31/10/2016

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que os consumidores brasileiros vão voltar a pagar a taxa extra das bandeiras tarifárias a partir de novembro. No mês que vem, passa a vigorar a bandeira de cor amarela, o que implica na cobrança de R$ 1,50 para cada 100 kWh de energia consumidos.

A cobrança da taxa havia sido suspensa em abril deste ano, quando passou para a cor verde pela primeira vez desde que o sistema entrou em vigor, em janeiro de 2015. A bandeira permaneceu verde até outubro, ou seja, por 7 meses.

Em nota, a Aneel justificou a mudança alegando que "a condição hidrológica está menos favorável" no país. Isso significa que a falta de chuvas levou à redução no armazenamento de água nos reservatórios das hidrelétricas e, como consequência, foi necessário acionar um número maior de térmicas (usinas que produzem eletricidade por meio da queima de combustíveis) para atender à demanda por energia no país.

O sistema das bandeiras tarifárias foi criado justamente para arrecadar recursos que vão cobrir o custo extra com o uso de termelétricas. Isso é necessário porque elas geram energia mais cara que as hidrelétricas. As primeiras a ser acionadas são as termelétricas com custo de produção mais baixo. Conforme aumenta a necessidade, o governo determina o funcionamento das mais caras.

As bandeiras acompanham essa evolução. Quando há pouca ou nenhuma necessidade de geração por termelétricas, a bandeira fica verde e não há cobrança extra. Se essa necessidade aumenta um pouco, a bandeira fica amarela e passa a ser cobrado dos consumidores R$ 1,50 para cada 100 kWh consumidos.

Quando o custo com o uso dessas usinas sobe muito, a bandeira fica na cor vermelha, que tem dois patamares, e há uma cobrança extra nas contas de luz de R$ 3 ou R$ 4,50 para cada 100 kWh usados.



Desde abril, quando o governo decidiu retirar a cobrança da bandeira tarifária, o nível de armazenamento dos reservatórios de hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste, responsáveis por cerca de 70% da capacidade de geração do país, caiu de 57,5% para 35,05%. No Nordeste, segunda maior região produtora, a passou de 33,12% para 11,39%.

A queda de armazenamento no Sudeste e Centro-Oeste é normal neste período, mais seco. Entretanto, essas hidrelétricas já vinham sofrendo com a falta de chuvas desde 2012 e que chegou a gerar preocupações quanto a um possível novo racionamento. O Nordeste também enfrenta uma das piores secas das últimas décadas.

Como o armazenamento de água está abaixo do normal, o acionamento das térmicas serve também para poupar água das hidrelétricas até que chuvas mais intensas no Sudeste e Centro-Oeste, que normalmente ocorrem a partir de novembro, voltem a encher os reservatórios.

Portanto, se houver melhora na situação dessas represas nas próximas semanas, reduz-se a necessidade do uso das térmicas e a bandeira pode, em breve, voltar à cor verde.

Nesta sexta, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou previsão de que as chuvas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, no mês de novembro, devem ficar entre 60% e 103% da média histórica. E que os reservatórios das hidrelétricas das duas regiões podem chegar ao fim do mês com armazenamento médio entre 30,2% e 33,4%.

Fonte: G1 - Brasília

31/10/2016

A abertura de empresas de janeiro a setembro no País cresceu 1% sobre igual período do ano passado, segundo levantamento da Boa Vista SCPC. Mas o destaque recaiu sobre as Microempresas Individuais (MEIs), que cresceram 6% na mesma base de comparação. O Sudeste e o Sul foram as regiões responsáveis pelo crescimento das empresas. No acumulado do ano em comparação com o mesmo período do ano anterior, registraram alta de 2,8%. As demais regiões apresentaram queda no período: Nordeste, de 2,5%; Norte, de 3,1% e Centro-Oeste, de 3,4%.

Com isso, sudeste e Sul apresentaram ganho de representatividade O Sul passou de 16,6% para 16,7% e o Sudeste aumentou de 50,7% para 51,8%.

Alternativa

Segundo disse o economista-chefe da Boa Vista SCPC, Flávio Calife, muito deste crescimento de novas empresas, especialmente de porte micro, tem raiz no elevado índice de desemprego. Sem perspectivas de voltar ao mercado de trabalho num ambiente econômico adverso, os trabalhadores estão empregando suas verbas rescisórias no negócio próprio.

