partir de modelos específicos. Por exemplo, definindo um percentual de minorias na seleção. A ideia pode fazer diferença, já que costumam ocupar menos de 10% das vagas. Empresas como o Magazine Luíza e a Bayer chegaram a lançar processos seletivos exclusivos para pessoas pretas.

Vá além do gênero

A diversidade faz com que as pessoas tenham noções de justiça, pertencimento, respeito, confiança e igualdade. Embora a política seja importante por questões sociais, também tem efeito positivo nos resultados da empresa.

Mas o conceito não inclui apenas raça e gênero, mas diz respeito a vários outros pontos: idade, orientação sexual, classe social e por aí vai. Por exemplo: o recrutamento de profissionais PCD, exigindo uma equipe inclusiva e uma boa comunicação das qualificações.

Com o recrutamento digital e remoto, ainda é possível fazer contratações sem barreiras geográficas. Assim, as pessoas podem ser empregadas em vários estados, mesmo em lugares em que a oferta de vagas é baixa, fora de centros urbanos e capitais, por exemplo.

Planeje bem o anúncio das vagas

Também é importante evitar expressões nos anúncios que afastam certos perfis de candidatos. Por exemplo, “buscamos engenheiro”, “pós-graduado”, “comunicativo” e assim por diante, pois são termos orientados apenas aos homens.

Cuidar das palavras é uma forma de mostrar que a empresa se importa com a contemplação de diversidade. É possível neutralizar o gênero do anúncio, usando termos mais abrangentes sem especificar.

A descrição também pode demonstrar a preocupação da empresa com o assunto, contando um pouco de como é a política de inclusão. O mesmo vale para as páginas de redes sociais, divulgando o que a empresa pensa sobre o tema.

Espalhe os benefícios da diversidade

Uma das formas de trazer políticas mais diversas é espalhando a ideia e deixando todos por dentro de seus benefícios. Isso porque a inclusão faz bem para os vários setores da empresa e pode gerar até melhores resultados financeiros. As chances de crescimento também são mais altas.

Em um ambiente de trabalho em que as pessoas se sentem mais seguras, a produtividade costuma ser atingida com mais facilidade. Já em empresas pouco receptivas, as pessoas deixam uma parte da identidade do lado de fora. Por isso, há mais energia dispensada para o preenchimento dessa lacuna. O acolhimento é um caminho para as pessoas colocarem a inclusão e a diversidade no ambiente de trabalho.

Tenha conversas difíceis

Às vezes, o investimento em diversidade em processos seletivos passa por alterar estigmas excludentes na empresa, algo que as pessoas tendem a postergar pelo medo do desconforto. Por isso, algumas ações e atitudes precisam ser revistas e conversas difíceis com pessoas que discordam de você podem ser necessárias.

Aqui, vale investir na boa comunicação e na construção de pontes. Assim, a diversidade exige planejamento, trabalho duro, paciência e o uso de metas e indicadores — além da compreensão da demografia da empresa e de um olhar mais próximo para os casos de denúncia.

Essa é a razão pela qual o processo seletivo precisa estar sintonizado com todo o restante da empresa. O inverso é a inclusão “para inglês ver”. Há até um nome para isso, quando a organização vende a ideia de diversidade, mas não a põe efetivamente em prática.

Siga bons exemplos

Embora a diversidade não seja adotada mundialmente da forma como poderia, ainda existem vários bons exemplos de empresas que contam com políticas que funcionam. A Sodexo, por exemplo, dá até 25% de bônus aos executivos comprometidos com a diversidade.

A PwC tem quase metade das atividades filantrópicas ligadas a ONGs associadas à diversidade, enquanto a Mastercard aposta em uma cultura inclusiva e um board executivo diverso.

Aplicar a diversidade no recrutamento é um dos caminhos para favorecer a inovação. Isso porque os vários pontos de vista diferentes trazem soluções que não apareceriam em um ambiente excludente.

As organizações ainda passam a ter um clima interno mais harmônico e uma retenção de talentos maior, ficando com uma estrutura organizacional mais sólida. O resultado é uma empresa com mais pessoas felizes e motivadas. Muitas empresas que já se estabeleceram no mercado deixam de inovar, mantendo uma postura conservadora na condução dos negócios. Outras empresas acreditam que, por já terem dado certo sem os meios digitais, conseguirão sobreviver por mais tempo sem apostar neste meio.

