22/12/2022

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban), de olho nos golpes que costumam ser aplicados nessa época do ano, preparou dicas para ajudar os consumidores a evitarem ser vítimas de criminosos.
"Quadrilhas especializadas em aplicar golpes online e também no comércio de rua se aproveitam da pressa dos consumidores em finalizar a lista de presentes para roubar dados pessoais que causam grande prejuízo", alertou a Febraban.
De acordo com a entidade, com a proximidade do Natal aumenta a atuação de criminosos que se aproveitam da distração dos consumidores. Em meio à correria no comércio do país nesta época, são frequentes os casos de troca do cartão físico após captura da senha.
Ainda mais comum são falsas promoções na internet que induzem o consumidor a abrir links fraudulentos.
“Os artifícios são inúmeros, como mensagens que afirmam que a conta do cliente está irregular, ou o cartão ultrapassou o limite ou ainda a necessidade da atualização de token. Com informações pessoais dos clientes em mãos, os bandidos fazem transações, burlam bloqueios de segurança e desbloqueiam novos cartões”, apontou o diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban.
A Febraban destacou que os bancos brasileiros investem, em média, R$ 3 bilhões por ano em sistemas de tecnologia da informação voltados à segurança nas transações bancárias. Ainda assim, é indispensável que o consumidor esteja atento às armadilhas criadas pelos criminosos.
“Pare, pense e sempre desconfie. Os bancos nunca ligam para o cliente pedindo para que ele instale algum tipo de aplicativo em seu celular. Também nunca pedem senha nem o número do cartão ou ainda para que o usuário faça uma transferência ou qualquer tipo de pagamento para supostamente regularizar um problema na conta. Tampouco informam ao cliente que um portador irá em sua casa para retirar o seu cartão”.

Veja abaixo as dicas de segurança da Febraban para evitar golpes nas compras de Natal:
Nas compras pela internet:
Nunca clique em links, digite você mesmo o endereço da loja no navegador de internet
Desconfie de abordagens em que alguém diga que há uma grande oportunidade de compra, pedindo que o pagamento seja feito naquele momento para que o cliente não perca o produto
Desconfie das promoções cujos preços sejam muito menores que o valor real do produto. Pesquise a média de preços em vários sites conhecidos
Nunca clique em links recebidos em e-mails, mensagens de WhatsApp e pelo SMS. Fique atento ao e-mail do remetente. Empresas de grande porte não utilizam contas privadas como @gmail, @hotmail ou @terra e entidades públicas sempre usam @gov.br ou @org.br
Sempre use o cartão virtual para realizar compras na internet
Se for pagar com Pix, sempre faça o pagamento dentro do ambiente da loja virtual. Quando o varejista fornecer o código QR Code, confira com atenção todos os dados do pagamento e se a loja escolhida é realmente quem irá receber o dinheiro. Só após essa checagem detalhada, faça a transferência
Se for pagar a compra com boleto, confira quem é a empresa beneficiária que aparece no momento do pagamento do boleto, no aplicativo ou site do banco. Se o nome for diferente da marca ou empresa onde a compra foi feita, a transação não deve ser concluída
Tome cuidado em compras nas redes sociais. O consumidor deve verificar se a página tem selo de autenticação, número de seguidores compatíveis e também comentários de outros compradores sobre as compras e prazos de entregas
Nunca utilize dados pessoais como senha (ex. data de aniversário, placa de carro etc), nem números repetidos ou sequenciais (ex. 1111 ou 1234), nem anote senhas em papel, no celular, no computador ou em e-mails
Cuidado com o que compartilha nas redes sociais. Um simples post pode dar muitas informações sobre você̂ para golpistas. O que você̂ compartilha pode ajudar bandidos a conhecer seu perfil e comportamento
Sempre ative a função de segurança “duplo fator de autenticação” em suas contas na internet que oferecem essa opção: e-mail, redes sociais, aplicativos e sistemas operacionais
Nunca use um computador público ou de um estranho para efetuar compras ou coloque seus dados bancários
Em lojas físicas, shoppings e comércios de rua:
Passe você mesmo o cartão na maquininha em vez de entregá-lo para outra pessoa
Sempre confira o valor da compra na maquininha antes de digitar a sua senha. E proteja o código de segurança
Ao terminar de realizar uma compra na maquininha, verifique o nome no cartão para ter certeza de que realmente é o seu. Golpistas podem se aproveitar de distrações para trocar o seu cartão.
Fonte :Técnica

Fonte: Técnica

22/12/2022

Está ficando para trás o tempo em que o maior problema das festas de fim de ano nas empresas era ter verba, fazer algo diferente e agradar à maioria.
Desde o início da pandemia, a preocupação com a saúde física e mental dos colaboradores tem norteado boa parte das iniciativas corporativas, especialmente as que envolvem a possibilidade de contato presencial.
Se por um lado o distanciamento social reduz o risco de contaminação pelo coronavírus, por outro, já sabemos que eliminar por completo as interações “de carne e osso” abala o bem-estar e a qualidade de vida.
“A equação é complexa e precisa estar no radar das companhias. À beira de encerrar 2022, o aumento do número de casos, internações e mortes só mostra que o desafio persiste, mesmo que de forma muito mais branda do que no passado”, explica o diretor-geral da América do Sul da empresa de consultoria.
Para ele, seguir os protocolos sanitários e evitar a propagação da Covid-19 continua sendo essencial e sinônimo de cuidado com os funcionários e a sociedade como um todo. Assim como o modelo de trabalho híbrido se instalou a partir dessa realidade, as confraternizações também vêm sendo repensadas e adaptadas em nome de um bem maior, a vida e a saúde das pessoas.
É importante festejar com responsabilidade
Em dezembro de 2021, quando a pandemia caminhava para quase dois anos de duração, a empresa de consultoria realizou uma pesquisa sobre as comemorações de fim de ano em sua página do LinkedIn.
Entre os 5,4 mil profissionais que foram ouvidos, 53% desejavam uma comemoração fora do escritório, 30% davam preferência a uma ação de caridade, 11% queriam uma celebração virtual e 6% gostariam de se reunir dentro da empresa.

“Chamou minha atenção, à época, como era importante para as pessoas voltar à normalidade, já que apenas uma minoria optou por uma ação on-line. A festa “da firma”, sem dúvida, é um símbolo do que os funcionários consideram uma conclusão de ano normal” explica.
Ele acrescenta que, até para quem é avesso a esse tipo de iniciativa ou não trabalha na empresa (parceiros comerciais e familiares dos colaboradores), a festa é um indicador de que está tudo dentro dos eixos.
“Por isso mesmo, acredito que realizar a última confraternização corporativa do ano, com criatividade e segurança, seja fundamental. Além de uma tradição já esperada, a celebração aproxima e valoriza os times e suas conquistas. Ela também marca o final de um ciclo de trabalho e o início de outro, e funciona como um agradecimento à dedicação de todos”, esclarece o diretor-geral.
Indica que, o ponto de partida para chegar a uma solução bem-sucedida é mapear o clima do quadro funcional, para confirmar se a maioria quer realmente algum tipo de ação de fim de ano. A partir daí, o próximo passo é sondar as expectativas em relação ao formato, dentro de um leque de alternativas que sejam compatíveis com o momento atual da pandemia.
Foco no dia seguinte ainda é regra de ouro
No dia da festa, vale lembrar de que se trata de um evento corporativo e não uma balada com amigos ou familiares. Por mais animados (ou desanimados) que estejamos, é necessário manter o profissionalismo. A dica, segundo o diretor-geral, para se manter na linha, é pensar que no dia seguinte ainda seremos funcionário, colega, chefe na empresa.
Na prática, isso quer dizer adotar alguns cuidados para garantir a diversão sem perder a reputação:
Participe – abrir mão de participar da comemoração de final de ano é totalmente desaconselhável, pois contradiz a ideia de espírito de equipe;
Use trajes adequados – informar-se sobre o tipo de roupa esperado é uma boa medida para não destoar da proposta da celebração e ficar desconfortável;
Seja responsável – dar indiretas, fazer pegadinhas e paquerar são atitudes a serem evitadas. É fácil cometer um erro nesses tipos de abordagem e gerar um problema maior;
Desacelere nas redes sociais – antes de publicar uma foto ou comentário que envolva outros colegas, confira se eles aceitam a exposição. Também é importante respeitar a política da empresa sobre o assunto.
“A celebração de fim de ano também é uma excelente oportunidade para investir no networking. Colocar o papo em dia com conhecidos e iniciar conversas com colegas desconhecidos ajuda a abrir novos horizontes profissionais e pode render bons frutos no longo prazo”, finaliza.

