21/2/2022



O acesso à internet é um recurso básico para desenvolvimento da cidadania, e o risco de vazamento de dados pessoais inibe esse privilégio, passível de punição de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados, ou LGPD (lei 14.058/20) e que agora virou um direito constitucional.

O uso indevido de informações como CPF, CNPJ, registro de automóveis, endereço e renda, por exemplo, pode vulnerabilizar e expor pessoas a fraudes e outros ataques cibernéticos, por isso conhecer os direitos individuais pode auxiliar a população a lidar com situações criminosas.

A coordenadora do curso de Direito da Faculdade Anhanguera, professora, explica que a privacidade, dentro ou fora do ambiente online, é garantida pela Constituição Brasileira. “O artigo 5º assegura a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas. O indivíduo pode ser indenizado por dano material ou moral no caso de violação”, afirma a docente.

Para elucidar a situação, a especialista elenca cuidados que podem proteger dados pessoais e prevenir vazamentos.

Senhas fortes e desenvolvidas

O primeiro passo para proteger suas informações no ambiente virtual e reduzir os riscos de invasão é criar uma senha forte. “Embora seja menosprezada por muitos, uma combinação complexa faz toda diferença. É interessante escolher mais de 7 caracteres e jamais acrescentar o nome do usuário, datas de nascimento nem o número telefônico”, afirma a coordenadora.

Aposte no antivírus

Acionar o antivírus em equipamentos eletrônicos impede que programas maliciosos consigam atuar na corrupção de aparelhos e no roubo de dados do internauta. “É imprescindível manter o software sempre atualizado para que criminosos não encontrem brechas para acessar o sistema”, ressalta Ana Paula.

Cuidado com links recebidos

“É preciso avaliar todas as interfaces do ambiente virtual antes de clicar em links recebidos”, alerta. De acordo com a docente, é necessário analisar o conteúdo de mensagens e assuntos nos e-mails, verificar se há erros gramaticais, ter atenção ao nome dos remetentes e tomar cuidado para não ser fisgado por armadilhas.

Atenção a redes públicas

Cibercriminosos têm facilidade para se hospedar em redes de wi-fi públicas e conseguem coletar senhas e até dados bancários dessa forma. “Mesmo em estabelecimentos confiáveis, o ideal é evitar ao máximo esses acessos e optar por uma VPN privada para mais segurança”, recomenda.

Conte com ajuda profissional

Vazamentos de dados são sérios, a coleta arbitrária de informações não é permitida por lei e, caso aconteça, é importante apurar o que foi vazado para entender a dimensão da situação. “É necessário registrar um Boletim de Ocorrência e entrar em contato com algum advogado de confiança. Os direitos online, especificamente, estão descritos tanto na LGPD quanto no Marco Civil da Internet, que estabelece os direitos, deveres, princípios e garantias no uso do espaço virtual no Brasil e determina quais são as diretrizes de atuação legal no meio digital”, finaliza a coordenadora.

Fonte: Tecnologia

14/2/2022



O empreendedorismo segue ganhando força e espaço no Brasil e os dados do Ministério da Economia provam isso: em 2021 o país atingiu número recorde de abertura de empresas em apenas doze meses, com quase quatro milhões de novos negócios no período.

A pesquisa divulgada no Boletim do Mapa das Empresas do ministério mostra um crescimento de quase 20% em relação a 2020, uma evolução considerável do segmento.

O marco histórico reflete positivamente sobre medidas que foram tomadas pelos governos e juntas comerciais, mostrando que as reduções de burocracia, facilidade na abertura e digitalização de processos ajudaram nesse recorde.

O Secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do ministério, avalia a situação: “O reflexo desse trabalho é um ambiente de negócios mais dinâmico, simplificado e promissor para o empresário brasileiro ter sucesso em seu empreendimento”.

Hoje em dia, na maioria dos estados, o registro de uma nova empresa leva menos de dois dias para ser concluído, incentivando e facilitando o procedimento.

Todas as regiões tiveram aumento significativo na abertura dos negócios em 2021, dando destaque para a região Norte, com o Amapá, que sozinho registrou alta de 40%, com 8.851 novos empreendimentos.

Entre negócios abertos e fechados em 2021, o saldo ainda foi positivo, com 2,6 milhões de novas empresas, encerrando o ano com mais de 18,9 milhões de empresas ativas.

Fonte: Empresarial

14/2/2022



O setor de serviços teve um bom ano em 2021 e conseguiu registrar aumento de 10,9%, após um grande prejuízo em 2020, no primeiro ano da pandemia, quando houve queda de 7,8%.

Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou nesta quinta-feira (10) os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), revelando ainda que a taxa do ano passado foi a maior para um fechamento anual desde o início da série histórica em 2012.

Em dezembro ainda o setor teve expansão de 1,4% em relação a novembro e com esse desempenho, o setor de serviços ampliou o distanciamento com relação ao nível pré-pandemia e ficou 6,6% acima do registrado em fevereiro de 2020. Além disso, atingiu o maior patamar desde agosto de 2015. No entanto, ainda se encontra 5,6% abaixo do recorde alcançado em novembro de 2014.

Melhoras consecutivas do setor

Na comparação com dezembro de 2020, o setor apresentou a décima taxa positiva consecutiva, com 10,4%. O acumulado nos últimos 12 meses é de 9,5% até novembro e de 10,9% até dezembro, o que significa que manteve a trajetória ascendente desde fevereiro de 2021, quando registrou queda de 8,6%.

Entre 2012 e 2019 o setor de serviços acumulou uma variação positiva de 0,1%. No biênio 2020-2021 cresceu 2,2%, e boa parte do crescimento acumulado de 2,3% dos últimos 10 anos se deve ao desempenho mais dinâmico de alguns segmentos de serviços em 2021.

“Nos primeiros meses de 2020, o setor de serviços foi duramente afetado em função da necessidade de isolamento social e do fechamento dos estabelecimentos que prestavam serviços de caráter presencial. Por outro lado, a pandemia trouxe oportunidades de negócios para serviços voltados às empresas como os de tecnologia da informação, transporte de cargas, armazenagem, logística de transporte e serviços financeiros auxiliares, que tiveram ganhos mais expressivos e compensaram as perdas dos serviços de caráter presencial”, disse o gerente da pesquisa.

Chamou atenção ainda para a alta em todas as atividades no fechamento do ano. “É a segunda vez na série que todas as atividades crescem simultaneamente. Dos dez anos da série, o setor fechou positivo em cinco (2012, 2013, 2014, 2019 e 2021), e, desses cinco, apenas em 2012 e 2021 houve crescimento em todas as atividades”, disse.

Os destaques para o resultado de 2021 foram transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, com avanço de 15,1%; e de informação e comunicação, que cresceram 9,4%. As duas atividades superaram as quedas de 7,6% e 1,6%, respectivamente, em 2020.

Também tiveram crescimento as atividades de serviços profissionais, administrativos e complementares (7,3%); serviços prestados às famílias (18,2%); e outros serviços (5,0%). A pesquisa mostrou que em serviços profissionais, administrativos e complementares e em serviços prestados às famílias, as altas de 2021 não foram suficientes para compensar as quedas de 2020, respectivamente, de 11,4% e de 35,6%. Movimento diferente teve a atividade de outros serviços, que avança desde 2018, tendo crescido 6,8% em 2020.

Recuperação

Desde junho de 2020, quando começou a recuperação do setor, houve 15 taxas positivas e quatro negativas nos meses de dezembro de 2020, março, setembro e outubro de 2021. “Isso confirma um contexto de crescimento para o setor”, disse.

Em dezembro, quatro das cinco atividades investigadas cresceram e o maior impacto foi o setor de transportes, que subiu 1,8%. Esse é o segundo resultado positivo consecutivo e com ganho acumulado de 4%. Embora esteja 9,8% acima do patamar pré-pandemia, o setor ainda ficou 5,2% abaixo do seu ponto mais alto da série, em fevereiro de 2014.

Fonte: Empresarial

14/2/2022



Você já ouviu falar em Holding Patrimonial? Com a finalidade de proteger patrimônios, esse mecanismo garante benefícios fiscais, financeiros e sucessórios. Para te ajudar a conhecer melhor o assunto, citaremos agora as principais características e vantagens de uma holding patrimonial.

O que é Holding Patrimonial?