No entanto, com diversas marcas facilitando o acesso aos seus produtos por plataformas digitais e aplicativos mobile, as companhias que buscam uma evolução mais efetiva devem seguir esse tipo de movimentação para não caírem no esquecimento do público.

A empresa que desenvolve aplicativos para grandes marcas, contar com um app mobile traz uma série de vantagens para aquelas que apostam nesse tipo de solução, além de melhorar a competitividade da marca.

“A principal delas é a proximidade com o consumidor, porque com um aplicativo sua marca fica constantemente dentro de um dispositivo do cliente. Em um site, por exemplo, o consumidor precisa lembrar de acessar aquela página, enquanto o app é o único artifício que pode ativar esse consumidor independente da vontade dele, pois um ícone está sempre presente ou notificações aparecem periodicamente”, explica o CEO.

Vantagens do digital para sua empresa

Ter um app próprio ainda pode aumentar o número de vendas e mostra que aquele usuário escolheu abrir uma porta de comunicação direta com a empresa.

Embora a entrada no ambiente digital pareça uma tarefa desafiadora para algumas organizações, fazer isso utilizando um aplicativo mobile é a solução que apresenta menos dificuldades para os gestores.

“Os consumidores estão sempre com um smartphone na mão e habituados a usar aplicativos durante o dia todo. A empresa já vai entrar em uma linguagem que as pessoas estão acostumadas a consumir. Acreditamos que o aplicativo é a forma mais indolor para começar um plano de posicionamento digital em empresas que ainda não deram início a esse movimento”, pontua o CEO.

Afirma que, mesmo que o relacionamento físico e tradicional ainda seja majoritário em alguns segmentos, o aplicativo se torna uma extensão dessa relação.

“Um grande exemplo são as companhias que investem no conceito. O cliente não vai deixar de visitar a loja por causa do aplicativo, mas ele vai melhorar a experiência de visita dele valendo-se da ativação de um cupom, acompanhando os pontos que ele ganha no programa de fidelidade e até tomando consciência de ofertas que, eventualmente, numa sinalização física, ele não seria impactado”, revela.

Para os gestores que querem implementar um aplicativo em suas empresas, é importante ter em mente que o desenvolvimento não acontece do dia para a noite. O CEO explica que é um processo que precisa ser muito bem planejado para evitar que o estabelecimento desperdice tempo e energia. Entre planejamento, implementação e entrega, o tempo médio para o aplicativo chega a seis meses.

De acordo com CEO, é necessário dispor de um tempo para que todos os gestores e colaboradores se adaptem a essa nova realidade. Esse período, normalmente, é de 12 a 18 meses para que a empresa internalize a utilização do aplicativo, entendendo que aquele agora é um novo canal de aquisição, comunicação e relacionamento com os seus consumidores.

“É muito importante que a companhia tenha um processo claro de transformação digital e uma cultura voltada para a tecnologia. Tudo isso vai facilitar e aumentar as possibilidades de sucesso do projeto”, finaliza.

Fonte: Tecnologia

12/7/2022



Uma pesquisa realizada pelo Datafolha apontou que as fraudes bancárias são mais comuns entre quem recebe mais do que cinco salários mínimos (R$ 6.060).

O levantamento foi feito com 1.806 pessoas em 61 municípios de São Paulo e revelou que a incidência de golpes tende a cair de acordo com a renda da pessoa.

A pesquisa constatou que, no cenário geral, 16% dos entrevistados já tiveram dinheiro desviado da conta bancária ou sofreram algum tipo de fraude. Mas, entre aqueles que recebem mais de dez salários mínimos, o número é dez pontos percentuais maior: 26%.

Já no grupo dos que recebem entre cinco e dez salários, 21% afirmam ter sido vítimas de crimes semelhantes.

Nas faixas de renda inferiores, a proporção recua. Das pessoas que ganham entre dois e cinco salários, por exemplo, 17% passaram por alguma fraude bancária. Entre os entrevistados que recebem menos de dois salários, 14% foram vítimas.