Fonte: Carreira

22/12/2022

Nesta sexta-feira (16), começou a valer os novos valores dos pedágios das rodovias do Estado de São Paulo. O reajuste foi publicado no Diário Oficial da União pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).
As altas chegarão perto de 12%, como nos casos de vias movimentadas, como Anchieta, Imigrantes, Anhanguera, Bandeirantes e Rodoanel.
No sistema Anchieta-Imigrantes, quem sai da capital paulista para o litoral sul passará a pagar um pedágio de R$ 33,80. As duas rodovias são administradas pela EcoVias, controlada pela EcoRodovias.
Nas rodovias Anhanguera e Bandeirantes, administradas pela concessionária Autoban, da CCR, os pedágios cobrados vão de R$ 7,80 a R$ 11,80 para carros de passeio, com variação no valor em cada ponto de cobrança. O reajuste aprovado para essas vias é de 11,73%.
No caso do Rodoanel, no trecho Oeste, administrado pela CCR, o pedágio passa a ser de R$ 2,80 a partir de sexta, enquanto nos trechos Sul e Leste, da SPMar, controlada pelo Grupo Bertin, os valores passam a ser de R$ 4,30 e R$ 3,30, respectivamente.
Segundo a Artesp, os contratos de concessão destas rodovias têm como indexador o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento leva em conta a inflação acumulada entre junho de 2021 e maio de 2022.
As concessionárias Tebe, Intervias, Triângulo do Sol, Renovias e Colinas, que administram estradas no interior de São Paulo, vão reajustar seus pedágios em 10,72%, com contratos indexados pelo Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
O último reajuste para as 18 concessionárias havia sido feito em julho de 2021. A Artesp informa que 2,3 milhões de veículos circulam diariamente nas rodovias que terão suas tarifas reajustadas.
A correção anunciada nesta quarta-feira estava prevista para entrar em vigor em julho, mas foi adiada pelo governo de São Paulo, "devido à sensível conjuntura econômica existente na ocasião, com alta inflação e alta desenfreada dos preços, em especial, de combustíveis, que causaram efeito cascata no bolso do consumidor", segundo a agência reguladora.
No período pré-eleitoral, o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, anunciou que não haveria reajuste de pedágio nas rodovias de São Paulo. O governo de São Paulo reservou R$ 400 milhões até o fim do ano para repassar às concessionárias que administram rodovias no estado, compensando o congelamento de aumento das tarifas.
Segundo a Artesp, o governo tem feito ajustes bimestrais com as concessionárias para compensar as perdas de receita com o adiamento dos reajustes.
A agência informou que foi apurada uma perda de R$ 177,5 milhões entre os dias 1º de julho e 15 de agosto. No segundo levantamento, do período entre 16 de agosto e 15 de outubro, as perdas somaram R$ 233,2 milhões. O próximo intervalo a ser calculado se iniciou no dia 16 de outubro e termina nesta quinta-feira (15).
Em nota, o governo de São Paulo afirma que não poderia mais adiar o reajuste, "para não levar à próxima gestão custos assumidos pelo atual governo, que sempre manteve intacta sua responsabilidade social e fiscal e é reconhecido por respeitar seus contratos".
Sobre o ressarcimento às concessionárias pelo adiamento dos reajustes, todos os valores já estão em ajustes na atual gestão.

Fonte: Economia

22/12/2022

O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) autorizou, o uso do saldo do fundo para abater até seis prestações em atraso da casa própria pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), com validade a partir de janeiro de 2023.
A medida altera a lei que limitava o uso do FGTS para pagar até três prestações em atraso, dobrando as parcelas. As demais regras não sofreram alteração e continuam em vigor.
Poderão abater das parcelas atrasadas os mutuários de imóveis avaliados em até R$ 1,5 mi e que não usaram o saldo do fundo para amortizar a dívida nos últimos dois anos, com a possibilidade de abater até 80% de cada prestação.
O pedido para pagamento do máximo de seis parcelas deve ser feito no banco onde o financiamento imobiliário foi realizado, utilizando a Autorização de Movimentação da Conta Vinculada do FGTS.
Em abril de 2022, o Conselho Curador já havia liberado o uso do fundo para o acerto de até 12 prestações vencidas. O brasileiro inadimplente que planeja negociar mais de seis prestações vencidas pode fazer a negociação com as instituições financeiras até o dia 30 de dezembro deste ano, último dia útil do ano.

Fonte: Contábil

13/12/2022

Existem vários mitos que envolvem o score de crédito, entre eles estão a baixa renda. A renda de um brasileiro não impede de conseguir um empréstimo, mas sim a sua capacidade de quitar o parcelamento adquirido.
O score de crédito é uma ferramenta usada pelos bancos para avaliar se aquele cidadão é um bom pagador, e entram vários critérios para fazer essa análise.
O score é usado para conceder crédito com diversos fins, como financiamentos para imóvel ou carro, cartão de crédito e compras a prestação. A nota que cada um recebe no score de crédito é impactada por diversos critérios e vários itens compõem essa nota. Entenda como ela é feita:
Quais são as notas baixas e altas? Na Serasa, empresa que é referência na análise de crédito, a nota do cliente vai de 0 a 1000. De 0 a 300, a sua classificação é considerada baixa; de 301 a 500, regular; de 501 a 700, boa; e de 701 a 1000, muito boa.
Como ver o score na Serasa? A pessoa pode verificar o score no site da Serasa ou no aplicativo no Google Play ou Apple Store. Para isso, é preciso se cadastrar.
4 critérios para ter bom score: a gerente executiva do Score Serasa, ouvida pelo UOL, afirma que diversos aspectos são levados em conta na hora de avaliar o consumidor. Esses pontos podem ser resumidos em quatro status principais.
1) O mais importante é o quanto a pessoa honra as dívidas de financiamento e cartão de crédito (55% de peso);
2) Não ter dívidas ou pendências no nome (33% de peso);
3) Possuir cartão de crédito ativo e pago em dia (6%);
4) Recorrência de consultas das instituições financeiras em um mesmo CPF (6%).

Com esses dados, as empresas utilizam uma fórmula para entender se aquela pessoa possui bons hábitos na sua vida financeira.
É possível ter bom score e crédito rejeitado? É comum que os consumidores associem o score positivo à liberação de crédito e serviços financeiros quase de maneira automática. Mas isso pode não acontecer.
A gerente do Score Serasa diz que a pontuação é um termômetro da vida financeira. Contudo, cabe a cada banco ou instituição conceder ou não os recursos.
Cada banco tem seu critério: o CEO da empresa de análise de dados Stone Age, afirma que as diferenças entre cada instituição ocorrem por causa da base de clientes.
A Caixa tem grande presença entre um público com poucas informações ou baixo histórico financeiro, por exemplo. O Banco do Brasil é forte na concessão de crédito para produtores do agronegócio.
Bancos privados têm características mais abrangentes e políticas de avaliação de crédito diferentes, baseadas em cada produto, serviço e no tipo do seu consumidor.
Sua renda afeta seu score de crédito? Não. O principal fator na tomada de empréstimos ou financiamentos é a capacidade da pessoa honrar os compromissos financeiros.
Uma pessoa que ganha um salário mínimo (R$ 1.212) não terá, necessariamente, o seu pedido negado. Da mesma forma, um cliente que recebe 10 salários mínimos (R$ 12.120) poderá encontrar dificuldades.
Passado conta mais: o histórico de relação com as finanças pode pesar neste momento. O país passa por um momento difícil na economia. Por isso, manter-se longe de dívidas e restrições no CPF contribui bastante na evolução do score, diz a gerente executiva do Score Serasa.
Guimarães reitera que a lógica da concessão de crédito se baseia em observar o passado (ver o histórico de pagamentos) para considerar o presente e projetar o futuro.
Parcelamentos longos de valores elevados indicam estabilidade suficiente para arcar com despesas altas por um tempo maior. Por isso, esse tipo de cliente é quase sempre considerado preferencial para o crédito e tende a receber as melhores notas nos scores.
Como melhorar o score de crédito? A principal dica é estar atento à sua situação financeira. Usar aplicativos de empresas de crédito é uma maneira simples de verificar e solucionar as pendências no nome sem grandes entraves.
Também vale ter cadastro no Limpa Nome, da Serasa, em que é possível participar de feirões e receber ofertas exclusivas dos credores para solucionar as dívidas.
Dessa forma, o consumidor pode melhorar a sua pontuação antes de pedir crédito em um banco e evitar fazer a solicitação em um período em que a nota é considerada baixa.

13/12/2022

Na sexta-feira (9), a Unafisco Nacional, entidade que representa os auditores da Receita Federal, enviou um relatório para três organismos internacionais mostrando que há um desmonte do fisco e abandono do trabalho contra a corrupção.
Receberam a notificação a Organização das Nações Unidas (ONU), a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) —grupo ao qual o Brasil pleiteia uma vaga—, e o Grupo de Ação Financeira Internacional (GAFI).
O documento foi obtido pelo Painel S.A. e nele a Unafisco aponta "significativos e contínuos" movimentos de estrangulamento da Receita Federal, com a drástica redução de seus orçamentos nos últimos anos, o esvaziamento de áreas e procedimentos direcionados ao combate de condutas ilícitas, especialmente em relação à corrupção e lavagem de dinheiro.
Para o vice-presidente da Unafisco Nacional, os números apresentados aos organismos internacionais revelam o tamanho do descaso do governo federal com a Receita Federal nos últimos anos.
"Mostram que o país escolheu abandonar o combate aos ilícitos financeiros e transnacionais, colocando-o na rota inversa dos países desenvolvidos", diz Cabral.
De acordo com a entidade, o risco é a transformação do país em um "hub global de atividades criminosas".
Somente em relação ao Orçamento destinado ao órgão, caiu de R$ 2,8 bilhões, em 2018, para R$ 1,7 bilhão, em 2022, segundo a entidade. Para ela, o valor deveria ser de, ao menos R$ 4,5 bilhões, considerando a correção da inflação neste ano.
Cabral diz que o alerta foi estendido à ONU porque a Unafisco acredita que o presidente eleito deverá desistir do intento de colocar o país na OCDE.