Mercado

"As MEIs estavam crescendo a 14% no trimestre passado. São empresas com faturamento mensal de até R$ 5 mil ou até R$ 60 mil anuais", disse o economista. Ou seja, são empreendimentos abertos para gerar renda equivalente ao que o empreendedor conseguia quando trabalhava de empregado. O crescimento das microempresas elevou em 3,5 pontos percentuais a participação desse segmento, totalizando 74,2% das novas empresas, enquanto as demais categorias perderam representatividade. Em relação ao segundo trimestre, no entanto, a abertura total de empresas recuou 2%.

Setores

Quando analisada a composição das novas empresas por setores, o levantamento da Boa Vista SCPC observou que o setor de Serviços registrou ganho de representatividade. No acumulado de 2016, este segmento atingiu 55,9% das novas empresas, ante 54,4% no mesmo período do ano passado. Como Indústria e Rural praticamente permaneceram estáveis, o Comércio foi quem perdeu espaço, ao passar de 35,0% para 33,4% do total.

Fonte: Diário do Nordeste

24/10/2016

O prolongado período de recessão tem levado gestores públicos e privados a situações limite. Com recursos insuficientes, secretários estaduais de Fazenda precisam decidir entre atrasar salários de servidores ou interromper serviços públicos, enquanto empresários em dificuldades são confrontados com a decisão de honrar funcionários, dívidas bancárias ou os impostos. No setor privado, a escolha de Sofia pela sobrevivência pende sempre para o pagamento de débitos que podem comprometer mais de imediato a geração de caixa, como fornecedores e concessionárias (água e luz), e deixa para trás itens como os tributos.

O passivo acumulado com o Fisco, porém, cobra a conta logo em seguida, porque impõe barreiras num dos documentos necessários para obter crédito, a certidão negativa, item essencial para conseguir recursos em bancos num ambiente adverso como o atual. Para evitar que o ciclo vicioso contribua para engordar o número recorde de companhias em situação pré-falimentar, entidades empresariais reivindicam um novo programa de parcelamento de tributos, o Refis. Uma proposta foi incluída recentemente num projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional e deve ser votada até o final do ano.

Técnicos da Receita Federal são contra e vêm fazendo campanha para explicar por que consideram a medida ineficaz. Nos bastidores, porém, a ala política do Executivo sinaliza com apoio à tramitação. Saciar o apetite do Leão em meio à queda do PIB ajudaria grupos com pendências a ter acesso a financiamentos e daria mais chances de sobrevida na crise. Segundo Alfredo Kaefer (PSL-RS), relator do projeto, em setores como o de máquinas e equipamentos, o índice de companhias que não conseguem comprovar que estão em dia com o Fisco chega a dois terços do total.

“A retomada do crescimento passa pela regularização das empresas”, afirma o deputado. “Se ela não consegue a certidão negativa, fica alijada de crédito e corre o risco de quebrar. ” O problema atinge principalmente as empresas de menor porte. Dados do Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (Simpi), de agosto, mostram que quase 30% dos empresários não estão conseguindo pagar impostos, índice superior à média histórica de 20%. Cerca de 70% afirmam ter dificuldades para honrar os tributos. “Isso mostra que o grosso da crise não está no setor público, está no setor privado”, diz Joseph Couri, presidente do Simpi.

O novo parcelamento foi incluído no projeto sobre a regulamentação da venda de créditos da Dívida Ativa. O prazo é de 20 anos, com desconto em multas e encargos, e parcelas limitadas a 1% do faturamento. Para o deputado Kaefer, o Refis poderia ajudar ainda o governo a fazer caixa, com arrecadação extraordinária. A Receita Federal discorda. Segundo os técnicos, reiterados parcelamentos criaram uma cultura de postergação no pagamento de tributos e uma acomodação dos contribuintes na expectativa de novas iniciativas, com impactos na arrecadação corrente.

Em estudo recente, o Fisco contabilizou 27 parcelamentos especiais nos últimos 16 anos e mostrou que 20% dos grandes contribuintes participaram três vezes ou mais dos programas, com um alto índice de abandono – acima de 80% na maioria deles. “Os parcelamentos especiais não têm atingido o esperado: incrementar a arrecadação e promover a regularidade fiscal dos devedores”, afirma a Receita. Para o professor do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) e ex-secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, o Refis passa uma mensagem moralmente pouco defensável.