Holding é um termo em inglês, relacionado à conservação e proteção de algo. Dessa forma, uma holding patrimonial é uma empresa criada com a finalidade de proteger o patrimônio de uma família, facilitando a administração de seus bens. Uma holding funciona integralizando os bens de um investidor ao capital social. Assim que concebida, a posse do patrimônio é transferida da pessoa física do investidor para a pessoa jurídica do holding. É uma forma de facilitar a gestão dos bens da família e garantir benefícios fiscais, tributários, econômicos e sucessórios, mantendo o patrimônio familiar em nome dos herdeiros.

A holding patrimonial é, ainda, uma forma de garantir segurança jurídica ao patriarca. Nesses casos, o possuidor dos bens transfere aos herdeiros as quotas-partes da holding mediante as cláusulas de usufruto vitalício, impenhorabilidade, incomunicabilidade, inalienabilidade e reversão. Dessa forma, o patriarca continua a usufruir do patrimônio, impede que os herdeiros possam vendê-los ou usá-los como garantia de dívidas e assegura o retorno das quotas doadas em casos de falecimento de donatários.

Benefícios de uma Holding Patrimonial

A criação de uma holding patrimonial gera benefícios impossíveis de serem alcançados quando o patrimônio está em nome de uma pessoa física. Dentre as principais vantagens desse mecanismo, temos:

1. Vantagens tributárias


Atualmente, espera-se que o Governo Federal aumente a tributação sobre patrimônio e grandes fortunas. Com a criação da holding patrimonial, é possível eliminar grande parte da carga tributária que incide sobre os processos de inventário e partilha, como, por exemplo, o Imposto Estadual de Transmissão Causa Mortis (ITCMD). De acordo com a relevância da receita a ser recebida pela holding, é possível conseguir a isenção de Impostos sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). Além disso, a formação dessa empresa anula cobranças de ITCMD que, futuramente, incidiriam sobre os bens a serem partilhados, uma vez que tais bens já estão sob posse da holding e não de herdeiros.

2. Redução de conflitos


No recebimento de grandes heranças, é comum surgir conflitos de âmbito familiar entre os herdeiros, quase sempre relacionados com questões financeiras. A formação de uma holding patrimonial reduz esses conflitos e evita que eles interfiram nas questões patrimoniais. Em casos como esse, as pessoas físicas não têm poder de definir as diretrizes a serem seguidas, mas sim a própria holding, por meio do voto de seus controladores e de seus administradores, de acordo com o contrato social da empresa previamente definido. Isso significa que as decisões passam a ser tomadas a partir das regras de direito societário e não dos direitos de família.

3. Distribuição dos lucros


Em uma holding patrimonial, todos os herdeiros ocupam a posição de sócios. Mas nem sempre todos eles possuem função na empresa. Por isso, é possível que a distribuição seja igual para todos os herdeiros, que ocorra de acordo com o papel que cada um exerce na organização, ou ainda, de acordo com a vontade do patriarca.

4. Proteção contra terceiros


Com a formação de uma holding patrimonial, todos os bens herdados passam a pertencer a ela. Dessa forma, o patrimônio fica protegido contra possíveis processos jurídicos ou cobranças que possam atingir pessoas físicas.

5. Proteção contra relacionamentos malsucedidos


Uma holding patrimonial protege os bens familiares de possíveis conflitos provenientes de separações e divórcios. Com a integralização do patrimônio da pessoa física ao capital social, é permitido que o sócio administrador da empresa disponha desses bens sem a anuência do cônjuge, independentemente do regime de casamento.

Fonte: Empresarial

14/2/2022



Está se aproximando o período da entrega do Imposto de Renda Pessoa Física 2022, referente ao ano de 2021. O prazo exato ainda não foi divulgado pela Receita Federal, mas deve seguir o padrão dos anos anteriores, indo de março a abril.

Quem precisa cumprir essa obrigação anual com o Fisco, deve começar a se preparar reunindo documentos necessários. Assim, ao perceber que está faltando algum, é possivel ir atrás sem perder o prazo da Receita.

A antecipação desse processo pode garantir a melhor restituição ou menor pagamento e minimizando os riscos de malha fina. Além disso, quem entrega nos primeiros dias do prazo tem mais chances de entrar nos primeiros lotes de restituição.

Renda

Informes de rendimentos de instituições financeiras, inclusive corretora de valores;

Informes de rendimentos de salários, pró labore, distribuição de lucros, aposentadoria, pensões, etc.;

Informes de rendimentos de aluguéis de bens móveis e imóveis recebidos de jurídicas etc.;

Informações e documentos de outras rendas percebidas no exercício de 2021, tais como doações, heranças, dentre outras;

Livro Caixa e DARFs de Carnê-Leão;

Informes de rendimentos de participações de programas fiscais (Nota Fiscal Paulista, Nota Fiscal Paulistana, dentre outros).

Bens e direitos

Documentos que comprovem a compra e venda de bens e direitos ocorridas em 2021;
cópia da matrícula do imóvel e/ou escritura de compra e venda;

boleto do IPTU;

documentos que comprovem a posição acionária de cada empresa, se houver.

Dívidas e ônus

Informações e documentos de dívida e ônus contraídos e/ou pagos em 2021.

Rendas variáveis

Controle de compra e venda de ações, inclusive com a apuração mensal de imposto (indispensável para o cálculo do Imposto de Renda sobre Renda Variável);

DARFs de Renda Variável;

Informes de rendimento auferido em renda variável.

Pagamentos e deduções efetuadas

Recibos de pagamentos de plano de saúde (com CNPJ da empresa emissora);

Despesas médicas e odontológicas em geral (com CNPJ da empresa emissora);

Comprovantes de despesas com educação (com CNPJ da empresa emissora, com a indicação do aluno);

Comprovante de pagamento de previdência social e privada (com CNPJ da empresa emissora);

Recibos de doações efetuadas;

Recibos de empregada doméstica (apenas uma), contendo número NIT;

Recibos de pagamentos efetuados a prestadores de serviços.

Informações gerais

Nome, CPF, grau de parentesco e data de nascimento dos dependentes;
Endereços atualizados;

Cópia completa da última Declaração de Imposto de Renda Pessoas Física entregue;

Dados da conta para restituição ou débitos das cotas de imposto apurado, caso haja;

Atividade profissional exercida atualmente.

Informações complementares

Além disso, existe a necessidade de o contribuinte incluir informações complementares sobre alguns tipos de bens, tais como imóveis, veículos, aeronaves e embarcações. Além de conta corrente e aplicações financeiras. Veja quais são essas informações:

Imóveis: data de aquisição, área do imóvel, Inscrição municipal (IPTU), registro de inscrição no órgão público e registro no cartório de Imóveis;

Veículo, aeronaves e embarcações: número do Renavam e/ou registro no correspondente órgão fiscalizador;

Contas correntes e aplicações financeiras: CNPJ da instituição financeira.

Fonte: Tributário

7/2/2022



Os donos de negócio tiveram sucesso no último ano e estão otimistas para 2022. É o que indica o Termômetro Conta Azul, pesquisa realizada pela empresa agora no início de janeiro com mais de 500 empreendedores.

O levantamento aponta que a maior parte das empresas têm planos de contratar mais funcionários nos próximos meses. os dados foram levantados junto a clientes do ERP financeiro em nuvem da empresa.

Entre aqueles que responderam a pesquisa, a maioria é de empreendedores que atuam no setor de serviços (65%), seguido do setor de comércio e da indústria.

Quando questionados sobre qual o maior desafio como dono de negócio nos dias atuais, responderam que aumentar as vendas e a gestão financeira são as maiores dificuldades atualmente.

Porém, contrariando todas as expectativas, 44,2% dos empreendedores responderam que tiveram ganhos econômicos durante a pandemia da Covid-19.

De acordo com os empresários que consideraram ter impactos econômicos positivos durante esse período, os principais motivos estão relacionados ao aumento no faturamento por disponibilizar serviços e/ou produtos essenciais (48,6%), e a aceleração no processo de comercialização dos serviços e/ou produtos de forma digital (33%).

Mesmo com a situação da pandemia ainda delicada, 84,8% dos respondentes acreditam ter tido sucesso no ano de 2021.

O cenário otimista dos empreendedores que foram consultados pela pesquisa aparece também quando são questionados sobre demissões. Segundo os donos de negócio consultados pelo Termômetro Conta Azul, nos últimos três meses, mais de 61% não precisaram fazer demissões.