Fonte: Contábil

13/12/2022

Nesta semana, algumas “dancinhas” publicada na rede social TikTok e o caso de uma juíza que foi suspensa por três meses, após aparecer seminua e fumando na cama durante uma audiência virtual, levantaram a discussão sobre quais tipos de publicações nas redes sociais pode levar a uma demissão e o limite entre a vida pessoal e profissional.
Especialistas em direito trabalhista ouvidos pela reportagem do jornal O TEMPO explicam que, em suma, é importante não fazer nada que prejudique a imagem da empresa – mesmo em perfis privados nas redes.
Em contrapartida, o direito de expressão do funcionário deve ser respeitado pela empregadora se não houver comprometimentos devidos. Mesmo com as definições, ainda há pouca jurisprudência sobre os casos, que costumam ser julgados individualmente e dependem das circunstâncias.
“A questão da rede social é que tudo se torna público, mesmo se o perfil for privado. Não se pode fazer nada que prejudique a imagem da empresa. Lesão à honra do empregador enseja demissão por justa causa. Fazer um post falando mal do seu chefe, por exemplo, pode se enquadrar em justa causa. Outras coisas, como se colocar em uma condição vexatória com o uniforme da empresa, que têm que ser usados exclusivamente para o trabalho, também pode gerar demissão”, pontua a advogada trabalhista.
“A recomendação é que problemas internos se resolvam internamente. Da mesma forma como não se deve falar mal de ninguém, rede social não é lugar para ‘lavar roupa-suja' do trabalho”, completa.
A advogada e professora de direito trabalhista na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), explica que o direito de expressão é amplo, mas “é correlato à responsabilidade pelo o que se diz”. Por isso, manifestações nas redes sociais relacionadas ao trabalho e à empresa devem ser ponderadas.
“Por outro lado, também é vedado ao empregador pesquisas que sejam violadoras à vida privada do trabalhador. Os trabalhadores, ainda que em ambiente público, têm o direito de não estar sob fiscalização patronal. A empresa não deve ficar fiscalizando rede social, isso viola a vida privada. Se há comportamentos desconexos da situação privada com o emprego, há conexão com outras dimensões da pessoa, vida social, engajamento político, etc, não é algo que caiba à empresa e acaba gerando no empregador uma necessidade de refletir inclusive o abuso nessas pesquisas”, ressalta.

Fonte: Carreira

13/12/2022

O final de ano está se aproximando e com isso as buscas pelos presentes de Natal e comidas festivas para compor a mesa da ocasião ficam em alta. Apesar da melhora na procura pelos itens, a inflação não deu trégua em 2022 e os consumidores podem se assustar com a diferença dos preços para o ano passado.
Além disso, os tributos cobrados nestes produtos também não devem dar folga ao bolso dos brasileiros, já que alguns dos itens mais buscados para presentear neste ano tem a carga tributária muito elevada.
Os eletrônicos e os eletrodomésticos são os produtos que mais carregam tributos embutidos no preço final, conforme a tabela do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).
O aparelho de videogame é o item mais tributado, com carga de 72,18%, seguido do smartphone, que tem 68,76% de seu valor destinado à arrecadação pública. Já o prato principal da ceia de natal, o peru/chester/pernil tem 29,32% de tributos no seu preço final.
Não é novidade afirmar que a carga tributária brasileira é elevada, e que o sistema de tributação é complexo, próximo a 33% do Produto Interno Bruto (PIB) nos últimos anos, cenário que, considerada a recessão, comprova o elevado fardo sobre pessoas e empresas.
“A carga tributária elevada é necessária, em função dos gastos elevados do governo, porém gera consequências negativas na atividade econômica. A carga tributária é tão pesada, que impacta não apenas as pessoas físicas, mas também as jurídicas. Do ponto de vista da tributação, o Brasil possui a maior carga tributária do planeta, para nossa faixa de renda per capita”, explica o professor doutor em Administração e Coordenador do curso de Administração do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT).
Confira a seguir a tributação de alguns itens comuns do Natal, de acordo com o Impostômetro.
Presentes de natal:
Bijuterias: 43,36%
Bolsa (geral): 39,95%
Bolsa de couro: 41,52%
Óculos de sol: 44,18%
Relógio: 56,14%
Cafeteira: 42,57%
Cosméticos: 55,27%
Perfume (produtos importados): 78,99%
Perfume (produtos nacionais): 69,13%
Alimentos da ceia:
Carne: 29,00%
Cebola: 15,83%
Farinha de trigo: 17,34%
Feijão: 17,24%
Frango: 26,80%
Frutas: 11,78%
Leite: 18,65%
Ovos de galinha: 20,59%
Peixes: 34,48%
Tomate: 16,84%
Pão francês: 16,86%
Cerveja (lata): 42,69%
Cerveja (garrafa): 42,69%
Champagne: 59,49%

Fonte: Economia

5/12/2022

Muitos jovens se deparam com um problema quando estão no Ensino Médio e começam a preparação para os exames de ingresso na universidade: qual profissão seguir? Será que não é muito cedo para escolher? Vale apostar naquilo que gosta ou cursar o que traz mais dinheiro?
Os questionamentos são muitos e podem transformar este momento decisivo em um tormento. Mas especialistas podem ajudar o aluno a sofrer menos na hora de tomar esta decisão. Há meios que podem tornar esta viagem muito mais tranquila e menos traumatizante.
Primeiro, é importante ter claro que essa decisão envolve autoconhecimento e ações responsáveis para a tomada de decisão.
O estudante deve conhecer suas habilidades, no que ele é bom em executar (atividades) e ainda quais ele gosta ou não de fazer, explica a psicóloga, professora, especialista em Avaliação Psicológica e Mestre em Reabilitação e Inclusão.
É muito importante que os jovens visitem faculdades e conversem com os coordenadores dos cursos. Segundo ela, isso ajudará muito nessa tomada de decisão.
Quando se fala nas diversas opções de cursos (áreas tradicionais ou áreas novas), a psicóloga, professora e orientadora de carreira diz que o indicado é decidir equilibrando coração e razão, independentemente de ser uma área nova ou tradicional.
Conhecer mais da opção almejada é fundamental. Identificar campos de atuação. Saber com profundidade sobre a área para a decisão ser mais segura e assertiva. A carreira não é algo linear, é construída ao longo da própria caminhada. Então, não é preciso ainda saber a especialidade que vai seguir.
A professora também aponta que o estudante deve olhar para si e pesquisar muito sobre as opções de interesse alinhadas com o seu perfil. Ela diz que é importante que ele tente se imaginar atuando, se aproxime da área para ter mais convicção da escolha.
Estudo e trabalho: funciona?
Trabalhar ou não durante o período em que se cursa a universidade é outra dúvida comum. Todos os profissionais concluem que esta escolha varia muito da necessidade e disponibilidade do jovem. O que é unânime é a dedicação ao curso.
Para a psicóloga, professora do Programa de Pós-graduação em Psicologia, um mundo em constante transformação dificulta precisar quais profissões terão mais chances de êxito no médio e longo prazos. Apesar disso, ressalta, é possível utilizar ferramentas para facilitar este processo:
Tenha certeza de que a sua escolha, neste momento, não precisa ser para sempre e que não existe alternativa certa. As pessoas fazem as melhores escolhas que são capazes a cada momento. E como são feitas com base em informações que as pessoas dispõem, é importante buscar tanto subsídio quanto for possível.
O teste vocacional também é uma opção que pode ajudar, sugere Manoela, mas ela salienta também que é preciso estar atento a que tipo de exame o aluno irá se submeter:
Os testes podem atuar como atalhos no processo de autoconhecimento, mas, para atingirem todo o seu potencial, é importante que sejam aplicados por profissionais capacitados.
Para isso, o estudante deve ficar atento. Muitas universidades disponibilizam grupos e espaços que auxiliam o jovem nesta escolha profissional. Esta pode ser uma alternativa inteligente e que vai facilitar o processo de entrada no Ensino Superior.
Orientação O que fazer e o que não fazer na hora de escolher a profissão:
Identificar a área de interesse: veja quais disciplinas mais gosta na escola. Este pode ser um bom começo para definir seu futuro;
Informe-se: a internet possibilita que todo mundo tenha acesso a detalhes de todas as profissões;
Autoconhecimento: conheça as suas habilidades e o que gosta de fazer. Isso pode ser um bom balizador desta escolha;
Universidades: visite uma instituição do seu interesse (elas promovem visitações) e conheça um pouco da rotina;
Orientação profissional: diversos profissionais trabalham com este foco e podem ajudar na hora da escolha da carreira.
Não fazer na hora de escolher a profissão:
Definir a profissão: escolher a sua carreira sem conhecer a área é um erro muito comum;
Decidir por imposição da família: muitos estudantes acabam sendo influenciados pelos pais na hora de escolher o curso. Mas esta deve ser uma decisão individual;
Escolher sem a ajuda de especialistas: escolher a profissão sem conversar com profissionais da área ou com especialistas que trabalham com isso pode ser um erro;
Focar apenas no dinheiro: este é um erro bem comum. Com o tempo, muitos profissionais se arrependem de uma escolha baseada apenas em rendimento;
Não ter um propósito: é fundamental identificar a sua vocação para não se arrepender depois.