“Faz-se uma premiação para a inadimplência. ” Empresários reconhecem a preocupação, mas reiteram que o momento é excepcional. “Se a economia estivesse em condições normais, entenderíamos, mas não é um argumento equilibrado face à crise atual”, diz Couri. O tema foi levado ao governo por entidades como a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O tamanho da dificuldade pode ser visto nas estatísticas recentes.

Em setembro, o número de pedidos de recuperação judicial alcançou o maior patamar da série histórica da Serasa Experian, com 244 requerimentos. No ano, já são 1.479 pedidos, alta de 62% em relação a igual período de 2015. Além da crise, outro argumento tem sido usado em favor do programa: a renegociação recente da União com os Estados. Para reduzir a resistência da Receita, foi incluído no projeto a figura do devedor solidário, uma espécie de fiador para os compromissos dos débitos. Não deve ser suficiente para convencer os técnicos, mas pode angariar apoio entre parlamentares e o presidente Temer.

Fonte: Isto é - Dinheiro

24/10/2016

O novo prazo é válido para contribuintes que regularizem recursos mantidos no exterior por meio do Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária, chamado de Lei da Repatriação.
Os contribuintes que regularizarem os recursos devem fazer declarações retificadoras de Capitais Brasileiros no Exterior da data-base de 31 de dezembro de 2014 e posteriores.
A adesão ao Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária isenta o declarante da multa por atraso na entrega das declarações de Capitais Brasileiros no Exterior.
Essa declaração é feita anual e trimestralmente. A declaração anual é obrigatória para residentes no país, detentores de ativos (participação no capital de empresas, títulos de renda fixa, ações, depósitos e imóveis, dentre outros) que totalizem montante a partir de US$ 100 mil no último dia de cada ano.
A declaração trimestral deve ser feita por quem tem ativos a partir de US$ 100 milhões no último dia de cada trimestre.
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL
De acordo com o BC, o ajuste permite uma compatibilização com norma da Receita, que trata do prazo de envio das informações disponíveis em instituição financeira no exterior e para apresentação da Declaração de Ajuste Anual (DAA) retificadora referente ao ano de 2014.
A Receita Federal publicou no Diário Oficial da União a instrução normativa com alterações para os contribuintes interessados em regularizar bens e ativos mantidos no exterior.
Pelo texto da norma, a DAA retificadora referente ao ano de 2014 dos contribuintes que aderiram ao programa pode ser entregue até 31 de dezembro deste ano. A instrução normativa dispensa também as empresas de incluírem, na declaração de adesão ao programa, o número do recibo da DAA.

Fonte: Diário do Comércio

24/10/2016

Existe um conceito um tanto quanto enganoso de que a única maneira de começar a amar seu trabalho é pedindo demissão da sua empresa atual, se mudar para a Tailândia e começar seu próprio negócio em uma pequena vila na praia.

Claro que isso pode render uma imagem linda no Instagram, mas a verdade é que encontrar um trabalho que te faça inteiramente satisfeito envolve tanto começar algo por si mesmo, com seus próprios riscos, como também pode significar compartilhar de benefícios ao estar em uma grande companhia ou em uma pequena start-up.

Para provar que ser feliz em seu trabalho atual não só é preciso, como também é possível, o site Motto trouxe algumas histórias e dicas para aqueles que desejam se apaixonar pelo que faz atualmente – sem precisar colocar seus sonhos profissionais em uma praia distante. “Em ‘The Quarter-Life Breakthrough’, conto histórias de numerosos profissionais ambiciosos da Geração Y que encontraram a felicidade quando desistiram de ser autônomos e se tornaram um funcionário, parte de uma equipe”, afirma o colunista Adam Poswolsky.

Segundo um estudo recente realizada nos Estados Unidos, 21% dos profissionais da Geração Y desistiram dos seus empregos no ano passado, número três vezes maior que o restante dos empregados de diversas idades. Além disso, a pesquisa mostrou que apenas 29% destes jovens afirmaram se sentir engajados com seu trabalho – o que revela a geração menos entusiasmada do mercado.