Quando questionados se pretendem fazer demissões neste início de ano, 83% respondeu que não.

Segundo dados econômicos divulgados pelo Banco Central, a expectativa de crescimento do PIB brasileiro para o ano de 2022 é de 0,36%. Essa é a
pior estimativa de toda a série histórica do boletim do Banco Central, que, desde 2002, compila semanalmente as previsões de dados feitas por analistas do setor financeiro.

Em entrevista ao Termômetro, a economista e professora universitária, analisou esse número e disse que a previsão de crescimento do PIB reflete no planejamento de investimentos tanto público quanto privado, quando se fala em curto prazo. “No longo prazo, quando tivermos uma retomada da demanda e da oferta, quem tiver aproveitado para fazer seus ajustes neste momento, sairá na frente da concorrência”, afirmou.

Fonte: Empresarial

7/2/2022



O Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) prorrogou para 31 de março o prazo para regularização dos débitos dos empresários optantes pelo Simples Nacional, decisão que beneficiou 75% das empresas que pediram adesão neste ano.

Segundo informações disponibilizadas pela Receita Federal, foram realizados 599.876 pedidos de inclusão pelo regime de tributação, sendo que 46.311 são novas empresas e 553.565 são empresas em atividade.

Das solicitações de negócios já em atividade, 414.232 (75%) estão com pendências, podendo aproveitar a prorrogação do prazo para fazer sua regularização.

A Receita Federal ainda explicou que no total acumulado, já são mais de 1,8 milhão de empresas inscritas na dívida ativa da União por débitos pendentes do Simples Nacional.

De acordo com a pesquisa de Impacto do Coronavírus nos Pequenos Negócios, realizada pelo Sebrae em parceria com a FGV, 66% das empresas estão endividadas, sendo que 28% encontram-se inadimplentes, o que prejudica a recuperação desses negócios.

O prazo foi ampliado na última reunião do CGSN, no final de janeiro, e esta alteração permitirá que o Congresso possa realizar sessões para modificar e até derrubar o veto presidencial ao PLP 46/2021, que propõe o Programa de Reescalonamento do Pagamento de Débitos no âmbito do Simples Nacional (RELP).

Fonte: Empresarial

7/2/2022



A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) alcançou um novo patamar em janeiro de 2022, registrando a maior pontuação desde maio de 2020, marcando 76,2 pontos, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O indicador teve alta de 1,1% em relação ao mês anterior e de 3,6% frente a janeiro de 2021.

Dos sete tópicos usados para cálculo do indicador, o de emprego atual foi o que registrou aumento mais expressivo, de 2,6% em janeiro ante dezembro, para 97 pontos.

Além dele, mais quatro mostraram saldo positivo, em janeiro ante dezembro. É o caso da perspectiva profissional (1,6%); renda atual (0,5%); nível de consumo atual (0,8%) e perspectiva de consumo (2,5%).

Na comparação com janeiro de 2021, a alta nesse tópico foi de 9,2%. Ao analisar esses resultados, a CNC afirmou que "eles representam a evolução do mercado de trabalho, com o maior percentual desde maio de 2020 de famílias que se sentem mais seguras com seu emprego".

Melhora impacta no mercado de trabalho

Para a Gerente de operações e RH, que viabiliza a contratação de trabalhadores para o varejo desde 2019, o cenário obteve uma melhora por causa das novas modalidades de trabalho, que expressaram um aumento significativo de contratações no último ano e devem ser aproveitadas por quem está atrás de novas oportunidades.

“Temos visto um interesse maior das empresas em trabalhadores temporários e intermitentes, que foi ocasionado principalmente pela pandemia, com o objetivo de diminuir o trabalho informal. No final de 2020 tivemos em torno de 2.800 atendimentos consolidados de intermitentes no varejo alimentar, de moda e na área de logística, já no final de 2021 tivemos cerca de 19.000”, finaliza.

A CNC apontou ainda que os dados indicam que, apesar das incertezas para este ano, os consumidores estão confiantes em um crescimento econômico. O diretor da Allis Comunicação, acredita que o aumento da intenção de consumo e da positividade frente ao cenário econômico devem ser aproveitados para impulsionar o comércio, trazendo mais atenção para as vendas, principalmente com a proximidade do Carnaval.

"Agora é o momento de focar no ponto de venda (PDV) para atrair visitas e ganhar a confiança do consumidor, atingindo sucesso na venda de produtos no varejo. A comunicação dentro da loja e na gôndola são importantes porque as pesquisas mostram que a decisão final do cliente está 70% das vezes no ato da compra", afirma. As marcas que conseguem ter uma comunicação consistente dentro e fora da loja estão mais presentes nas cestas de compras.

Por isso, separa os pontos principais para aproveitar o aumento no índice de consumo e realizar mais vendas: "É preciso saber qual comunicação funciona com seu tipo de loja, voltar ações do marketing para o PDV e pensar na comunicação educativa dos produtos. É a partir desses três pilares que a loja consegue transmitir os insights necessários para a evolução da relação do shopper com a marca e aproveitar a alta no consumo da população", explica.

Fonte: Trabalhista

7/2/2022



O Projeto de Lei 3443/21 da Câmara dos Deputados pretende facilitar as doações mensais de pessoas físicas para fundos especiais dos direitos da criança e do adolescente (FDCAs).

A ideia é que o contribuinte possa, mensalmente, destinar parte do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) para o fundo – nacional, distrital, estadual ou municipal – escolhido por ele.

O repasse, segundo o texto, será realizado pelo empregador após o recolhimento mensal do tributo.

Doações para fundos da criança e do adolescente

Atualmente, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que é alterado pela proposta, já permite ao contribuinte deduzir integralmente do imposto de renda valores doados a esses fundos. Pessoas físicas podem deduzir até o limite de 6% do valor devido; empresas, até 1%.

A lei, no entanto, não prevê a possibilidade de dedução das doações na apuração da base de cálculo mensal do IRRF, havendo previsão apenas para dedução na Declaração de Ajuste Anual.

"O procedimento para a doação da pessoa física desestimula o contribuinte. A dedução é complicada e burocrática, e merece ser alterada para atingir sua finalidade”, argumenta a deputada (Cidadania-DF), que é coautora da proposta juntamente com outros 14 deputados.

De acordo com o projeto, caberá ao empregador ou ao ente público, mediante requerimento expresso do contribuinte, repassar o valor da doação ao fundo indicado pelo doador, fazendo constar no informe de rendimentos do funcionário a doação ao fundo indicado.

Caso o empregador desconte do imposto devido valor superior ao autorizado pelo contribuinte, ficará obrigado à integral restituição no prazo de 10 dias.

Restituição IR

O contribuinte continua com a obrigação de informar, na declaração de imposto de renda do ano seguinte, os valores recolhidos na fonte e destinados aos fundos. A restituição integral das doações será feita até o limite de 6% do imposto devido.

Fundos

Criados pelo ECA, os FDCAs têm como objetivo financiar programas que garantam os direitos desse público. Esses fundos recebem recursos de orçamentos públicos e de doações de pessoas físicas ou jurídicas.

A Lei 8.242/91, regulamentada pelo Decreto 1.196/94, vinculou os fundos aos Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente em cada esfera de governo. É de responsabilidade dos gestores municipais e estaduais manter os dados cadastrais atualizados e encaminhá-los ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

Tramitação

O projeto será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Tributário

1/2/2022



Desde a pandemia, muitas empresas acabaram aderindo ao modelo híbrido de trabalho, presencial e home office. Dados da Pnad Covid-19 revelam que cerca de 8,2 milhões de trabalhadores brasileiros não só seguem o regime de trabalho remoto, como também tornam o lar a sede da empresa.

Seguindo esse contexto, algumas dúvidas de como fazer os pagamentos das dívidas e organização financeira acabam surgindo.

A confusão feita pelo dono do negócio é uma das situações mais comuns, alerta, CEO da Marvee. Desta forma, torna-se fundamental fazer um levantamento financeiro para ter certeza dos lucros e despesas que a empresa possui.

Além disso, a falta de planejamento acaba sendo um dos fatores que atingem o negócio de forma negativa. Para resolver essa questão, a abertura de duas contas jurídica e física, é o melhor a ser feito. Outra dica, é definir um dia específico no mês para receber o lucro, o mesmo que dia de pagamento.