Fonte: Carreira

5/12/2022

A economia prateada é um novo termo utilizado para a economia que envolve o consumo de produtos e serviços de pessoas com 50 anos ou mais. O nome foi dado em homenagem aos cabelos grisalhos, mais comuns nessa fase da vida.
Em 2021, cerca de 14,7% da população do Brasil era idosa, ou seja, tinha 60 anos ou mais, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse número deve aumentar nos próximos anos, segundo a Projeção do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), apontando que, até 2100, a porcentagem de idosos no país subirá para 40,3% da população.
O segmento econômico da forma que já está hoje movimenta R$ 2 trilhões ao ano no Brasil, segundo a Data, consultoria especializada nesse público, e este número pode dobrar em poucos anos.
No mundo todo, esse mercado já gira US$ 15 trilhões ao ano, mais que o Produto Interno Bruto (PIB) da China.
Uma das fundadoras da Data, afirma que é importante que todas as marcas e negócios se atentem a esse público, que vem crescendo conforme a população brasileira envelhece.
” Hoje a gente fala como se fosse nicho, mas daqui a pouco todo mundo vai ter que ser meio especialista em economia prateada, se não, perde mercado. Eles já representam mais de 30% dos consumidores da base de clientes de todos os setores”.
Dessa maneira, as empresas podem passar a pensar em ações e estratégias de vendas voltadas para este público, que muitas vezes segue negligenciado pelos comércios e fidelizar o consumidor desde já.

Fonte: Economia

5/12/2022

O indicador da Serasa apontou que foram registradas mais de 3 milhões de tentativas de fraude contra consumidores entre janeiro e setembro deste ano, ou seja, uma tentativa a cada oito segundos.
Dessas tentativas, 1,7 milhão foram relacionadas ao segmento de bancos e cartões. O segmento das financeiras é o segundo mais utilizado, com 528 mil tentativas, e logo após está o setor de serviços, com 457 mil, em terceiro lugar. Tentativas relacionadas ao varejo estão em quarto lugar, com 254 mil, e telefonia em último lugar, com 79 mil.
A população mais afetada tem de 36 a 50 anos, parcela que sofreu 1,1 milhão de tentativas desse tipo de golpe. Já os consumidores de 26 e 35, sofreram 839 mil tentativas. Entre aqueles com 51 a 60 anos, foram 427 mil. Os grupos menos afetados são aqueles com até 25 anos, com 349 mil, e os acima de 60 anos, com 334 mil tentativas.
Entre os Estados brasileiros, São Paulo lidera o ranking, com cerca de 934 mil tentativas nesses nove primeiros meses de 2022. Em segundo lugar está o Rio de Janeiro, com 331 mil, seguido de Minas Gerais, com 263 mil, Paraná, com 201 mil, e Rio Grande do Sul, com 151 mil. Os últimos lugares são do Acre, com 8.432, do Amapá, com 8.363, e de Roraima, com 5.891.
Como evitar tentativas de fraudes
Segundo a Serasa Experian, algumas medidas podem ser tomadas para evitar essas tentativas de fraude. Entre elas, recomenda–se que o consumidor só inclua informações pessoais e dados de cartão em sites seguros. Senhas e códigos de acesso também não devem ser fornecidos fora do site do banco ou do aplicativo. Ainda, o cadastro de chaves Pix deve ser feito apenas nos canais oficiais dos bancos.
“Desconfie de ofertas com preços muito abaixo do mercado. Nesses momentos, é comum que os cibercriminosos usem nomes de lojas conhecidas para tentar invadir o seu computador”, aponta a Serasa em comunicado.

Os golpistas podem usar e-mails, SMS e réplicas de sites para tentar pegar informações e dados de cartão de crédito, senhas e outras informações pessoais.
Além disso, é preciso ter cuidado com links e arquivos compartilhados, que podem direcionar para páginas que contaminem os dispositivos com vírus.

Fonte: Tecnologia

5/12/2022

A segunda parcela do 13º salário deve injetar R$ 112,9 bilhões na economia brasileira, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Vale lembrar que a segunda parcela deverá ser paga até dia 20 de dezembro.
Com cálculos que cruzam dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com o nível de endividamento das famílias, a pesquisa ainda mostra que o principal destino desta segunda parcela será o pagamento de dívidas, com R$ 42,7 bilhões, 38% do total projetado.
Os outros R$ 37,2 bilhões (33%) devem ser usados no comércio, R$ 19,6 bilhões (17%) em serviços e R$ 13,5 bulhões (12%) para poupança.
Dos mais de R$ 37 bilhões que devem seguir para o varejo, os segmentos mais beneficiados devem ser o de hiper e supermercados, com R$15,5 bilhões, de vestuário e calçados, com R$ 10,5 bilhões, além dos estabelecimentos especializados em utilidades domésticas, com R$ 4,34 bilhões.
O economista da CNC, aponta que, historicamente, para cada percentual de comprometimento de renda, a intenção de consumo cai 1,1%.
Se a melhora do mercado de trabalho, com o aumento da ocupação, e a desaceleração da inflação são motivos a serem comemorados, ele ressalta que a taxa de juros alta e o endividamento prejudicam o varejo.
“Os dados do Banco Central mostram que o comprometimento médio da renda, excluindo crédito habitacional, está consumindo quase um terço da renda pelo endividamento. Diante das incertezas, mudança de governo, ninguém sabe como vai ser a economia no ano que vem, é normal se esperar que o comércio fique em segundo lugar na destinação do 13º salário”, colocou à CNN.

Segundo o levantamento da CNC, o pagamento do 13º salário, com as duas parcelas, vai somar R$ 251,6 bilhões neste ano, valor 6,4% maior em relação a 2021, já descontada a inflação.
“Como tivemos um aumento grande na ocupação ao longo do ano, a massa total do 13º salário cresceu. Isso obviamente é bom para a economia de um modo geral, mas, pelo segundo ano seguido, o pagamento de dívidas será prioridade de quem vai receber a segunda parcela”, colocou.
Os trabalhadores que estão na ativa representam 56% dos beneficiados, enquanto aposentados e pensionistas, 36%.
Cada pessoa com carteira assinada deve receber, em média, R$ 2.870. No ano passado, o valor médio estimado era de R$ 2.868.