Se milhões de norte-americanos estão se sentindo desmotivados profissionalmente, o que é apenas um retrato do que também podemos encontrar em outros países, então claramente é preciso mudar essa realidade e transformar a experiência profissional em algo mais significativo.

A fim de mudar essa realidade desestimulante, o site enumera seis maneiras de profissionais se sentirem mais apaixonados pelo que fazem – seja de qual geração for.

1. Saiba o seu “por que”

Atualmente, não é suficiente ter um emprego. Os profissionais desejam saber como isso pode se encaixar em algo maior: seus propósitos, suas crenças, seus objetivos. Então, é preciso se questionar: com o que eu mais me importo? Por que estou aqui? Como isso pode estar relacionado com meus objetivos pessoais?
Se você conseguir responder essas questões por si, então será mais fácil garantir que seus dias trabalhando sejam mais fáceis: encontrando projetos de seu interesse, descobrindo onde você quer estar no futuro.

2. Não deixe seu cargo te limitar

Quase todo mundo em seus vinte e poucos anos pensa que está mal em sua carreira, apenas porque não possui um cargo glamoroso e/ou um salário alto. Um bom exemplo sobre como você não pode se deixar limitar por um “título” temporário é o da Amira Polack, que tinha vinte e poucos anos, estava trabalhando em uma companhia de responsabilidade social, especialista em SAP.

A empresa para a qual ela trabalhava estava presente em mais de 130 países. Amira era muito interessada nos problemas de engajamento dos jovens e, por isso, pediu ao seu supervisor para que pudesse focar mais nessa questão – apesar de, naquele momento, ser apenas uma funcionária jovem.

Eventualmente, ela se tornou a líder da SAP Youth Campaign, o que significa que ela coordenava um time de 13 pessoas, com reuniões com CEOs de empresas globais e construía parcerias com organizações como TEDxTeen e Africa Code Week.
Tudo porque, quando os desafios se apresentaram a ela, Amira os enfrentou, mesmo tendo de aprender novas responsabilidades no trabalho.

Seja criativo, desafie a si mesmo a agarrar oportunidades novas que aparecem, se apresente aos seus chefes quando precisarem de um braço. Pense além do seu salário.

3. Invista em suas habilidades

Uma pesquisa realizada pelo autor de “Drive: The Surprising Truth About What Motivates Us”, Daniel H. Pink, mostrou que o domínio é uma de nossas grandes motivações no ambiente profissional (e também na vida). Afinal, quando foi a última vez que você leu sobre um chef de um restaurante com estrela Michelin ou um ator indicado ao Oscar que não ama o que faz? Assim, pense: como você pode se tornar um mestre no que faz?

Lembre-se: as habilidades são o motivo por que as pessoas são contratadas e promovidas. Quando você é realmente bom em algo, seja escrita, marketing, codificação, design, recursos humanos, análise de dados etc., deve explorar essa inteligente, encontrando um trabalho com mais facilidade – e a felicidade prometida pela satisfação de ser ótimo no que faz.

4. Procure oportunidades de coliderança

“Sempre que falo com departamentos de recursos humanos, seja em qual empresa for, eu enfatizo o quão importante é criar um relacionamento colaborativo entre profissionais da Geração Y e aqueles mais experientes”, conta Poswolsky.

Segundo ele, uma boa maneira de fazer isso é para emparelhar trabalhadores mais jovens com os colegas que têm de cinco a dez (ou mais) anos de experiência, a fim de que os mais novos façam uma espécie de cogestão de projetos. Assim, supõe-se que a geração millenial tem muito a aprender com os trabalhadores da geração X e os Baby Boomers.

Além disso, todo mundo ganha quando as empresas criam estruturas que promovam a partilha de conhecimentos, o hábito frequente de feedback e a oportunidade de tratar o local de trabalho como uma sala de aula.

5. Mantenha seu emprego “fresco”

Trabalhar na mesma mesa todos os dias pode se tornar chato. Pesquisas sugerem que funcionários que têm a oportunidade de fazer coisas remotamente (de casa, por exemplo) são muito mais produtivos e felizes do que aqueles que têm a obrigação de ir a sua empresa todos os dias.

Claro, algumas funções exigem que a pessoa esteja presente em um escritório e que faça interação com a equipe. Porém, é possível que supervisores liberem os empregados pelo menos uma vez por semana para trabalhar de casa.