Os três pilares para uma vida financeira saudável, principalmente para quem tem o próprio negócio são:

Organização
Planejamento
Disciplina

Salário x Lucro

O especialista em finanças aponta que é importante estabelecer remuneração mensal para o empreendedor, pois desta forma há uma garantia do que pode ou não retirar do caixa do negócio.

“Ter uma empresa não é uma profissão, mas sim aquilo que você executa”, finaliza.

Fonte: Empresarial

31/1/2022



Já está disponível o novo serviço do Banco Central que vai permitir cidadãos e empresas consultarem se têm algum dinheiro “esquecido” em bancos e demais entidades do sistema financeiro, é o chamado de “Valores a Receber”.

Para consultar, é preciso acessar o site do Banco Central e ir na página “Minha Vida Financeira”. Para isso é preciso usar o CPF ou CNPJ no caso das empresas.

As informações disponibilizadas no novo serviço, segundo o BC, são de responsabilidade das próprias instituições, mas o órgão estima que há cerca de R$ 8 bilhões de recursos nesta condição.

Dinheiro esquecido em bancos

O sistema foi anunciado em junho de 2021 e, na época, a autarquia disse que é comum que as pessoas não saibam ou não se lembrem da existência dos saldos.

“Em algumas situações, os saldos a receber podem ser de pequeno valor, mas pertencem aos cidadãos, que agora possuem uma forma simples e ágil para receber esses valores”, afirmou o BC nesta segunda-feira, em nota.

As pessoas físicas e jurídicas que têm valores a receber poderão solicitar o resgate via Pix no Registrato, sistema do BC em que a população pode consultar informações financeiras como empréstimos em seu nome, dívidas com órgãos públicos, entre outras.

Para essa opção, é necessário, contudo, que os bancos ou instituições financeiras tenham aderido a um termo específico junto ao BC.

A outra alternativa é informar os dados de contato no Registrato e, em seguida, a instituição financeira deve informar o meio de pagamento ou transferência.

Segundo o órgão, a partir da terça-feira (25), as instituições autorizadas que tenham valores a devolver receberão documento com os dados dos usuários que já solicitaram a devolução com indicação de chave Pix, e terão 10 dias úteis para fazer a transferência.

“No caso das instituições que não aderiram ao Termo de Adesão, a devolução deverá ser feita na forma acordada entre as partes após o contato do usuário pelos canais da instituição informados no sistema”, disse o BC.

Duas fases

A consulta e devolução de valores estão divididas em duas fases. Na primeira etapa, já disponível, são cerca de R$ 3,9 bilhões de valores a serem devolvidos, como recursos de conta corrente ou poupança encerradas com saldo disponível, além de tarifas, parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente (com devolução prevista em Termo de Compromisso do banco com o BC).

Também estão incluídos nessa fase cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito, assim como recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.

O BC prevê que a segunda fase deve ser iniciada ainda no primeiro semestre de 2022.

Nessa etapa, estarão disponíveis recursos de: tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, previstas ou não em Termo de Compromisso com o BC; contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível; contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários encerradas com saldo disponível; entre outros.

Fonte: Tributário

31/1/2022



Uma nova proposta está sendo avaliada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que propõe a redução de impostos de empresas que contratarem funcionários maiores de 60 anos.

O texto estima que o benefício dure por cinco anos, oferecendo desconto na contribuição da seguridade social paga pela empresa, podendo deduzir por semestre o valor de um salário mínimo por empregado que se enquadre na faixa etária e poderão deduzir também da base de cálculo da Contribuição Social sobre Lucro Líquido.

A medida busca melhorar as condições para os empregadores e aumentar as oportunidades para os colaboradores dessa faixa etária que buscam empregos com carteira assinada.

O projeto pode auxiliar na facilitação de recolocação profissional entre pessoas mais velhas, fato reconhecido pelo governo e empresas, mas a isenção fiscal nas contratações pode não ser a solução para a situação.

Tramitando em caráter terminativo, se aprovado pelo CAE, o projeto irá para a Câmara dos Deputados sem necessidade de votação no Senado, aumentando as chances de aprovação da proposta.

Fonte: Tributário

31/1/2022



O Pix, ferramenta de transferência instantânea do Banco Central, segue ganhando novas funções e adeptos à modalidade - tanto pessoas físicas quanto jurídicas e até instituições financeiras, que cada vez mais buscam adaptar sua realidade ao sistema

A novidade agora é o serviço de emissão de boletos para pagamento por meio do Pix, que já é realidade no Santander, Bradesco e Itaú. A Caixa Econômica deve ser a próxima a aderir ao método.

Com a modalidade, o boleto emitido apresenta o QR Code Pix para creditar o valor de forma instantânea, além do tradicional código de barras.

O lançamento está sendo oferecido pelo Santander a todas as empresas, incluindo os microempreendedores, e ainda oferece desconto nas tarifas no acerto via Qr Code, em comparação ao código de barras, incentivando o método.

O Itaú também está inovando na aplicação da ferramenta, possibilitando que as cobranças de boletos com juros, multas e mais possam também ser oferecidas com o QR Code Pix e se houver a inadimplência, o protesto e a negativação serão possíveis.

Fonte: Tecnologia

24/1/2022



O Comitê Gestor do Simples Nacional decidiu nesta sexta-feira (21) prorrogar por mais dois meses o prazo para as empresas regularizarem os débitos pendentes.
Com a decisão, o prazo passa de 31 de janeiro para 31 de março. Uma resolução com a nova data será publicada no "Diário Oficial da União".

Em nota, o comitê disse que a medida visa "propiciar aos contribuintes do regime o fôlego necessário para que se reestruturem, regularizem suas pendências e retomem o desenvolvimento econômico afetado devido à pandemia da Covid-19".

O Simples Nacional é o regime simplificado de tributação destinado a microempresas e empresas de pequeno porte. No caso das microempresas, o limite de faturamento anual é de até R$ 360 mil. Para as empresas de pequeno porte, o valor é de até R$ 4,8 milhões.

Já o prazo de adesão ao Simples Nacional permanece até 31 de janeiro de 2022. Segundo o comitê, esse prazo não pode ser alterado por portaria porque está previsto em lei.

Após vetar projeto, governo prevê renegociação de dívidas para MEI e Simples Nacional

Veto ao Refis

A decisão de prorrogar o prazo para regularização de débitos do Simples Nacional acontece após o presidente Jair Bolsonaro ter vetado integralmente o projeto que previa a criação de um programa de renegociação de dívidas para pequenos negócios (Refis).

Segundo o relator do texto na Câmara, 16 milhões de pequenas empresas poderiam renegociar uma dívida de R$ 50 bilhões. O veto causou reação no Congresso e entre os pequenos empresários.

Na semana passada, o governo lançou dois programas de renegociação de dívidas de microempreendedores individuais (MEIs) e de pequenas empresas optantes do Simples Nacional, mas os programas abrangem somente as dívidas inscritas na Dívida Ativa da União.

Com isso, parlamentares da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE) e o Sebrae Nacional pediram ao governo a prorrogação do prazo para regularização de débitos do Simples Nacional.

Segundo o deputado, que também é presidente da Frente Parlamentar do Empreendedorismo, o objetivo agora é derrubar o veto do presidente ao projeto do Refis para os pequenos negócios.

Assim, caso o veto seja derrubado, os pequenos empresários podem aderir ao programa de refinanciamento, parcelando suas dívidas com descontos de até 90% nas multas e nos juros e de até 100% no caso dos encargos legais. E, quando a Receita Federal foi analisar se a empresa optante do Simples Nacional tem débitos pendentes, a empresa estará regularizada e não será excluída do regime.

"350 mil empresas estavam sendo excluídas por terem débitos. Agora, as empresas, mesmo tendo dívidas, podem fazer o pedido de reinserção no Simples Nacional até 31 de janeiro, porque a Receita vai analisar somente em 31 de março [a regularidade da empresa], o que nos dá o tempo necessário para analisar o veto ao Refis e derrubá-lo", explicou.

Fonte: Tributário

24/1/2022



A pandemia volta a preocupar os comerciantes com o aumento na contaminação da população. Para tentar evitar que restrições ao setor

sejam impostas novamente, bares e restaurantes de São Paulo começaram a exigir comprovante de vacinação.

A medida, que pede o passaporte vacinal, chegou a ser anunciada, mas ficou opcional na capital.

Em cidades da região Nordeste, a exigência levou a uma "confusão tremenda’’ (associação de bares e restaurantes) na Bahia.