Fonte: Trabalhista

29/11/2022

Felicidade no trabalho é algo fundamental. Estudos mostram que a condição tem relação direta com a qualidade de vida e evolução profissional. E, ainda, impacta na capacidade de se desenvolver, definir metas e tomar melhores decisões, além de fortalecer os relacionamentos e a saúde como um todo.
Segundo pesquisa realizada na Universidade da Califórnia, colaboradores felizes são, em média, três vezes mais criativos, 31% mais produtivos, e quando atuam com vendas, são capazes de obter resultados 37% melhores do que colegas desmotivados.
Mas afinal, o que significa ser feliz no trabalho? “A felicidade na carreira é conquistada quando gostamos de desempenhar as tarefas que nos são atribuídas, nos sentimos bem com os colegas de trabalho, estamos felizes com os benefícios financeiros obtidos e sabemos que somos reconhecidos, respeitados e valorizados”, explica, CEO da Carpediem RH, uma das maiores consultorias de RH do país. “Quando isso acontece, geralmente, o colaborador é mais focado, relaxado e produtivo, e tem, por isso, maior probabilidade de realizar suas tarefas com eficiência”, completa a CEO.
A premissa fundamental, segundo a especialista, é baseada na ideia básica de que, para encontrar felicidade no mundo corporativo, você deve projetar o que deseja e traçar metas para sua carreira. Pensando neste desafio, confira abaixo as recomendações para o trabalho ser uma fonte de realização pessoal.
1) Mantenha o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.
Estabelecer limites entre seus interesses privados e profissionais é importante para trazer mais estímulo e também reduzir os níveis de estresse e de ansiedade. “Temos que nos lembrar que, além de sermos
profissionais, temos amigos, família, relacionamentos, sonhos, hobbies, que jamais podem ser renegados pelo trabalho” explica.
2) Busque um trabalho com propósito.
Segundo estudo da Universidade do Alabama, a felicidade no trabalho tem relação direta com você achar seu ofício significativo e acreditar que seus talentos fazem a diferença. “É importante enxergar em sua atividade um propósito. Isso traz realização, prazer e motivação”, explica.
3) Tenha uma rotina saudável.
“Ter uma boa relação com sua mente e corpo é imprescindível para ser bem sucedido em vários aspectos na vida, o que também vale para o trabalho”, explica. Sendo assim, regule seus hábitos de sono, imprescindível para melhorar a concentração e a produtividade. No mais, tenha uma alimentação equilibrada, para garantir que seu corpo funcione bem, e pratique exercícios físicos. Se não gostar de fazer academia, invista em caminhadas, ioga, aulas de dança ou natação. E por fim, não abandone seus hobbies. Para além do físico, a saúde mental também é beneficiada por atividades como pintura, leitura, canto, música e arte, entre outras.
4) Enxergue motivos para comemorar.
Falando ainda em hábitos, outro hábito importante para melhorar as emoções no trabalho é se concentrar na qualidade do que é realizado, e não apenas na quantidade. Atualmente é costume se prender a números, seja de clientes atendidos, seguidores, horas, verbas e relatórios. Entretanto, a quantidade de dígitos não representa todo seu empenho e nem sinaliza sua felicidade. Comece a comemorar as pequenas vitórias e as conquistas de cada dia, antes mesmo de pensar em indicadores e apenas bater metas. “Temos uma tendência de nos prender só à linha de chegada, mas nos esquecemos, com frequência, de aproveitar toda a jornada” , enfatiza a especialista.
5) Cuide de seu ambiente de trabalho.
Estudos recentes ressaltam que a ambientação traz conforto físico e psíquico aos seres humanos. Sendo assim, dedicar um tempo para manter em ordem sua mesa do escritório ou mesmo trazer alguns objetos pessoais, como porta-retratos e enfeites, é uma ótima estratégia para aumentar a satisfação e o prazer durante as horas passadas no trabalho. “Vamos lembrar que o conforto e a comodidade são grandes aliados na prevenção de estresse”, explica. “Por sua vez, está provado que a desordem atrapalha o rendimento”, completa.
6) Peça feedbacks.
Para evitar inseguranças e eliminar as dúvidas em relação às atividades que desempenha, pedir feedbacks com mais frequência pode ser uma ótima ideia. “Essa atitude visa um alinhamento de expectativas, e é a oportunidade de receber comentários positivos e, também, críticas construtivas, úteis para melhorar suas habilidades e performance, o que contribui para encontrar mais felicidade no trabalho”, conta. “Como bônus, pode ocorrer de você ainda se aproximar mais dos seus líderes, já que isso mostra que você está interessado e empenhado em se aperfeiçoar”, conclui.
7) Organize encontros com a equipe.
Pense na ideia de estabelecer melhores conexões com seus colegas de trabalho. Construir laços com as pessoas com quem você passa a maior parte do seu tempo ajuda a formar relacionamentos mais saudáveis e cria um sentimento maior de pertencimento no ambiente profissional. “Essa relação não só se reflete no trabalho em grupo, mas também pode ajudar a construir elos benéficos para toda a vida”, explica a CEO.

Fonte: Empresarial

29/11/2022

As reuniões sempre farão parte do mundo corporativo, seja no modelo presencial, seja no modelo home office, seja no modelo híbrido.
No entanto, há pessoas que acreditam que esses encontros poderiam levar menos tempo para alcançar os mesmos resultados.
Um artigo publicado na revista da Wharton School, da Universidade da Pensilvânia (EUA), defende que 25 minutos seria a duração ideal para qualquer reunião.
Segundo especialista, é possível promover encontros objetivos e eficientes seguindo três passos:
Prepare-se
A falta de planejamento e preparação é uma das maiores causas de reuniões ineficazes.
Antes de convidar as pessoas, é preciso pensar primeiro porque está convocando o encontro.
Embora existam centenas de motivos para fazer uma reunião, geralmente, as razões se enquadram em uma das três categorias: informar, alinhar ou resolver.
Para cada reunião que organizar, complete a seguinte frase: “ao final deste encontro, seria ótimo se…”, e experimente inserir a resposta no convite.
Além disso, quando for convidado para um encontro, sugira que o organizador termine essa frase.
Também é importante pensar na real importância de cada convidado. Uma reunião de 25 minutos funciona melhor para grupos de, no máximo, cinco pessoas.
Considere porque cada pessoa é necessária fazendo duas perguntas: qual papel esse indivíduo desempenhará nesta reunião?
Outra pergunta a ser feita é: como alcançaremos o propósito declarado do encontro?
Ter um processo e estrutura para facilitar a discussão faz com que todos possam contribuir igualmente por meio de uma conversa fluida e eficaz. Uma boa dinâmica de reunião segue uma agenda, estimula a participação de todos e entrega um resultado.
Além disso, é importante não esquecer de colocar o objetivo da reunião nos convites, enviá-los com antecedência e certificar-se de que as pessoas tenham tempo suficiente para revisar qualquer pré-leitura.
Esteja presente
Seja pontual. Não importa quem esteja na sala, a reunião deve começar e terminar no horário marcado, sem repetir o que já foi dito para quem chegar atrasado.
Ao respeitar o tempo de cada um e o tópico em questão, criam-se sentimentos positivos em relação aos nossos colegas de equipe. Isso leva a discussões mais abertas, honestas e francas, que, por sua vez, geram resultados.
Evitar distrações também é essencial. A menos que precise mostrar slides ou compartilhar algo, as reuniões precisam ser desconectadas: telefones, laptops ou tabletes não devem ser permitidos.
Conduza as interações
Informe as pessoas convidadas para a reunião de que elas serão convocadas para atualizações, opiniões, reflexões ou perguntas.
Para ajudá-las a se sentirem confortáveis e engajadas, considere fazer um breve questionamento ou propor uma atividade para abrir o encontro (por exemplo, em uma escala de 1 a 10, como você está se sentindo hoje?).
É imprescindível que o encontro seja usado para aprimorar o trabalho, e não para impedir que alguém realize suas atividades. Um exemplo de estrutura eficaz seria:
Abertura (12 minutos): Para que estamos aqui? Qual é o contexto em torno da reunião? O que as pessoas têm a contribuir para a discussão?;
Foco (8 minutos): Quais são as duas ou três coisas que requerem nossa atenção ou estão conduzindo nossa tomada de decisão ou solução de problemas?;
Ação (5 minutos): O que mais precisamos fazer? Quais ações são necessárias? O que vai acontecer a seguir?
Segundo a Rocket Meetings, organização especializada em produtividade, mais de 40% dos participantes não lembram o que foi decidido ou o que devem fazer depois de uma reunião.
Além disso, 20% das pessoas têm visões divergentes sobre o que foi acertado. Portanto, compartilhar anotações da reunião imediatamente após o encontro pode ser uma boa estratégia.
É crucial que os convidados saiam da reunião sentindo-se energizados e dispostos a seguir em frente, dar os próximos passos e com clareza sobre o que precisam fazer.

Fonte: Técnica

29/11/2022

O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou as cooperativas de crédito a oferecerem carteiras digitais e emitir cartões de crédito aos seus associados.
A reunião do órgão aconteceu na quinta-feira (24), mas devido ao ponto facultativo no setor público em dias de jogos da seleção brasileira, o resultado da votação sobre o tema saiu apenas na sexta-feira (25), na parte da tarde.
As instituições também poderão atuar como credenciador e iniciador de transação de pagamentos para o público geral, ou seja, em casos em que o cliente faz uma compra ou outra operação sem entrar no app do banco.
As alterações fazem parte da Nova Lei do Cooperativismo de Crédito, sancionada no final de agosto, que permitiu uma série de flexibilizações aumentando a atuação das cooperativas de crédito e aproximando o setor aos bancos comerciais.
Em nota, o BC explicou que a nova lei aumenta as ferramentas disponíveis às cooperativas de crédito, que poderão oferecer aos cooperados mais produtos financeiros, aprimorar a governança e melhorar a estrutura organizacional.
“Certamente, [as cooperativas de crédito] ocuparão maior espaço no mercado financeiro, aumentando a competitividade no Sistema Financeiro Nacional”, destacou o comunicado.
Outra mudança aprovada pela CMN foi o aprimoramento da atuação do fundo garantidor das cooperativas, que auxilia associados de outros bancos que quebram ou são liquidados.
O Banco Central afirma que as cooperativas de crédito devem obrigatoriamente associar-se ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que será regido por regras específicas da CMN.