Agora, mesmo se você não puder ficar no “lar doce lar”, pode mudar sua rotina quando estiver enjoado: faça pequenos intervalos, saia do escritório, tome um ar fresco, medite e, melhor, tente exercitar braços, pernas dentro da empresa mesmo.
Renovar a energia é uma chave determinante para o engajamento e a produtividade. Pesquisas da Harvard Business Review e Energy Project mostram que empregados que fazem um descanso a cada 90 minutos têm um nível de rendimento 30% maior, e aqueles que foram capazes de focar em apenas uma tarefa no trabalho, são 50% mais engajados.

6. Não espere por permissão para encontrar significado

Se existe um projeto que se alinha com seus propósitos ou alguma coisa que possa te excitar profissionalmente, então faça isso. Se existe alguma iniciativa que você deseja muito se envolver, se envolva. Não espere por um convite para começar a amar seu emprego, faça isso acontecer por você mesmo.

Seja proativo e converse com seu chefe – e se ele te ignora, fale com outra pessoa. Se você esperar que alguém te dê um trabalho cheio de significado, então pode se cansar. É bem possível que gaste suas oito horas no escritório entediado, rolando o mouse pelo Facebook, ou pior.... Faça valer por você (e por mais ninguém!).

Fonte: IG - Economia

17/10/2016

Pente fino do INSS cancela 80% dos auxílios-doença já avaliados
Até agora, foram analisados 5 mil benefícios de um total de 1,6 milhão
BRASÍLIA - O governo cancelou 80% dos benefícios analisados no primeiro mês da operação pente-fino em auxílio-doença e aposentadoria por invalidez concedidos pelo INSS. Segundo balanço divulgado pela Associação Nacional dos Médicos Peritos do INSS (ANMP), os 20% dos casos que estavam de acordo com as normas foram transformados em aposentadoria por invalidez.
Iniciada em setembro, a operação está realizando uma revisão de benefícios concedidos que estavam há mais de dois anos sem passar por perícia. Estão nessa situação 530 mil pessoas que recebem auxílio-doença e 1,1 milhão de aposentados por invalidez. Segundo a ANMP, só foram analisados até agora 5.000 casos de auxílio-doença.
A principal constatação é que metade dos segurados que passaram pela revisão estavam trabalhando e contribuindo com a Previdência, o que não é permitido. A análise também detectou que 20% dos envolvidos nunca contribuíram com a Previdência ou não atingiram o número mínimo de contribuições necessário para ter direito ao benefício.

Fonte: O GLOBO

17/10/2016

Foi publicada, no Diário Oficial da União, a Instrução Normativa RFB nº 1663/2016.
O ato normativo contempla a alteração da Lei nº 13.137, de 19 de junho de 2015, que modificou o prazo de recolhimento do imposto de renda e das contribuições retidas pelas entidades da administração indireta da administração pública federal.
A norma também altera o parágrafo único, art. 4ª da IN RFB nº 1.234, de 2012, de modo a deixar mais claro que a dispensa da retenção do imposto de renda e das contribuições alcança somente as receitas das entidades imunes e isentas referentes aos serviços prestados objeto das finalidades essenciais para as quais foram criadas.
Dispõe-se que a entidade imune e isenta é obrigada a declarar a condição de imunidade e isenção ao órgão contratante nos moldes dos requisitos constantes na IN.
Regulamenta-se, ainda, a obrigatoriedade das entidades contratantes de informarem na DIRF, relacionada aos fatos ocorridos a partir de 2017, os pagamentos efetuados às entidades imunes e isentas.