A pesquisa foi feita entre os dias 28 e 30 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Recuperação do dinheiro roubado

A pesquisa também mostrou que, mesmo com um aumento nos casos de crimes cibernéticos e da maior sofisticação dos bandidos, a maioria das pessoas que foram vítimas de golpes envolvendo a conta bancária recuperaram o dinheiro perdido.

Daqueles que já tiveram algum valor desviado, 57% conseguiram ter a quantia de volta.

Fonte: Tecnologia

12/7/2022



O Ministério da Saúde anunciou, no fim de maio, o fim da emergência sanitária no país. Contudo, com o aumento no número de casos de Covid-19, estão surgindo dúvidas de como os trabalhadores e empregadores devem agir.

Com o fim das restrições, não existe uma quantidade exata de dias que o funcionário deve ficar afastado do trabalho caso pegue a doença. Por isso, é comum que as empresas adotem medidas distintas.

"Com a queda da Emergência de Saúde Pública, as regras que existiam deixam de prevalecer. Uma dessas medidas era a obrigação de afastar o empregado com Covid ou suspeito por 10 dias. Hoje, não existe mais a obrigação de seguir essa quantidade de dias", afirma o advogado trabalhista do escritório Demarest Advogados, Celso Baez do Carmo.

O especialista afirma que já viu casos de afastamento de sete, dez e até 14 dias. "Depende do perfil da empresa e da orientação do setor de medicina do trabalho da companhia", explica Celso. Também não é mais obrigatório afastar os trabalhadores que estão com sintomas gripais — apesar de ser recomendado pelos especialistas.

Atestado de afastamento

Um teste positivo já é suficiente para garantir que o funcionário não vá ao trabalho presencialmente, mas o mais recomendado pelos especialistas é que a pessoa procure um atendimento médico para saber a quantidade exata de dias em que deve ficar afastada.

Para a advogada especialista em direito do trabalho do escritório Peluso, Stupp e Guaritá Advogados, Paola Gabriela de Carvalho Tosta, o melhor cenário é que o profissional vá até um médico para avaliar o quadro de saúde e saber exatamente a quantidade de dias que deve ficar afastado ou se é possível continuar trabalhando de casa.

"Com o atestado, o profissional tem a segurança de ficar afastado pelo tempo necessário para se curar da doença", afirma Paola. Também existe a possibilidade de o profissional ser avaliado por um médico da empresa, que poderá atestar se precisa de afastamento ou se pode trabalhar de casa.

Home office

Outro ponto polêmico é o trabalho home office enquanto o funcionário estiver infectado.

O diretor jurídico da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Brasil), Wolnei Ferreira, diz que essa prática tem sido comum entre as empresas e que é essencial que elas ofereçam as condições necessárias para que o funcionário exerça suas atividades.

"O suporte da empresa é exigido quando o empregado for solicitado a se manter em home office, permitindo que ele tenha totais condições tecnológicas e de infraestrutura para sua atividade", afirma o especialista.

Afastamento

O afastamento só é autorizado com a apresentação de um teste feito em farmácia ou em hospital, que tenha o nome do funcionário.

O autoteste também não vale para determinar se a pessoa pode ou não voltar ao trabalho.

Se a empresa aceitar o autoteste para detecção ou não da doença, ela está confiando na boa-fé do funcionário.

Fonte: Trabalhista

12/7/2022



A Comissão de Assuntos Econômicos aprovou um projeto de lei (PL 709/2022) que isenta do Imposto de Renda da Pessoa Física os ganhos com aluguéis de imóveis residenciais. A proposta, do senador, segue para a Câmara dos Deputados, se não houver recurso para votação em Plenário.

O texto foi relatado na CAE pelo senador. O projeto também permite a dedução no IRPF dos valores pagos por aluguel residencial e dobra o valor da multa para o contribuinte que omite ou falseia o recebimento de aluguéis: ela passaria a 150% do imposto devido.

O benefício terá validade até 2027. A matéria não permite a dedução de gastos acessórios, como as taxas de condomínio, o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e outros tributos relativos ao imóvel.

O projeto alcança aspectos sociais relevantes. “O primeiro é relativo ao direito de moradia, previsto como direito fundamental do cidadão no texto constitucional. Em parcela relevante das famílias, a moradia é alcançada por meio do aluguel, o que representa forte encargo no orçamento familiar”.


A Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que a despesa das famílias com habitação é a maior do orçamento, alcançando 36,6%. Proporcionalmente, o gasto com habitação é mais alto para as pessoas mais pobres, de 39,2% da despesa total. Atualmente, essas despesas não são dedutíveis.

A matéria pretende estimular a regularização fiscal das declarações com renda de locação de imóveis residenciais. Para o autor, a medida vai aumentar a arrecadação porque “cria incentivos econômicos para que locadores e locatários declarem formalmente os aluguéis e pune com maior rigor aqueles que deixarem de fazê-lo”.

Para o senador o projeto promove “um benefício muito grande”.

— Não são pessoas jurídicas que tenham vários imóveis alugados, mas um único imóvel alugado. É justo porque em muitos casos existe inadimplência e desvalorização do imóvel. Muitas vezes, quando o inquilino sai, deixa o imóvel completamente quebrado e quem recebe o aluguel hão tem sequer condição de recuperar o imóvel — afirmou.

Fonte: Agência Senado

4/7/2022



Até o final de agosto, trabalhadores com conta no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) deverão receber uma parcela dos lucros obtidos em 2021.

Neste ano, o valor que será distribuído ainda não foi definido. No ano passado, o valor aprovado de repasse foi de mais de R$ 8,12 bilhões aos trabalhadores.

A quantia a ser repassada em 2022 vai ser definida pelo Conselho Curador do FGTS. Mas, antes disso, é preciso que sejam aprovadas as demonstrações financeiras consolidadas do fundo em 2021.

Segundo nota do Ministério do Trabalho e Previdência, está prevista uma reunião extraordinária para este mês de julho para discutir sobre as Demonstrações Financeiras de 2021, e outra em agosto para definir a Distribuição de Resultados.

A distribuição do lucro deve ocorrer até 31 de agosto, de acordo com a lei. O pagamento é feito "mediante crédito nas contas do FGTS que tinham saldo 31 de dezembro de 2021.

A rentabilidade do FGTS é fixa, de 3% ao ano, porém, desde 2017 os trabalhadores recebem parte dos lucros do Fundo de Garantia, que resultam dos juros cobrados de empréstimos a projetos de infraestrutura, saneamento e crédito da casa própria.

A distribuição melhora o rendimento dos recursos depositados no fundo.

Vale destacar que o recebimento de parte do lucro do FGTS pelos trabalhadores não muda as regras para saque dos valores. As retiradas só podem ser feitas nas condições fixadas em lei, como demissão, aposentadoria, saque aniversário, compra da casa própria, entre outras modalidades de saque.

Quanto cada trabalhador irá receber dos lucros do FGTS?

O repasse será distribuído de forma proporcional ao saldo das contas vinculadas no dia 31 de dezembro de 2021. Quanto maior o saldo, maior o lucro recebido.

No ano passado, por exemplo, o índice aplicado sobre o saldo das contas em 31 de dezembro de 2020 foi de "0,01863517" ou de 1,86%.

É possível consultar o saldo do FGTS e o valor do crédito no extrato de sua conta vinculada por meio do aplicativo FGTS, no site da CAIXA (fgts. caixa.gov.br) e no Internet Banking CAIXA, para os clientes do banco.

A Caixa disponibiliza ainda os seguintes telefones de contato: 3004-1104 (capitais e regiões metropolitanas) ou 0800-726-0104 (demais regiões).

Fonte: Trabalhista

4/7/2022



A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) prorrogou o prazo de adesão à transação Excepcional, Extraordinária e de Pequeno Valor.

O prazo tinha terminado na última quarta-feira (30), mas foi prorrogado até 31 de outubro.

Por meio do Portal Regularize, os contribuintes podem negociar seus débitos com condições diferenciadas, com descontos, entrada facilitada e prazo ampliado para pagamento.

Alteração nos acordos de transação

A Lei nº 14.375, de 21 de junho de 2022 também trouxe alterações que impactam as transações Excepcional, Excepcional Rural e Extraordinária.

Agora, os benefícios para pessoa jurídica foram ampliados: o desconto pode chegar a até 65% de desconto sobre os acréscimos legais e o prazo em até 120 prestações — antes o limite era 50% de desconto e o prazo em até 84 meses.