Em São Paulo, o Cuia Café, restaurante da chef Bel Coelho no centro da capital, passou a exigir a apresentação do comprovante de vacinação com duas doses no sábado (15).

No Mescla, a exigência também passou a valer no sábado. Por meio do perfil do restaurante no Instagram, ele disse que o comprovante poderá será em papel ou pelo aplicativo do Conecte SUS, do Ministério da Saúde.

"Nossa classe foi muito afetada nesses dois anos de pandemia, precisamos nos cuidar e cuidar dos nossos clientes", disse, no Instagram.

Passaporte da vacina

Quem foi vacinado na cidade de São Paulo também consegue emitir o passaporte no e-saude, aplicativo da rede pública de atendimento da capital.

O Borgo Mooca, no bairro de mesmo nome na zona leste da capital, comunicou a decisão no Instagram. A administração do restaurante disse que o comprovante passa a ser exigido para proteger "nossa família, as famílias de nossos colaboradores, dentro do cenário atual."

Para entrar no estabelecimento, o cliente precisará demonstrar ter ao menos duas doses de vacina. O mesmo foi anunciado pelo Bar dos Arcos, no Theatro Municipal. A pizzaria Bocada's, com unidades na Barra Funda e na Vila Madalena começou a exigir o comprovante de na sexta (14).

Fonte: Economia

24/1/2022



Com a pandemia da Covid-19, muitos empresários ficaram preocupados com a gestão de suas empresas, visto que a economia estava passando por um momento de instabilidade. Porém, aprender a negociar dívidas e relacionar-se com seus credores pode ser um dos métodos para a sobrevivência do negócio.

O que não se pode negar é o fato de muitas empresas estarem endividadas, lutando para a sua continuidade no mercado e mantendo as portas fechadas, uma vez que o isolamento social, as incertezas no âmbito econômico e na saúde tornam-se alvos de grande relevância.

É importante deixar claro que esses endividamentos não concentram-se apenas nos negócios, pessoas físicas também têm sofrido com a situação atual.

No entanto, criar estratégias para mudar a situação e situar a empresa é um fator necessário. Especialista em recuperação de crédito empresarial, destaca 10 pontos que podem ajudar as pessoas e empresas a negociarem suas dívidas com os credores em momentos de crise.

Organizar as finanças: para assim visualizar o valor das despesas, no mínimo, dos últimos três meses, além das dívidas já existentes

Destino do dinheiro: por meio de uma reserva financeira e com as previsões de entrada no caixa, conseguirá pagar as despesas já existentes

Renegociação: peça aos seus credores um aumento de prazo para pagamento e diminuição do valor mensal das parcelas

Situação pandêmica: neste momento, os credores estão mais flexíveis em renegociar prazos de pagamentos, sem aumentar as parcelas

Boa negociação: é importante tem em mente o que pode ser pago para fazer com que a negociação seja eficiente

Argumentos jurídicos: é possível usar esses tipo de argumentos. Procurar uma consultoria jurídica e negocial, assim haverá uma melhor forma de concluir um acordo bom para ambos os lados.

Prioridades: pagamento das dívidas essenciais ou aquelas com taxas de juros altas. Liquide todas primeiro

Rever contrato: se o documento conter medidas especiais em casos necessários, utilize essa cláusula para recorrer ao credor

Reveja seus fornecedores: preços mais atrativos podem evitar dívidas maiores
Corte de despesas: mantenha o que é essencial, para que assim a empresa se recupere o mais rápido possível.

Fonte: Empresarial

24/1/2022



O Open Banking, compartilhamento de informações bancárias, promete ser algo mais usual na vida dos brasileiros em 2022. A quarta fase do sistema já foi implementada pelo Banco Central no fim do ano passado.

O sistema financeiro aberto é a possibilidade de clientes de produtos e serviços financeiros permitirem o compartilhamento de suas informações entre diferentes instituições autorizadas pelo BC.

Uma pesquisa encomendada pela Quanta, plataforma de Open Banking, em parceria com a Aster Capital, apontou que 65% dos brasileiros estão dispostos a compartilhar seus dados para obter melhores taxas.

A pesquisa, realizada em agosto de 2021, contou com a participação de 2 mil pessoas de todas as regiões do país, diversas faixas-etárias e classes sociais, que possuem dispositivos móveis e têm contas em bancos.

“O usuário é muito mais propenso a compartilhar seus dados quando ele entende os benefícios reais que terá”, afirmou, líder da área de negócios.

“Essa preocupação com a contextualização para o usuário deve ser essencial para que o Open Banking tenha no Brasil um impacto ainda maior do que o que vimos em países como Reino Unido e Estados Unidos”, acrescentou.

Perfil do brasileiro

Segundo os dados da pesquisa, o brasileiro tem, em média, 3,5 contas bancárias. Quase 25% dos entrevistados disseram possuir 5 contas ou mais.

O estudo também mostrou que 40% dos brasileiros nunca fecharam conta bancária. Entre os que disseram já terem encerrado uma conta, a maioria era cliente de bancos tradicionais. A principal justificativa é o alto custo de manutenção.

Com o Open Banking, bancos e instituições financeiras conseguem acessar o histórico e os dados do usuário, caso conceda permissão, e ofertam as melhores ofertas e taxas com base na situação financeira em que ele se encontra.

Implementação do Open Banking no Brasil

No Brasil, o Open Banking está sendo implementado em 4 etapas. Todas elas foram programadas para ter início em 2021, e acabaram divididas por atribuições.

A primeira fase teve início em primeiro de fevereiro do ano passado, e manteve o foco na disponibilização de informações padronizadas das instituições financeiras participantes ao público.

Dessa forma, as instituições apresentaram seus canais de atendimento e suas características de produtos e serviços bancários tradicionais.

Já na Fase 2, que teve início em 13 de agosto, foi introduzido o compartilhamento de informações. A partir deste estágio, os clientes podem começar a receber ofertas de acordo com seu perfil, histórico financeiro, custos mais acessíveis e soluções personalizadas para a situação em que se encontram.

A terceira fase do Open Banking no Brasil começou no último trimestre do ano, em 29 de outubro. Foi o primeiro encontro do sistema com o Pix. As duas principais novidades desta etapa são o Iniciador de Transação de Pagamento (ITP) e o encaminhamento de proposta de crédito.

A partir desta etapa, as empresas puderam solicitar ao Banco Central para serem “iniciadores de pagamento”, facilitando as transferências dos usuários por meio de seus aplicativos.

Isso significa que empreendimentos que utilizam serviços delivery, por exemplo, vão poder oferecer aos clientes a opção de pagar o produto com Pix dentro do próprio aplicativo, sem fazer com que o usuário saia do app para entrar na interface do banco em que possui conta para utilizar a versão “copia e cola”.

Já o encaminhamento de crédito possibilita às instituições financeiras o envio de diversas ofertas de crédito, aumentando assim a gama de opções do cidadão.
Essa modalidade, no entanto, só começa a valer a partir de 30 de março de 2022.

A última fase do Open Banking, iniciada em 15 de dezembro de 2021, marca a transição para o Open Finance.

Nesta última fase, o sistema de compartilhamento de dados, informações e histórico sai do âmbito bancário e passa a valer para toda a configuração de finanças pessoais, como seguros, investimento, câmbio e outras vertentes.

Fonte: Tecnologia

17/1/2022



O sucesso do empreendedor está diretamente relacionado às suas habilidades empreendedoras. Por isso, visando a promoção de desenvolvimento para pessoas que desejam ser mais empreendedoras e mais inovadoras, a empresa especialista em inovação e empreendedorismo, com base em uma série de pesquisas e investigações realizadas desde 2015, preparou um estudo detalhado sobre as habilidades essenciais para empreender com sucesso. Nele, é possível compreender melhor o que é comportamento empreendedor, quais são as habilidades essenciais para se obter sucesso, dicas de desenvolvimento, cuidados sobre os excessos de comportamento e sobre autoconhecimento.