Fonte: Economia

29/11/2022

Após o grande impacto da pandemia causada pelo vírus da covid-19, o mundo, enfim, volta à normalidade. Mesmo levando em consideração a
conjuntura de inflação e taxas de juros cada vez mais altas, o ano de 2022 foi de recuperação para os setores de comércio e serviços.
Diferentemente do que se viu no ano anterior, 2023 começa com grande expectativa sobre o novo governo e as políticas, principalmente a econômica, que serão adotadas. Contudo, mesmo que haja otimismo para o ano que se inicia, é preciso manter os pés no chão e se preparar para quaisquer possíveis problemas pelo caminho, já que nem todos os setores do varejo conseguiram recuperar o faturamento do período pré-crise sanitária, como são os casos do segmento de acessórios, roupas e calçados e dos serviços prestados às famílias.
Após o grande impacto da pandemia causada pelo vírus da covid-19, o mundo, enfim, volta à normalidade. Mesmo levando em consideração a conjuntura de inflação e taxas de juros cada vez mais altas, o ano de 2022 foi de recuperação para os setores de comércio e serviços.
Diferentemente do que se viu no ano anterior, 2023 começa com grande expectativa sobre o novo governo e as políticas, principalmente a econômica, que serão adotadas. Contudo, mesmo que haja otimismo para o ano que se inicia, é preciso manter os pés no chão e se preparar para quaisquer possíveis problemas pelo caminho, já que nem todos os setores do varejo conseguiram recuperar o faturamento do período pré-crise sanitária, como são os casos do segmento de acessórios, roupas e calçados e dos serviços prestados às famílias.
Neste sentido, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) elaborou um calendário com as principais datas comemorativas do primeiro semestre. Assim, o setor empresarial poderá planejar ações e campanhas para aumentar o seu potencial de venda.
Dicas para turbinar as vendas
Após um período longo de recessão econômica, em que o poder de compra do consumidor foi bastante afetado, as datas comemorativas dos primeiros seis meses de 2023 podem potencializar o faturamento dos setores de comércio, serviços e turismo. Confira a seguir.
Janeiro
As empresas devem aproveitar o período para trabalhar ações de liquidação, “desovando” os produtos remanescentes da Black Friday e do Natal, que ficaram parados nas prateleiras. No primeiro mês do ano, as papelarias, por exemplo, podem ser beneficiadas com a volta às aulas. O comércio deve aproveitar janeiro para fazer promoções especiais para o Dia do Fotógrafo (8), o Dia do Cabeleireiro (19) e, ainda, o Dia do Farmacêutico (29).
Fevereiro
Datas importadas, como o Valentine's Day – ou Dia de São Valentim (14) –, em que se celebra a união amorosa em muitas partes do mundo, têm se tornado tendência no Brasil. Fevereiro também será marcado pela volta da celebração do carnaval (21), a tradicional data festiva que deve movimentar o setor. Atente-se!
Março
Logo no início do mês, no dia 8, é celebrado o Dia Internacional da Mulher. Aqui, ações e estratégias pensadas especialmente para a data são bem-vindas. Outra ocasião relevante do mês é o Dia do Consumidor (15).
Ainda no mês de março, é comemorado o Dia de São Patrício – ou St. Patrick’s Day (17) –, festa da cultura irlandesa associada à cerveja.
Abril
Em abril, a data mais importante para o setor é a Páscoa (9), já que os supermercados e as lojas especializadas são beneficiados pelas vendas de ovos de chocolate, bacalhau e outros peixes. No dia 14, comemora-se o Dia do Café, bebida que sempre foi paixão nacional. Casas e lojas que comercializam diferentes tipos de grãos podem pensar em alguma ação especial. Há ainda o feriado de Tiradentes, no dia 21, que cairá numa sexta-feira – e as pessoas devem aproveitar o momento para viajar.
Maio
Além do Dia do Trabalhador (1º), que cairá numa segunda-feira, estimulando o setor de turismo, no mês ainda há outra data de grande impacto para o comércio: o Dia das Mães. Levando em consideração a mudança dos hábitos de consumo do cliente, a experiência de um atendimento diferenciado e de qualidade é fundamental para atrair público e garantir vendas. De acordo com o histórico de sondagens da FecomercioSP, itens de vestuário, calçados e acessórios são os preferidos na hora de presentear as mães, seguidos por perfumes, cosméticos e eletrodomésticos. Atenção: o varejo também pode aproveitar o Star Wars Day (4), o Dia do Orgulho Geek (25) e, por que não, uma ação especial para o Dia do Hambúrguer (28)?
Junho
Em junho, celebra-se o Dia dos Namorados (12). A data é uma das responsáveis por manter aquecido o setor de comércio e serviços. Neste mês, ainda se comemoram os dias do Tenista (9), do Enxadrista (12), do Karatê (17), do Skate (21), do Atleta Olímpico (23) e do Vôlei (27).
Ah, e encerrando o primeiro semestre de 2023, temos as amadas e tradicionais festas juninas, que duram o mês inteiro!

Fonte: Carreira

21/11/2022

Durante os jogos do Brasil na Copa do Mundo do Catar, os bancos terão horário especial de atendimento ao público nas agências, segundo informou a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). "A decisão considera questões como a segurança das agências e de transporte de valores, e está de acordo com a Resolução nº 4.880, de 23 de dezembro de 2020, do Conselho Monetário Nacional, que autoriza as instituições financeiras a estabelecer o horário de atendimento ao público em suas dependências", explica comunicado da Febraban.
Os canais digitais e remotos dos bancos, como internet e mobile banking, assim como as salas de autoatendimento, funcionarão normalmente nos dias de jogos da Seleção Brasileira, seguindo os horários estabelecidos por cada instituição, a seu critério.
Quando o Brasil entrar em campo às 12h, os bancos em Pernambuco funcionarão das 9h às 11h e das 15h30 às 16h30. Em partidas às 13h, o expediente será das 8h30 às 11h30. Por fim, com partidas marcadas para 16h, os bancos abrirão das 9h às 14h
A Febraban ressalta que os bancos deverão, com antecedência mínima de 30 dias, afixar em suas dependências os avisos sobre o horário especial de atendimento ao público.
Confira abaixo o horário diferenciado de expediente bancário nos dias de jogos da Seleção Brasileira na Copa do Mundo:
Jogos às 12h
Nos estados com horário igual ao horário de Brasília, o atendimento ao público será das 9h às 11h e das 15h30 às 16h30
Nos estados com diferença de 1h em relação ao horário de Brasília, o atendimento ao público será das 8h às 10h e das 14h30 às 15h30
Nos estados com diferença de 2h em relação ao horário de Brasília: das 7h às 9h e das 13h30 às 14h30
Nas agências em Fernando de Noronha (1h antes do horário de Brasília): das 8h às 12h
Jogos às 13h
Estados com horário igual ao horário de Brasília: das 8h30 às 11h30
Estados com diferença de 01h00 em relação ao horário de Brasília: das 7h30 às 10h30
Estados com diferença de 02h00 em relação ao horário de Brasília: das 7h às 9h30
Jogos às 16h
Estados com horário igual ao horário de Brasília: das 9h às 14h
Estados com diferença de 01h00 em relação ao horário de Brasília: das 8h às 13h
Estados com diferença de 02h em relação ao horário de Brasília: das 7h às 12h

21/11/2022

Razão social e nome fantasia podem ser dois termos que causem certas dúvidas na hora de empreender. Afinal, antes de abrir qualquer empreendimento é preciso dar um nome a ele a fim de realizar o registro junto aos órgãos competentes.
Trata-se de uma informação única e exclusiva que permita que sua empresa seja identificada pelo governo e pelo público. Todavia, por conta das similaridades entre os mesmos, é natural que haja confusão.
Primeiramente, tenha ciência de que a razão social e o nome fantasia não são sinônimos e não são equivalentes. Saber diferenciar os dois pode ser definitivo para consolidar o seu negócio no mercado.
Quer entender essas diferenças para não cometer erros ao empreender? Continue lendo!
Afinal, o que é a razão social?
A razão social da empresa é o nome que aparece nas faturas dos clientes, notas fiscais, escriturações e outros documentos. Conhecido também como firma empresarial ou denominação social, a razão social é o nome dado pela pessoa jurídica para aquela atividade específica.
É obrigatório que a razão social da empresa seja definida durante a abertura do CNPJ, no registro junto ao cartório ou à junta comercial. Ela também pode ser chamada de Denominação Social e deve ser exclusiva, ou seja, não é possível que duas empresas tenham a mesma razão social.
Para não ter problemas, é fundamental que seja feita uma pesquisa prévia de termos disponíveis para defini-la.
Exemplos de razão social são: Banco do Brasil S.A., Telefônica Brasil S.A. e Coca-Cola Indústrias Ltda.
Por outro lado, o nome fantasia é o nome popular da empresa, pelo qual a marca tem sua identificação. Ele é, por exemplo, utilizado durante a divulgação da marca em campanhas de publicidade e marketing. Nem sempre o nome fantasia será o mesmo que a razão social.
Ao contrário da razão social, o nome fantasia não possui regras específicas e não é obrigatório. Caso o empreendedor deseje registrar um nome fantasia, deve registrar a sua marca junto ao INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial).
Esse registro garante que mais ninguém use o mesmo nome. Dito isso, o que vale para a lei é o primeiro registro feito. Ou seja, além de pesquisar quais nomes podem ser utilizados, você não pode utilizar um nome sem o registro.
Exemplos de nome fantasia são: Banco do Brasil, Vivo, Coca-Cola e Nike.
Quais as diferenças entre razão social e nome fantasia
Apesar de haver uma certa confusão, as finalidades da razão social e do nome fantasia são diferentes.
Como foi falado, a razão social é um nome de registro e uma informação básica, ela possui regras e é obrigatória para todas as empresas. O nome fantasia, por sua vez, é completamente opcional, com fins promocionais de estratégia de marca unicamente.
Principais pontos que diferenciam esses termos:
A razão social possui comprometimento legal, o nome fantasia não;
A razão social é obrigatória para todas as empresas, a definição do nome fantasia é opcional;
A finalidade da razão social é a identificação legal e o comprometimento fiscal (está presente em contratos, certificados, contas bancárias, etc);
A finalidade do nome fantasia é promocional. Seu objetivo é vender uma marca para o público com a ajuda de estratégias de marketing.
Tem regras para definir a razão social e o nome fantasia?
Sim com relação à razão social. Esta é normalmente composta por três palavras, sendo a primeira de escolha livre do empresário, a segunda indicando o ramo de atividade e a última o seu enquadramento (LTDA, S.A., MEI, ME, etc).
É importante destacar que não podem haver duas empresas com razões sociais idênticas. Portanto é importante ter a presença de um contador que faça essa pesquisa.
Já a definição do nome fantasia é mais livre. Mas as dicas para definir um nome fantasia é que tenham a ver com a marca, que gere procura, ações de marketing e que seja fácil de memorizar