As pessoas jurídicas classificadas como Microempresa, Empresa de Pequeno Porte, as Santas Casas, sociedades cooperativas, organizações da sociedade civil e Instituições de Ensino continuam a ter descontos de até 70% e prazo de até 145 meses.

Desistência de negociações anteriores

As empresas interessadas que negociaram na condição anterior poderão desistir da negociação em curso e fazer uma nova adesão; ou através da repactuação do acordo, novas inscrições poderão ser negociadas com os novos limites de prazo e desconto — desde que elas se enquadrem nos requisitos da modalidade.

O prazo para desistência de uma negociação para aderir a outra é até 30 de setembro. Ao desistir de uma negociação, além de perder eventuais benefícios, não é possível voltar atrás. Por isso, é importante conferir as condições para adesão e também comparar os benefícios.

Negociações

Vale destacar que as negociações abrangem os débitos inscritos até 30 de junho de 2022.

Há duas negociações, no entanto, que possuem regra diferenciada: a Transação de Pequeno Valor exige que a inscrição tenha um ano na data da adesão, e a Transação de Pequeno Valor do Simples Nacional contempla apenas débitos inscritos até 31 de dezembro de 2021.

Fonte: Tributário

4/7/2022



Muitas empresas que já se estabeleceram no mercado deixam de inovar, mantendo uma postura conservadora na condução dos negócios. Outras empresas acreditam que, por já terem dado certo sem os meios digitais, conseguirão sobreviver por mais tempo sem apostar neste meio.

No entanto, com diversas marcas facilitando o acesso aos seus produtos por plataformas digitais e aplicativos mobile, as companhias que buscam uma evolução mais efetiva devem seguir esse tipo de movimentação para não caírem no esquecimento do público.

Para o CEO da Alphacode, empresa que desenvolve aplicativos para grandes marcas, contar com um app mobile traz uma série de vantagens para aquelas que apostam nesse tipo de solução, além de melhorar a competitividade da marca.

“A principal delas é a proximidade com o consumidor, porque com um aplicativo sua marca fica constantemente dentro de um dispositivo do cliente. Em um site, por exemplo, o consumidor precisa lembrar de acessar aquela página, enquanto o app é o único artifício que pode ativar esse consumidor independente da vontade dele, pois um ícone está sempre presente ou notificações aparecem periodicamente”, explica o CEO.

Vantagens do digital para sua empresa

Ter um app próprio ainda pode aumentar o número de vendas e mostra que aquele usuário escolheu abrir uma porta de comunicação direta com a empresa.

Embora a entrada no ambiente digital pareça uma tarefa desafiadora para algumas organizações, fazer isso utilizando um aplicativo mobile é a solução que apresenta menos dificuldades para os gestores.

“Os consumidores estão sempre com um smartphone na mão e habituados a usar aplicativos durante o dia todo. A empresa já vai entrar em uma linguagem que as pessoas estão acostumadas a consumir. Acreditamos que o aplicativo é a forma mais indolor para começar um plano de posicionamento digital em empresas que ainda não deram início a esse movimento”, pontua o CEO.

Afirma que, mesmo que o relacionamento físico e tradicional ainda seja majoritário em alguns segmentos, o aplicativo se torna uma extensão dessa relação.

“Um grande exemplo são as companhias que investem no conceito de omnichannel. O cliente não vai deixar de visitar a loja por causa do aplicativo, mas ele vai melhorar a experiência de visita dele valendo-se da ativação de um cupom, acompanhando os pontos que ele ganha no programa de fidelidade e até tomando consciência de ofertas que, eventualmente, numa sinalização física, ele não seria impactado”, revela.

Para os gestores que querem implementar um aplicativo em suas empresas, é importante ter em mente que o desenvolvimento não acontece do dia para a noite. O CEO explica que é um processo que precisa ser muito bem planejado para evitar que o estabelecimento desperdice tempo e energia. Entre planejamento, implementação e entrega, o tempo médio para o aplicativo chega a seis meses.

De acordo com CEO, é necessário dispor de um tempo para que todos os gestores e colaboradores se adaptem a essa nova realidade. Esse período, normalmente, é de 12 a 18 meses para que a empresa internalize a utilização do aplicativo, entendendo que aquele agora é um novo canal de aquisição, comunicação e relacionamento com os seus consumidores.