Fonte: Receita Federal

17/10/2016

Se relacionar não é fácil, e nunca será, ainda mais nos dias de hoje: instantâneos e ágeis. Além de o nosso tempo emocional ser diferente do tempo cronológico, o excesso de imediatismo potencializa expectativas momentâneas e de longo prazo que no meio do caminho já mudaram. E, assim como nas relações pessoais, as parcerias corporativas também sofrem dessa síndrome de ansiedade e expectativas sobre os resultados da relação.
No início tudo são flores. Porém, muitas parcerias não passam de puro frenesi ou tentativas que acabam em contratos vencidos ou interrompidos com saldos nem sempre positivos – apesar das fortes apostas.
Para uma relação funcionar é preciso reciprocidade e objetivos comuns. Não existem tantas regras assim. O mundo mudou, mas, se nem a Bíblia ficou obsoleta depois de mais de dois mil anos, certos valores e pilares para uma relação de sucesso também continuam os mesmos: confiança, respeito e perseverança. Dinheiro para investir também ajuda, e muito, mas não é o que faz dar certo.
No caso das parcerias comerciais, deixemos o amor e o envolvimento emocional de lado. Doses de paixão são sempre bem-vindas e, por isso, vale mantê-las até para cultivar o famoso sangue nos olhos no dia a dia.
Preservar o não envolvimento emocional e afetivo é importante, pois estamos falando de negócios, geração de receita, crescimento de mercado, resultados medidos e indicadores. Relações emocionais geram apegos que no mundo dos negócios não devem ser “apegáveis”.
Já a empatia nunca vai deixar de ser algo saudável para qualquer relação. Entender o outro e como ele funciona, ajuda você a somar com o melhor dele e diminui possíveis atritos desnecessários.
Porém, toda relação precisa de tempo para amadurecer e construir seu ritmo e a forma de trabalho. A transparência e a comunicação são fundamentais nesse controle da ansiedade e expectativas. Cálculos realistas do mercado, mapeamento de riscos, ameaças e oportunidades ajudam muito no caminhar e nos ajustes necessários.
Se questione: qual a nossa proposta de valor?
Metodologias ágeis que pilotam, testam e logo te trazem respostas do que funciona e do que não funciona são eficazes. Pensar demais te faz "ganhar de menos".
Se relacionar nunca será fácil. Todo sucesso passa primeiro pela dificuldade. Então, se quiser ir rápido, vá sozinho, se quiser ir longe, vá acompanhado.

Fonte: Administradores

10/10/2016

O ambiente de trabalho pode ser amigável, mas tem fortes tendências a ser hostil, como uma arena ou campo de batalha pela responsabilidade natural da atividade exercida pelo profissional, metas a serem atingidas e relacionamento interpessoal com os colegas.

Diferentes emoções transitam dentro deste ambiente e é preciso estar preparado para lidar com estes sentimentos que se cruzam, chocam e querem sobressair, caso contrário pode resultar em quadros de transtornos psicológicos e emocionais.

De acordo com o Ministério da Previdência Social, no Brasil, nos últimos dez anos, a concessão de auxílio-doença devido a transtornos psicológicos e emocionais aumentou quase 20 vezes. Atualmente são a segunda maior causa de afastamento do trabalho.

A hipnoterapia, trabalho terapêutico realizado por meio da hipnose clínica, apresenta-se como uma ferramenta efetiva no desenvolvimento das capacidades mentais dos indivíduos para que possam desempenhar o papel de profissional com maior maturidade psicológica e, por fim, blindá-lo de transtornos psicológicos advindos do trabalho.

Veja 6 práticas hipnoterapeutas que diminuem efetivamente o desgaste emocional dentro do ambiente profissional:

Autocontrole emocional: trabalhar o autodomínio é essencial, pois estar no controle das emoções e no centro de equilíbrio é um passo importante para evitar quadros de transtornos emocionais e psicológicos. Você pode ter mais controle do que imagina. Sempre terão pessoas ou ações que esperarão que você tenha um deslize. Mantenha-se concentrado e conectado com você mesmo. Este é o seu lugar no seu centro flexível. Manter-se no seu centro não significa ficar parado, você pode se deslocar naturalmente. Manter-se no seu centro te dá poder de si mesmo e assim a decisão fica em suas mãos. O comando está em você, cada vez mais consciente dos próprios atos e pensamentos. Uma vez no comando é você quem canaliza as emoções e decide o que te afeta ou não.

Blinde-se de ofensas: sistema imunológico mental. Sentir-se ofendido é uma escolha que se faz a todo instante. É aceitar o lixo e o veneno do outro e dar poder a quem não tem. O outro não tem poder sobre você. Mude você mesmo e fique indiferente a isso, descarregue o sentimento das palavras, pois um novo jeito de pensar e sentir te coloca no comando das emoções. Com este exercício você perceberá que o seu olhar diante de quem te ofende será diferente e quanto mais te ofender menor terá o valor das palavras que este indivíduo profere. Quanto mais o outro se altera, mais no próprio centro você permanece.