O estudo aponta que o empreendedor é caracterizado pela geração de mudanças e impactos, pode ser feito de várias formas e classificado em vários tipos e acontece necessariamente via comportamentos das pessoas. Além disso, o seu sucesso está diretamente relacionado às suas habilidades empreendedoras, ou seja, comportamentos que cumprem a função de aumentar as chances de realizar algo. São generalizáveis a diferentes contextos, inclusive extrapolando o ambiente de trabalho. Como por exemplo, habilidades em planejamento geral, em formação e manutenção de relacionamentos, entre outras. Foi capaz de identificar que esses comportamentos variam ao longo do tempo e, a depender do contexto, ambiente e ou desafio, a capacidade de emitir um comportamento com eficiência pode ser aprendida, desenvolvida e aprimorada a partir desses fatores, passando a se tornar habilidades e não de características pessoais inatas.

“Propôs uma inversão de pensamento, de “se é empreendedor, vai empreender” para “se empreender, precisará ser empreendedor”. Isto é, uma jornada empreendedora de sucesso depende do desenvolvimento de algumas competências específicas daqueles que decidem empreender. O ambiente empreendedor vai exigir, à medida que o empreendedor avançar, que ele desenvolva e aprimore também novas competências e, muitas vezes, é o que mais explica o resultado de seus projetos ou negócios” afirma sócia e diretora de cultura e times. Dessa forma, o estudo elencou as 10 principais habilidades empreendedoras, apoiadas sob 3 diferentes pilares: a motivação, a realização e a relação.

O pilar motivação foca na disposição do empreendedor em seguir adiante no que se propõe, acreditar no que faz e no que vai alcançar a partir disso, e ter interesse por esses possíveis resultados. Nele estão as seguintes habilidades:

Autoconfiança


É a habilidade de confiar em sua própria capacidade, especialmente na execução de uma tarefa difícil ou ao enfrentar desafios; conseguir manter suas crenças e opiniões mesmo mediante oposições ou resultados desanimadores.

Coragem para riscos


É a habilidade de saber calcular riscos, avaliando alternativas e possibilidades, mantendo o controle de uma situação de modo a controlar os seus resultados, buscando envolver- se em situações desafiantes, de risco moderado.

Comprometimento


A habilidade de manter comportamentos e esforços/ações que beneficiem a sobrevivência e constante desenvolvimento de sua organização/de seu projeto.

Persistência


É a capacidade de ação perante obstáculos e desafios, variando seu comportamento quando necessário, mas se mantendo firme rumo às suas metas e objetivos.

Já o pilar de realização entende as maneiras como o empreendedor busca aumentar a probabilidade de realizar algo, buscando descrever o que deve ser feito para atingir seus objetivos, e tudo aquilo que pode contribuir para isso. Esse pilar é o resultado do repertório que o empreendedor possui para planejar, buscar oportunidades, aprender e criar com inovação:

Planejamento


É a habilidade em planejar atividades, tarefas e objetivos de maneira a estipular prazos e datas de execução, detalhando estratégias e modos de execução, e mantendo o controle sobre atividades presentes e futuras de seu negócio/projeto.

Busca por aprendizagem


Habilidade que envolve a atualização constante de dados e informações sobre clientes, fornecedores, concorrentes e sobre o próprio negócio, bem como a busca por desenvolver pessoalmente habilidades técnicas e empreendedoras.

Busca por oportunidades


Habilidade em identificar e também criar oportunidades de negócio, com novos produtos e serviços, ou mesmo visando possibilidades de expandir e agregar valor ao negócio/ projeto que já possui.

Criação Inovadora


Refere-se ao desenvolvimento de criatividade ao buscar resolver dores e problemas, criando soluções efetivas a partir da investigação a fundo de tais problemas.

Por fim, o pilar de relação trata-se das habilidades do empreendedor em interagir bem com outras pessoas, a fim de inspirá-las e conduzi-las na direção de realização de seus projetos e suas ideias. Isto é, a busca e orientação de contribuições a um projeto, ideia ou negócio, e geração de colaboratividade. Fazem parte dele as seguintes habilidades:

Formação de Rede


Habilidade em formar conexões, criando e mantendo uma rede de relações de maneira a pôr-se em contato com pessoas-chaves que possam auxiliar no alcance de seus objetivos, bem como a expansão e desenvolvimento de seus negócios. Redes de relação são fundamentais não só para a identificação de oportunidades de negócio, mas também para a ampliação do impacto social e cultural de um empreendimento, auxiliando na disseminação sistemática de inovação.

Liderança


De maneira geral, trata-se da habilidade em influenciar indivíduos, reforçando-os positivamente quanto à execução de ações rumo ao alcance de objetivos determinados por este. Na prática, a liderança efetiva implica uma série de papéis e funções rumo ao sucesso do negócio.

Porém, ainda de acordo com o estudo, o excesso de algumas ou todas essas habilidades empreendedoras pode ser prejudicial para os negócios. “Parece contraditório dizer que uma habilidade gera impactos negativos, mas é isso mesmo que pode acontecer. Por exemplo, quando uma empresa quer mudar, inovar e crescer, ela vai precisar mudar os seus padrões de comportamentos, mas isso pode ser totalmente contra o que garantiu sucesso dela até o momento. E o que normalmente acontece é uma resistência, até inconsciente, perante as mudanças necessárias. O desconforto é tão grande que muitas vezes esse processo leva anos para acontecer”, afirma. “Outro efeito colateral é o excesso de emissão do comportamento que gerou impactos positivos no passado. O primeiro é gerado pelo viés da pessoa que se comporta, em que ela passa a perceber somente as consequências positivas do comportamento excessivo e não mais percebe os efeitos negativos gerados e o segundo tem a ver com a magnitude do impacto positivo, no qual em algum momento o comportamento pode ter gerado um resultado importante demais para quem se comportou e ele ganha um valor muito grande na vida dessa pessoa”, complementa.

A executiva pontua ainda que é preciso entender todas as situações que levaram o empreendedor a ter o excesso dessas habilidades, e identificar em sua trajetória os momentos que fizeram pensar que eram habilidades importantes para realizar o seu empreendimento, comparando com o momento em que está vivendo agora e para onde quer ir. “Da mesma forma que o projeto, a ideia e o negócio mudam ao longo do tempo, o empreendedor enquanto recurso humano precisará mudar também. E é nesse sentido que o autoconhecimento praticado de forma humilde e sistemática pode ser um de seus maiores aliados”, finaliza.

Fonte: Empresarial

17/1/2022



Os mais de 16 milhões de contribuintes optantes pelo Simples Nacional, Regime de tributação especial da Receita Federal aplicável às microempresas (ME), empresas de pequeno porte (EPP) e ao microempreendedor individual (MEI), poderão recolher os tributos abrangidos no Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) com o PIX neste ano.

A possibilidade de quitação por meio do QR Code do PIX também contemplará os DAS emitidos para os contribuintes que tiveram seus pedidos de parcelamento deferidos, facilitando o pagamento a qualquer hora e qualquer dia da semana e em qualquer banco que ofereça esta opção de pagamento, independente de ser ou não um banco habilitado para recebimento de DAS.

O procedimento de emissão não sofreu alterações para o contribuinte, que deverá seguir o processo de costume para emitir e realizar o pagamento.

Como pagar a guia DAS usando o PIX

O Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) deve ser emitido pelo empregador diretamente no Portal do Simples Nacional ou pelo app MEI, versões iOS (App Store) e Android (Google Play), destinado ao Microempreendedor Individual.

Ao emitir o documento, será gerado também um QR Code, automaticamente, na guia de pagamento. Com o QR Code, o empregador pode efetuar o pagamento, não sendo necessária nenhuma outra ação adicional por parte do usuário.

Fonte: Tecnologia

17/1/2022



Em 2021, a recuperação do emprego foi impulsionada especialmente pelos setores de serviços e comércio. As vagas de trabalho temporário tiveram resultado acima do esperado e apresentaram crescimento de 20,6%.

Segundo a Associação Brasileira de Trabalho Temporário, só no ano passado, foram criados 2.415.419 novos postos na modalidade. Foi o melhor resultado desde 2014, início da série histórica feita pela entidade.

A taxa de conversão também subiu, ou seja, de trabalhadores que entraram nos empregos temporários e foram efetivados pelas empresas. Subiu de 15% para 22%, alcançando 531 mil profissionais.

Para o presidente, a insegurança gerada pela pandemia levou muitas empresas a demitirem permanentes e contratarem temporários, o que explica o resultado de 2021.

“O quadro de insegurança levou a uma situação em que o empresariado prefere preencher os postos com temporários, pois se precisar efetivá-los, esse processo é muito mais ágil do que a abertura de um processo seletivo que exigirá entrevistas, escolha e treinamento”, afirma.