Fonte: Tributária

21/11/2022

O Pix completou dois anos de funcionamento no Brasil, alcançando mais de 130 milhões de pessoas físicas e 11,4 milhões de pessoas jurídicas, se consagrando como a principal forma de pagamento da atualidade.
Neste meio tempo, foram 26 bilhões de transações, de acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em uma movimentação superior a 12,9 trilhões de reais.
À CNN Rádio, o diretor executivo do Instituto Tecnologia e Sociedade, avaliou que a tecnologia é “revolucionária” por vários motivos.
“70% dos brasileiros usam Pix, este é um número maior do que as pessoas que têm contas bancárias, é muito significativo”, disse.
Ele lembra que a plataforma de transações digitais ultrapassou outros métodos de pagamento, como boleto, DOC, TED e mesmo cartão de crédito.
“O Pix é utilizado tanto por pessoas físicas como por pequenas e médias empresas. O custo é baixo, com taxa zero para a pessoa física e cobranças reduzidas para pessoas jurídicas”, completou.
Seibel destaca que há levantamentos que indicam que “uma pessoa normal economiza 2 mil reais ao ano só por não pagar taxas”.
“É uma transformação, gera mais dinheiro no mercado, para as pessoas e para a economia, tudo por causa da infraestrutura”, defendeu.
O lado “negativo” da tecnologia, no entanto, é a quantidade de golpes. Para reverter essa situação e combater as fraudes, o ideal é que se tenha uma “infraestrutura digital com a nossa identidade.”
“Enquanto for fácil abrir conta com documentos de laranjas, a gente terá contas que recebem o dinheiro e depois desaparecem. Enquanto foi fácil sair impune, isso vai continuar”.
O especialista explica que seria necessário “usar o RG para que, se alguém abrir contas no seu nome já seja possível barrar, assim como brecar compras que não reconhece, esse Pix da identidade é o que precisa para se ter controle sobre seus dados.”
Enquanto isso não acontece, ele acredita que o limite de valor e de horário de uso do Pix são soluções paliativas.

Fonte: Tributária

21/11/2022

A Copa do Mundo começou neste domingo (20), às 13h (horário de Brasília). Com a competição se aproximando, é comum surgirem dúvidas sobre a jornada de trabalho dos funcionários durante os jogos do Brasil.
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) esclareceu que os dias de jogos não são considerados feriados ou pontos facultativos. Contudo, a pausa para prestigiar as partidas por grande parte da população é tradicional.
Dessa forma, as empresas podem flexibilizar a jornada nos dias de competição. Confira quais são e programe-se.
Jogos do Brasil na primeira fase
Os jogos do Brasil na Copa, pela primeira fase, vão ser disputados em 24 de novembro, contra a Sérvia, às 16h (horário de Brasília); em 28 de novembro, às 13h, contra a Suíça, e em 2 de dezembro, contra Camarões, às 16h.
24/11 (quinta-feira) - Brasil x Sérvia - 16h;
28/11 (segunda-feira) - Brasil x Suíça - 13h;
2/12 (sexta-feira) - Brasil x Camarões - 16h.
Jogos do Brasil na segunda fase
As duas melhores seleções de cada grupo se classificam para a segunda fase. A posição da seleção brasileira na primeira fase determina as datas de jogos do Brasil nas oitavas-de-final, nas quartas-de-final e na semifinal.
Se o Brasil se classificar em primeiro lugar de sua chave, joga as oitavas no dia 5 de dezembro (segunda-feira) às 16h. Avançando, enfrenta seu adversário nas quartas-de-final em 9 de dezembro (sexta-feira) às 12h, e, chegando na semifinal, joga em 13 de dezembro (terça-feira), também às 16h.
05/12 (segunda-feira) - oitavas-de-final - 16h;
09/12 (sexta-feira) - quartas-de-final - 12h;
13/12 (terça-feira) - semifinal - 16h.

16/11/2022



Sabemos que, passadas as reações atuais, o presidente Lula, vai governar o Brasil impondo sua plataforma baseada não apenas no dito, como principalmente no não dito, em sua campanha.

Lula, ao contrário do que tem sido propalado, não precisa do Congresso para governar. Vai fazê-lo com o STF, que o colocou no poder formal. O Congresso, claro, poderá ser cooptado, com já o fez anteriormente, mas apenas para manter as aparências.

Nem precisará fazer ou pedir, o Supremo já está fazendo as mais importantes mudanças da lei, mesmo ao arrepio da Constituição

.Vejamos dois casos emblemáticos:

• Propriedade privada: o Ministro Barroso propôs e já foi aprovada por seus pares o fim da propriedade privada, com a medida de que, os que invadirem terão todos os direitos e não o proprietário.

• Liberdade de expressão e controle da mídia. Já foi implantada pelo Ministro Alexandre de Moraes, sem contestação.Isto nos faz ver, que outros itens terão sua implementação tranquila, pois o que o eleito pelo STF quiser, terá o respaldo dos que lhe deram a cadeira.

Bom, feito estes prolegômenos, vamos a alguns fatos que terão importância na economia e que podem influenciar as tomadas de decisão dos empresários, profissionais e empreendedores

• Reforma trabalhista, com o retorno do Imposto sindical e novas normas para evitar ou penalizar as demissões;

• Desmotivação legal e estrutural das fintechs com retorno do controle do dinheiro aos bancos;

• Criação de regras que tributem e dificultam as exportações de commodities na área agrícola, para contrapor aos aumentos dos custos e inflação que serão geradas pela colocação de recursos para cumprir “os compromissos sociais” de campanha;

• Enfraquecimento do setor agrícola, com estímulo às invasões de terras, para desestabilizar os produtores rurais que se opuseram a ele nas eleições;

• Aumentar o valor da “bolsa família” agregando, além do R$600,00, mais $150,00 por criança;

• Aumentar o valor da “bolsa família” agregando, além do R$600,00, mais $150,00 por criança;

• Revogar o teto de gastos, de maneira formal e de fato;

• Aumentar o valor do salário-mínimo, pela inflação mais o percentual da variação do PIB;

• Fazer um grande investimento na infraestrutura e habitação, no Brasil e países “parceiros”, para devolver as vantagens e recompor as perdas ocorridas em função da lava jato;

• Terminar com os projetos de privatização;

• Mudar o sistema de preços da Petrobras - PPI, se cingindo a variação dos custos internos, sem considerar de forma significativa os preços externos;

• Propor um novo modelo de ocupação e uso de terras e propriedades urbanas e rurais, dando continuidade ao que já foi adiantado pelo STF, já mencionado acima.

Pouca possibilidade de ser mantida a inflação no nível de 4,3% previsto para o próximo ano.

Ficam estas considerações a análise dos nossos clientes e amigos, lembrando que faz parte do plano do novo governo a reestruturação das forcas armadas.

16/11/2022



Os cartões de crédito e débito mais atuais oferecem agora aos consumidores a opção de pagamento por aproximação, que permite transações sem que seja necessário inserir o cartão nas máquinas de pagamento, em muitos casos, dispensam até mesmo a digitação de senha.

Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), o uso do cartão por aproximação cresceu 384%. Uma em cada quatro compras presenciais feitas com cartões de crédito é por meio de aproximação.

A nova modalidade torna as compras do consumidor mais rápidas e confortáveis, já que em algumas situações sequer há a necessidade de retirar o cartão de dentro da carteira para que a ‘maquininha’ identifique a transação, bastando apenas aproximá-la para que a compra seja concluída.