Habilidades para desempenhar papéis: desde muito cedo aprendemos a desempenhar múltiplos papéis. Há papéis que desempenhamos com mais envolvimento e outros que não fazemos muita questão. Tem aqueles que gostamos e outros que nos fazem mal. Alguns papéis pedem mais emoção e outros pedem razão! No trabalho é o papel do profissional que entra em jogo, portanto você só precisa fazer um bom trabalho e desempenhar bem a função. Nada do que acontecer será pessoal. Nenhuma das demandas externas será pessoal, quem está lá não é um indivíduo e sim o profissional. Nada pode te atingir ou impactar.

Neutralize pessoas tóxicas: não se envolver com pessoas tóxicas é um ato de amor com você mesmo. Não negue que o outro te faz mal e não se culpe, pois não é você que fez algo errado. As pessoas tóxicas são inteligentes, egocêntricas e quando percebem o ponto fraco do outro invadem e tentam destruir emocionalmente. Escolha sentir o que deseja sentir e ver o que deseja ver. Os mecanismos de defesa são construídos com seus sentimentos e pensamentos. Independentemente do que ouvir, siga seus sonhos. PERMITA-SE uma limpeza profunda. Quando se vive com pessoas tóxicas pode ser contagiado de alguma forma. Quando acontecer procure algo que te faz bem, em ambientes revigorantes com pessoas que te fazem bem. Busque forças, atividades que te dão prazer. Lugares especiais para você e você pode fazer isso mentalmente. Recarregue suas energias.

Aprenda a trabalhar em equipe: vivemos em sociedade, portanto trabalhar em equipe deveria ser natural. Precisamos uns dos outros, dependemos uns dos outros, mesmo que você não perceba. Em níveis mais profundos, a equipe transforma o indivíduo mais forte e torna possível algo que para uma pessoa sozinha seria impossível. Faça seu melhor independente do outro. Uma equipe é heterogênea, diferentes pensamentos, entregas, formas de trabalho e o desafio é transitar de forma leve entre tantas diferenças. Em que momento emperra, em que momento tudo acontece. Aprenda, se desenvolva, se integre, faça sua parte com dedicação e excelência, seu papel se manterá importante e fará a diferença. Seus movimentos serão valorizados e se fortalecerão. Faça seu melhor.

Desenvolvendo a empatia: colocar-se no lugar do outro é um exercício que deve ser colocada em prática. Uma prática diária e frequente. Na medida em que nos relacionamos e convivemos com o outro, colocar-se no lugar dele possibilita um autoconhecimento maior. Por vezes começamos a ver o que antes não víamos de nós mesmos. Colocar-se no lugar do outro pode traçar diferentes estratégias. Uma postura empática potencializa sua inteligência emocional, uma consciência profunda de si mesmo. Mantendo-se no comando de si. Colocar-se no lugar do outro possibilita uma compreensão profunda do outro.

As emoções nos salvam, nos matam, nos aprisionam e nos libertam. Uma inteligência emocional requer domínio, equilíbrio e reto direcionamento para as emoções. É preciso assumir o comando das emoções.

Fonte: Administradores

10/10/2016

A deterioração de indicadores fiscais no Brasil nos últimos anos reduz a capacidade do governo de ajudar as empresas que possam enfrentar dificuldades, pois se endividaram muito desde meados dos anos 2000, incluindo em moeda estrangeira, e agora podem ter que passar por um processo de redução dos passivos, afirma um estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI).

O aumento da dívida privada brasileira se deu em um ritmo duas vezes mais rápido que em outros emergentes.

Além disso, cerca de 70% desses passivos estão nas mãos do setor não financeiro, que usou os recursos para criar reservas de caixa, ao invés de investir.

"Isto é uma fonte de vulnerabilidade", afirma o FMI, destacando que o aumento dos passivos no setor privado em países como Brasil e China é fonte de preocupação.

O Fundo calcula que US$ 51 bilhões das dívidas corporativas brasileiras estão em companhias nas quais a geração de lucro é insuficiente para bancar o pagamento dos serviços das dívidas, ressalta o FMI.