Emprego temporário

As vagas temporárias foram responsáveis também pelo aumento expressivo dos registros de empregos formais no país depois da mudança na metodologia do governo federal, em vigor desde 2020. Até então, os postos não eram contabilizados no Caged do Ministério do Trabalho. Até novembro passado, o saldo líquido dos empregos com carteira assinada foi de quase 3 milhões de vagas.

A permissão para contratação temporária existe há quase 40 anos, mas nos últimos anos passou por atualizações e aumento na segurança jurídica, permitindo crescimento seguido da modalidade.

A mudança mais recente foi o Decreto 10.854, de novembro passado, que consolidou diversas normas trabalhistas, revisando, desburocratizando e simplificando normas trabalhistas, preservando os direitos dos trabalhadores.

A assessoria da Associação explicou que o decreto também reforçou a modalidade na legislação trabalhista ao explicar melhor como aplicar corretamente a Lei 6.019/74.

Expectativas para 2022

Para 2022, prevê nova alta na criação de vagas temporárias, mas ainda com expectativa cautelosa por causa da variante Ômicron. Serviços e comércio devem gerar mais postos que a indústria.

Fonte: Trabalhista

17/1/2022



Micro e pequenos empreendedores optantes pelo Simples Nacional, regime de tributação especial da categoria, poderão ter um novo prazo, previsto em mais dois meses, para regularizarem seus débitos pendentes.

A avaliação da nova data será discutida na próxima sexta-feira (21) pelo Comitê Gestor do programa, analisando a proposta de prorrogar a data de 31 de janeiro para 31 de março.

A regularização é um dos requisitos para que os empresários continuem no Simples Nacional e a ampliação da data seria para auxiliar aqueles afetados durante a pandemia de Covid-19, que atingiu diferentes setores e empreendimentos desde março de 2020.

Em comunicado, o comitê afirmou que “Neste momento de retomada da economia, a deliberação do Comitê Gestor do Simples Nacional visa propiciar aos contribuintes do Simples Nacional o fôlego necessário para que se reestruturem, regularizem suas pendências e retomem o desenvolvimento econômico afetado devido à pandemia da covid-19”.

O prazo para adesão do regime, no entanto, foi mantido no dia 31 de janeiro, não podendo ser alterado devido às condições impostas pela Lei Complementar 123/2006, que criou o regime especial.

O acerto dos débitos poderá ser feito pelo Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte da Receita Federal (e-CAC), com formas de pagamento variadas.

Fonte: Tributário

10/1/2022



O Pix, ferramenta de transferência bancária instantânea, novamente é alvo de golpistas. A empresa de programas de segurança, identificou uma nova fraude neste início de ano. Pela primeira vez criminosos estão utilizando QR Code do sistema de pagamentos.

Os especialistas dizem que, apesar do uso inédito nesse tipo de golpe da tecnologia de escaneamento de códigos por telefone celular, a maneira de enganar os consumidores é antiga. Os golpistas copiam a identidade visual de prestadores de serviços e enviam por email falsas contas de consumo ou propostas de adesão.

Ao escanear o código e confirmar o pagamento, o golpe está consumado. A rapidez da operação e a sofisticação empregada pelos criminosos dificulta consideravelmente que quem faz o pagamento perceba ter caído em uma armadilha, afirma analista sênior de segurança.

Registrar endereços eletrônicos muito semelhantes aos utilizados por prestadoras de serviços e incluir nas faturas falsas informações verdadeiras dos consumidores, como nome, endereço e CPF –provavelmente obtidos por meio de vazamentos ilegais de dados–, estão entre as principais estratégias dos estelionatários.

"Tecnicamente, é muito difícil para o usuário identificar se o e-mail e a fatura são falsos", diz.

Contas de consumo

No caso das falsas contas de consumo – enviadas a pessoas físicas e jurídicas –, até mesmo detalhes como frases que oferecem descontos para pagamentos via QR Code são incluídas no simulacro. Esse tipo de oferta é, de fato, praticada por empresas para incentivar o pagamento via Pix, pois o sistema reduz custos com taxas bancárias.

No esquema da falsa cobrança, assim como ocorre com contas verdadeiras, o Pix é uma das alternativas. O documento também contém código de barras e sua numeração correspondente.

A instantaneidade do Pix dá a vantagem ao criminoso de ter em mãos o dinheiro da vítima antes que ela perceba que foi enganada e avise a fornecedora do serviço ou a instituição bancária. "Quem pratica esse crime sabe que, em algum momento, terá a conta bloqueada", diz.

Outra estratégia de fraude identificada oferece às vítimas uma assinatura promocional para uma plataforma de transmissão de filmes e séries pela internet. Nesse caso, a única forma de obter acesso à suposta promoção é o pagamento via código QR Code do Pix.

Como evitar o novo golpe

Apesar da expertise dos criminosos, não é impossível escapar desses novos golpes.

Segundo o especialista, há uma informação que os fraudadores têm mais dificuldade de imitar: o nome do titular da conta destinatária do pagamento.

Os dados do recebedor aparecem na tela após o usuário escanear o código. Em caso de fraude, o titular da conta terá um nome diferente da razão social da empresa. Muitas vezes, o falsário indicará até mesmo a conta de uma pessoa física.

"A pessoa tem que ficar atenta na hora de efetuar o pagamento, se ficar em dúvida, ela não deve concluir a operação, e entrar em contato com a empresa que presta o serviço", aconselha.

Segundo as orientações do BC (Banco Central), cabe ao prestador de serviço de pagamento a análise do caso de fraude e o eventual ressarcimento, a exemplo do que ocorre hoje em fraudes bancárias.

O BC também informa que existem mecanismos que aumentam a chance de ressarcimento. São eles o bloqueio cautelar do Pix e o MED (Mecanismo Especial de Devolução).

No caso do MED, ao serem comunicadas da fraude, as instituições financeiras em que a vítima e o fraudador têm contas poderão abrir uma notificação para o bloqueio dos recursos.

Feito o aviso, ambas as instituições deverão analisar o caso e, se configurada situação de fraude, será feita a devolução dos recursos, segundo o BC.

Fonte: Tecnologia

10/1/2022



O veto do presidente Jair Bolsonaro ao Refis (parcelamento de dívidas tributárias) de Microempreendedores Individuais (MEIs) e de empresas de pequeno porte deve levar à prorrogação do prazo de adesão ao Simples Nacional – que é um sistema de tributação simplificado pelo qual as empresas pagam menos impostos. A prorrogação é dada como certa.

O prazo para a adesão termina dia 31 de janeiro, e há defensores dentro e fora do governo da necessidade de extensão desse prazo para dar tempo para uma negociação jurídica e legislativa depois do veto do Refis. Uns querem até março, e outros consideram até mesmo a necessidade de um prazo maior, até maio.

Depois do veto, governo, parlamentares e lideranças do Simples passaram o dia de ontem tentando acalmar os ânimos de empresários com a promessa de que uma solução será encontrada. Para aderir ao Simples, as empresas não podem ter pendências cadastrais e nem débitos tributários. Os empresários aguardavam a sanção da lei do Refis, aprovada em dezembro de 2021 pelo Congresso, para aderir ao programa de parcelamento de débitos, regularizar sua situação e, assim, ter permissão para se inscrever no Simples.

A prorrogação do prazo é uma decisão do Comitê Gestor do Simples Nacional, formado por representantes da Receita, de Estados, municípios e contribuintes. Com a prorrogação do prazo, governo e parlamentares avaliam que seria possível encontrar uma saída para o Refis, que incluiria a derrubada do veto presidencial pelo Congresso.

Avaliação

Segundo o relator do projeto na Câmara, deputado (PSD-SP), o primeiro caminho agora é o governo postergar o prazo do dia 31 de janeiro, depois derrubar o veto e, em seguida, buscar uma análise junto ao STF e ao TSE em relação ao argumento do governo de que a lei eleitoral impede a concessão de benefícios de perdão de dívida em ano de eleições.

No Ministério da Economia, porém, os Refis não são vistos com bons olhos. A equipe econômica, inclusive, barrou a aprovação do Refis para médias e grandes empresas pela Câmara nos últimos dias de votação em 2021.

O analista do Senado e especialista em contas públicas Leonardo Ribeiro diz que o Refis não é uma renúncia tributária e que, por isso, não precisaria de medida compensatória para arcar com a perda de arrecadação para atender a Lei de Responsabilidade Fiscal. “O Refis dá anistia na parte de juros e multas que não têm natureza tributária”, afirmou ele. “Não existe perdão da multa. Se o contribuinte para de pagar, ele sai do programa.”