De acordo com o advogado especialista em Direito Digital e Proteção de Dado, essa comodidade tem despertado o interesse de golpistas.

“Eles aproveitam da desnecessidade de senha e da simples aproximação para aplicar um novo golpe. Aquele no qual, enquanto o consumidor permanece distraído, o golpista aproxima uma máquina de cartão do bolso ou da bolsa do consumidor desatento para realizar transações sem que ele perceba”, explica Azevedo.

Entretanto, de acordo com o especialista, existem medidas que dificultam a aplicação desse golpe e que podem ser adotadas por qualquer portador desses novos cartões.

A primeira é desativar a opção de pagamento por aproximação junto ao banco. Na maioria das vezes, essa configuração pode ser feita pelo aplicativo de celular do banco ou, então, nas próprias agências bancárias.

“Caso o consumidor queira manter essa função ativa, então é importante criar algumas barreiras que dificultem a atuação dos golpistas. E a primeira, é limitar junto ao banco a quantia que pode ser paga sem a necessidade de digitação de senha. Isso reduz o prejuízo daqueles que forem pegos no golpe”, orienta.

Outra opção é criar barreiras de proteção no cartão. Guardando-o sempre à vista ou em locais em que a tática não possa ser realizada sem que o consumidor perceba. Assim, evitar deixar o cartão no bolso traseiro da calça, por exemplo, torna-se uma opção eficaz.

“Uma alternativa também é a aquisição de pequenas capas de proteção para o cartão, que prometem criar uma barreira, bloqueando o sinal dos cartões, que impede a funcionalidade da opção por aproximação enquanto estiverem nelas guardados”.

Caiu no golpe?

A primeira recomendação às vítimas é entrar em contato imediatamente com o banco para registrar a reclamação, abrir uma contestação sobre a transação, e, na sequência, registrar o fato por meio de um boletim de ocorrência.

“Dependendo da situação e da resposta do banco sobre a fraude sofrida, é possível ainda levar a discussão ao poder judiciário quando o consumidor poderá demandar da instituição financeira a reparação pelo prejuízo sofrido quando for possível imputar-lhes responsabilidade pela falha de segurança”, explica o advogado.

Em alguns casos, a instituição financeira tem sido condenada a restituir o prejuízo de seus consumidores, vítimas da fraude. Por esta razão, a consulta a um advogado é sempre recomendada.

“Não há dúvidas de que a tecnologia agrega comodidade ao cotidiano, mas isso não afasta a necessidade do consumidor de conhecer essas novas ferramentas e agir sempre com atenção e precaução para evitar se tornar vítima de novos golpes que, ainda que sejam reparáveis, demandam esforço e um tempo precioso para solucioná-los”, recomenda.

Fonte: Empresarial

16/11/2022



A sexta-feira mais esperada do ano está chegando, a Black Friday, que acontece no dia 25 de novembro e o comércio já está se preparando para atender a demanda dos consumidores, que querem aproveitar os descontos não só da lista de desejos própria, mas também para já antecipar as compras de natal.

Segundo pesquisa realizada pela PiniOn a pedido da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), 20% dos brasileiros pretendem já comprar os presentes de Natal neste final de novembro.

Fora a Black Friday e o final de ano se aproximando, os consumidores também estão mais otimistas neste ano e seus gastos estão sendo impulsionados pela Copa do Mundo, que logo começa.

Avaliando a intenção de compra na Black Friday, também levantado pela pesquisa, 39,3% dos 1.663 entrevistados querem fazer compras na ocasião, 36,5% afirmaram que não consumirão nada e 24,2% estão indecisos ainda.

Em comparação à mesma pesquisa feita em 2021, houve aumento na quantidade de entrevistados que afirmaram a intenção de compra e forte redução no número daqueles que não pretendem comprar.

Motivos das compras

A pesquisa feita para a ACSP também levantou os principais motivos para realizar compras na Black Friday, e 20,6% querem antecipar as compras de natal, 46,4% querem adquirir itens que estão precisando e 54,3% querem aproveitar os descontos que são oferecidos somente na data.

Entre os que afirmaram realizar compras na ocasião, 44,7% pretendem investir mais em 2022 do que no ano passado, 24,7% querem gastar menos. A maioria dos entrevistados (56,1%) pretendem gastar mais do que R$300 na data.

Quando questionados sobre a forma de compra, 55,7% afirmou que pretende comprar à distância, em lojas online pelos smartphones e computadores, que costuma ser a principal forma de venda na Black Friday.

Fonte: Economia

16/11/2022



Até esta quarta-feira (16), os brasileiros já pagaram mais impostos em 2022 do que em 2021, segundo o Impostômetro, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), totalizando o valor de R$ 2,5 trilhões até o momento.

Essa mesma marca também foi atingida no ano passado, mas apenas no dia 20 de dezembro, então neste ano a população deve se preparar para gastar ainda mais com os tributos.

O montante corresponde ao total de impostos, taxas, multas e contribuições pagos para União, estados e municípios.

Segundo a avaliação do economista da ACS, a antecipação do montante está relacionada aos efeitos da inflação, uma vez que os tributos indiretos, tais como ICMS, incidem sobre o preço final. Além disso, esse resultado também se explica por fatores como a recuperação da atividade econômica e bons resultados de grandes empresas.

“O maior crescimento da arrecadação ocorreu na esfera do governo federal, que fica com cerca de 66% da tributação total, embora redistribua parcela dessa receita para estados e municípios”, explicou Solimeo.

“Além da carga tributária da ordem de 40% do Produto Interno Bruto (PIB), muito elevada para um país emergente como o nosso, onde os contribuintes têm ainda um alto custo para pagar os tributos, além de se sujeitar a multas, devido à complexidade da tributação”.

Ainda segundo Solimeo, os dados mostram um crescimento da ordem de 11% na arrecadação total. Ele avalia, ainda, que a arrecadação seria maior se não tivesse ocorrido, nos últimos meses, a redução das alíquotas dos tributos sobre energia, telecomunicações e combustíveis, que têm peso relevante na receita dos estados.

Conheça o Impostômetro

O impostômetro foi criado em 2005 e busca estimar o valor total de impostos, taxas, contribuições e multas que a população brasileira paga para a União, os estados e os municípios.

O total de impostos pagos pelos brasileiros também pode ser acompanhado pela internet, na página do Impostômetro.

Na ferramenta, criada em parceria com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), é possível acompanhar quanto o país, os estados e os municípios estão arrecadando com tributos e também saber o que dá para os governos fazerem com todo o dinheiro arrecadado.

O painel físico do Impostômetro está localizado na Rua Boa Vista, 51, Centro Histórico de São Paulo - anexo ao edifício sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

Fonte: Trabalhista

7/11/2022



O Pix Saque e Pix Troco são modalidades da ferramenta de transferência instantânea criada pelo Banco Central (BC) que já estão em funcionamento desde novembro do ano passado e, mesmo assim, ainda registram baixa adesão quando comparadas ao volume total de transferências feitas pela ferramenta.

Segundo dados do BC, entre dezembro do ano passado e outubro deste ano, foram realizadas 2.247.157 transações das modalidades, movimentando um total de R$ 292,3 milhões.

Apenas em outubro, o sistema de pagamento instantâneo movimentou R$ 897,47 bilhões, em 2,048 bilhão de transações.

A movimentação das modalidades apresentou uma leve queda em comparação com o mês anterior, como é possível observar nas tabelas abaixo. Ainda assim, observa-se uma tendência de crescimento desde que foram lançadas.

PIX Troco

Mês Nº de transações Valores
dezembro/2021 293 R$ 26.215
janeiro/2022 1.284 R$ 145.774
fevereiro/2022 1.591 R$ 189.652
março/2022 2.077 R$ 243.520
abril/2022 1.952 R$ 236.482
maio/2022 2.216 R$ 267.530
junho/2022 2.693 R$ 321.500
julho/2022 3.147 R$ 396.963
agosto/2022 3.514 R$ 430.282
setembro/2022 4.712 R$ 524.577
outubro/2022 4.620 R$ 524.308


PIX Saque

Mês Nº de transações Valores
dezembro/2021 3.588 R$ 442.129
janeiro/2022 66.551 R$ 9.677.297
fevereiro/2022 91.553 R$ 13.031.478
março/2022 135.542 R$ 19.271.637
abril/2022 150.783 R$ 21.650.594
maio/2022 184.710 R$ 25.793.594
junho/2022 223.423 R$ 31.029.876
julho/2022 267.612 R$ 37.043.544
agosto/2022 310.734 R$ 42.365.209
setembro/2022 390.510 R$ 51.492.032
outubro/2022 394.052 R$ 50.720.967

Com as funcionalidades, os usuários podem fazer saques em estabelecimentos comerciais, não apenas em caixas eletrônicos. A questão é que a oferta destes produtos, no entanto, é opcional e depende de adaptação dos sistemas das lojas.

Fonte: Trabalhista