“É muito importante que a companhia tenha um processo claro de transformação digital e uma cultura voltada para a tecnologia. Tudo isso vai facilitar e aumentar as possibilidades de sucesso do projeto”, finaliza.

Fonte: Tecnologia

4/7/2022



Como evitar golpes ao usar o Cartão por aproximação? Os cartões que permitem o pagamento por aproximação têm se tornado cada vez mais populares no Brasil. Porém a tecnologia abriu uma nova gama de golpes, e o usuário precisa ficar atento para não perder dinheiro. Entre as dicas está a ter atenção onde deixa o cartão e habilitar alerta no celular. Há capinhas no mercado que prometem bloquear transações.

Segundo a Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços), de cada quatro transações presenciais com cartões de crédito, uma é feita por aproximação. A previsão é que a modalidade chegue a representar metade das transações no país até o fim de 2022.

Os chamados cartões contactless são práticos porque permitem que compras de até R$ 200 sejam efetuadas apenas com a aproximação do cartão à máquina, sem a necessidade de digitar senha.

Segundo especialistas e órgãos de defesa do consumidor, há inúmeros relatos de golpes e fraudes envolvendo essa tecnologia. Em um deles, os criminosos passam uma máquina de pagamento perto dos bolsos, do casaco ou da bolsa de uma vítima distraída, na tentativa efetuar uma transação sem que a pessoa se dê conta.

O Procon-SP aconselha que os consumidores não deixem cartões que tenham essa função ativada guardados em locais que possam ser acessados sem que o dono perceba.

Também é possível utilizar capas protetoras específicas. Feitas de materiais como fibra de carbono, alumínio e plástico, segundo os fabricantes, elas podem ser encontradas na internet por valores que vão de R$ 10 a R$ 20 e prometem bloquear o sinal, impedindo que o cartão se comunique com a máquina. Assim, o pagamento só pode ser feito se o dono tirar a capinha protetora.

A advogada e pesquisadora do Centro de Tecnologia e Sociedade da FGV Direito Rio, também sugere algumas atitudes que podem ajudar o consumidor a usar o cartão com a função de pagamento por aproximação de forma mais segura.

“Primeiro é importante que as pessoas verifiquem com seus bancos se seus cartões possuem a função e se ela está habilitada. Também é interessante que o consumidor deixe seu celular habilitado para receber notificações de transações feitas com o cartão. Assim, se algo acontecer, ele logo saberá”, diz.

Outra sugestão da advogada é que, sempre que possível, a pessoa verifique seu extrato e que, quando realizar compras com a função, fique bem atenta ao valor digitado na máquina pelo vendedor.

Para os consumidores que já caíram em algum tipo de golpe ou tiveram seu cartão roubado, é necessário entrar em contato com o banco o mais rápido possível.

“Entre em contato com o banco e relate o que aconteceu. A instituição terá que abrir um processo de contestação de compra para investigar se houve fraude”, afirma.

“Segundo o Código de Defesa do Consumidor, a instituição terá que restituir o valor. Se ela não o fizer, a pessoa pode buscar pela ajuda de órgãos como o Procon ou até recorrer à justiça”, conclui.

Habilitar e Desabilitar

Segundo dados do Procon-SP, o número de reclamações ligadas a problemas com cartões contactless cresceu nos últimos meses. Em novembro e dezembro de 2021 o órgão registrou, respectivamente, 41 e 39 queixas. Em janeiro e fevereiro de 2022, as reclamações subiram para 45 e 53.

Entre as principais situações relatadas nessas reclamações estão os casos em que a função foi habilitada sem que o cliente tenha solicitado. E aí é que mora o perigo, dizem especialistas.

Segundo eles, em algumas situações, o cidadão só descobre que seu cartão tem a função de aproximação após se tornar vítima de um golpe ou ter o item roubado e utilizado sem senha.

“Os bancos só devem habilitar a função com autorização do consumidor, assim como o limite a ser utilizado deve ser informado”, afirma o Procon-SP.

A Abecs explica ainda que a função pode ser desabilitada a qualquer momento.

Fonte: Tecnologia