Fonte: Trabalhista

10/1/2022



Você já planejou sua carreira em algum momento da sua trajetória profissional? Se a sua resposta for sim, como você descreveria sua experiência? Conseguiu alcançar os objetivos que havia estabelecido? Se a sua resposta for não, quais foram os fatores que te levaram a não planejar sua carreira? Medo, insegurança, falta de tempo, etc. (Reflita sobre essas perguntas enquanto você me acompanha nessa leitura).

Planejamento de Carreira e Achismos

O Planejamento de Carreira é cercado de achismos, não é difícil encontrarmos profissionais desorientados e infelizes por não terem dedicado um tempo da sua vida para planejarem suas carreiras por equívocos a respeito da Gestão e Planejamento de Carreira.

Na sequência você verá os 3 erros mais comuns sobre o planejamento de carreira:

1º - Planejamento de Carreira é o mesmo que Teste Vocacional


A confusão entre essas duas práticas é compreensível, uma vez que, essa percepção é construída a partir da ideia que a profissão escolhida no momento do vestibular deverá ser a mesma até os dias de aposentadoria, e, é nutrida pela constante busca de segurança e estabilidade profissional que assombra desde jovens estagiários a profissionais sêniores no mercado, então não é raro quando se pergunta para um profissional se ele tem um planejamento pessoal de carreira a resposta for “eu escolhi fazer contabilidade”.

2º - Confundir profissão com ocupação no planejamento de carreira


Primeiramente, Profissão e Ocupação são dois termos semelhantes porém com aplicações distintas, Profissão é o que você é, Ocupação é o que você faz, vamos a um exemplo: um contador (profissão) ocupa-se do cargo de professor universitário (ocupação). É importante distinguir esses termos, uma vez que a infelicidade na carreira não necessariamente está associada à profissão, mas sim a ocupação.

3º - Planejamento de carreira é feito apenas uma única vez na vida


Esse erro é o mais perigoso e o mais fácil de se apegar, porque de certa forma promete uma certa segurança, mesmo que faça do profissional uma pessoa infeliz naquilo que faz. Então quantas vezes é preciso fazer um planejamento de carreira? A resposta é simples: SEMPRE! O planejamento de carreira não tem data de validade, ele não termina só porque você concluiu um curso ou conseguiu um emprego bacana.

Na sequência você vai conferir 3 passos infalíveis para seguir no momento de construir um planejamento de carreira:

1º - Na fantasia do mundo sem dinheiro, a sua profissão seria a mesma?
Convido-lhe a imaginar-se em uma realidade onde todos os trabalhos não possuem remuneração, tudo o que existe é familiaridade e vontade, agora se pergunte “Nessa hipótese minha profissão seria a mesma?” Se sim, ótimo, você faz o que realmente te realiza, se a resposta for não, qual seria a profissão que te faria um profissional realizado?

2º - Auto realização: nesta etapa visualize sua carreira como um vídeo game, com fases, obstáculos e conquistas. Imagine que sua profissão é um avatar equipado para lutar, e a carreira são as decisões que o jogador está tomando para vencer os desafios e conquistar a vitória.

Agora eu te pergunto, o que vale um avatar sem uma meta/objetivo? Há uma constante tentativa de separar a vida pessoal da vida profissional, o que é possível até certo ponto, a felicidade no trabalho está diretamente associada às recompensas que o Eu (indivíduo) terá ao realizar determinada demanda. Portanto, antes de se ver profissional, se veja como uma pessoa, com anseios, vontades, sonhos e metas.

3º - Planejamento não é só uma palavra bonita: no dia a dia profissional é comum escutarmos e reproduzirmos o termo planejamento, mas na sua vida pessoal, o termo planejamento faz sentido? Se sim, você o emprega na prática? Planejar vai além de fazer um check list no caderninho, é necessário ter uma visão estratégica e crítica (construtiva) sobre a própria carreira, saber o momento certo de agir, se preparar para decisões difíceis e principalmente, escolher o melhor momento de investir em uma mudança profissional.

Exemplo: se um profissional deseja se desvincular dos seus sócios de um escritório de contabilidade que trabalha a anos para constituir o seu próprio escritório, este não poderá simplesmente tomar a decisão do dia para a noite e chutar o balde. É preciso fazer perguntas, tais como:

Tenho uma reserva financeira? Se sim, por quanto tempo consigo me manter no positivo?

Quais investimentos precisarei fazer para me capacitar em skills (habilidades) que desconheço?

Qual o melhor momento de comunicar minha decisão aos meus sócios?

Quais novas responsabilidades terei com essa nova realidade? Etc.

O exercício é:

Sua carreira é o compilado de decisões que você tomou até hoje, sem julgamentos, permita-se encontrar meios de estabelecer uma harmonia entre suas realizações pessoais e profissionais, de forma que, quando os desafios aparecerem, você esteja alinhado e preparado para agir sem surpresas.

Sonhos determinam o que você quer. Ação determina o que você conquista. Sucesso!

Fonte: Carreira

10/1/2022



O mercado de trabalho continua passando por modernizações, especialmente após as novas necessidades que a pandemia trouxe para a rotina trabalhista e o microlearning é uma das tendências para educação corporativa em 2022.

Método de aprendizado por meio de um conteúdos breves, direcionados e concisos: esse é o formato do microlearning, apontado pelo DOT Digital Group como um dos métodos que estará no centro do ambiente de trabalho neste novo ano.

A novidade não é a prática em si, mas a forma como ela pode ser aplicada. Especialistas da empresa apontam que, para o ano que vem, o desenvolvimento de cursos por aplicativos como WhatsApp poderá ser um grande diferencial para as empresas.

“Destacamos o microlearning como uma tendência para o ano que vem especialmente pela sua possibilidade de alcance e praticidade de consumo”, contextualiza a especialista em edtech do DOT, Fernanda Gaona. A especialista aponta que estão ganhando força os conteúdos sintetizados e fragmentados, que podem ser consumidos de forma mais rápida.

Outro ponto levantado pela especialista é sobre a aplicação do microlearning que está relacionado ao estilo de trabalho de um novo grupo de profissionais, o da Geração Z — nascidos entre o fim da década de 1990 e 2010.

“Especialistas em educação corporativa do DOT elaboraram um material sobre as diferentes formas de aprendizado de cada geração, e o que pudemos destacar sobre os Gen Z é que eles consomem informações principalmente via smartphones, preferem conteúdos em áudio e visuais, são multifocais e convergem em diferentes plataformas. Todas essas características fazem com que o estilo de produção de conteúdo em pílulas de conhecimento seja muito útil para esses profissionais”, explica.

Além desse mecanismo, confira outras três tendências em educação corporativa para 2022.

Social learning

Aprendizagem social, ou social learning, é o modo de comunicação e aprendizado entre as pessoas. O modelo tem se tornado cada dia mais frequente no ambiente corporativo, em que as pessoas repassam seu conhecimento para os colegas de trabalho, seja por bate-papos, fóruns, reuniões e até mesmo em momentos destinados à troca de conhecimentos.

“O ponto de destaque do social learning é a possibilidade de compartilhar conhecimentos e experiências. O mais relevante é a interação”, explica.

Gamificação e aprendizagem imersiva

Outra tendência apontada pela especialista é o uso de componentes ou elementos de jogos (gamificação) e de ambientes aumentados, simulados ou puramente artificiais (aprendizagem imersiva) como técnica de capacitação. Segundo ela, a integração da gamificação com técnicas de immersive learning, como realidade virtual (RV) e realidade aumentada (RA), deverá ser ainda mais fomentada em 2022
"A pandemia evidenciou o potencial do uso de tecnologias imersivas em diversos segmentos — a educação foi um deles. Elas são definidas para aumentar ainda mais as abordagens de design instrucional prático".

Mobile learning

Um estudo global do App Annie Intelligence revelou que os brasileiros são os que passam mais tempo utilizando aplicativos de celular, ficando em média, 5,4 horas por dia conectados.

"Além do uso crescente de dispositivos móveis, vemos que a liberdade e a conveniência de aprender a qualquer hora e em qualquer lugar tem contribuído muito para o crescimento do mobile learning", finaliza a especialista.

Fonte: Tecnologia