Em um cenário de estresse, esse total poderia subir para US$ 88 bilhões, mas o governo teria espaço limitado para agir, por causa da deterioração fiscal.
A recessão ajudou a piorar a situação das empresas brasileiras, que viram suas dívidas crescendo, enquanto o mercado de crédito teve forte desaceleração. Nesse cenário, o FMI questiona se as contas públicas do Brasil permitiriam ao governo lidar com as consequências macroeconômicas de uma redução da alavancagem das empresas, que passariam a investir menos, afetando a economia. Há ainda o risco de aumento dos calotes.

A conclusão é que o espaço para ação fiscal é limitado por uma série de fatores.

A dívida bruta do governo está em trajetória de alta e o aumento do endividamento das estatais, sobretudo a Petrobras e a Eletrobrás, coloca pressão adicional nas contas públicas.

Outro fator é que o forte aumento do crédito pelos bancos públicos nos últimos anos reduz a capacidade dessas instituições de fazer face a uma redução adicional do crédito pelos bancos privados.

Ou seja, bancos como Caixa e Banco do Brasil teriam espaço limitado para compensar a queda do crédito das casas financeiras privadas.

Cálculos do FMI indicam que os bancos públicos aumentaram a carteira de empréstimos em ritmo quatro vezes maior que os privados desde 2007.
"As vulnerabilidades atuais no setor público do Brasil limitam a capacidade do governo de suavizar os impactos de uma desalavancagem do setor privado", conclui o FMI.

Por isso, a recomendação do Fundo é de avanços concretos no ajuste fiscal, que melhorem as contas públicas e abram espaço para o uso da política fiscal no futuro. O relatório destaca como positiva à medida que estabelece um teto para o aumento do gasto público e a proposta de reforma da Previdência.

11% DA DÍVIDA ESTÃO EM EMPRESAS FRACAS

O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou que o equivalente a 11% das dívidas totais das empresas brasileiras está em "companhias fracas", com baixa capacidade de pagamento.

O diretor-adjunto do Departamento Monetário e de Mercado de Capitais do FMI, Ali Al-Eyd, explicou que empresas fracas são aquelas nas quais a geração de lucro não é suficiente para cobrir o pagamento de juros da dívida.

O FMI também investigou o que aconteceria no Brasil em um cenário adverso, de piora adicional da atividade econômica, em que o lucro das empresas tem nova queda e os custos de captação sobem.

Neste caso, a dívida corporativa detida pelas "companhias fracas" pode subir para US$ 88 bilhões, ou cerca de 19% da dívida corporativa do país.

Por isso, segundo o FMI, é necessário que o governo brasileiro tente lidar com essa situação, o que ajudaria também a reduzir um risco importante para o sistema bancário.

Uma das recomendações é aproveitar o bom momento do cenário externo, com taxas de juros muito baixas ou negativas em vários países desenvolvidos, e busca por retorno dos investidores globais, para tentar melhorar a situação dos passivos.

Outra recomendação do FMI é que o Brasil e outros emergentes melhores as ferramentas das regras de solvência.

"O nível de alavancagem das empresas no Brasil e outros emergentes é bastante alto", disse Al-Eyd na entrevista.

Fonte: ESTADÃO CONTEÚDO

10/10/2016

Em vez de aplicar uma alíquota simples sobre a receita bruta mensal, o substitutivo do Senado ao Projeto de Lei Complementar 25/07, aprovado pelo Plenário na Câmara dos Deputados, prevê uma alíquota maior, porém com desconto fixo específico para cada faixa de enquadramento. O número de tabelas também diminui, de seis para cinco (comércio, indústria e três de serviços), além da quantidade de faixas em cada uma delas (de 20 para 6).

Com a nova sistemática, a cada mês a alíquota efetiva a pagar dependerá de um cálculo que leva em consideração a receita bruta acumulada nos doze meses anteriores e o desconto fixo.

Devido à nova distribuição da receita bruta em menos faixas e às mudanças de alíquotas, para algumas delas haverá aumento de carga tributária, enquanto para outras haverá diminuição.

Tributo menor

Prestadores de serviços que estavam enquadrados na sexta tabela, com percentuais mais elevados, passam a ficar na terceira tabela. Estão nesse caso, por exemplo, os serviços de medicina, odontologia, psicologia, acupuntura e vacinação. As mudanças valerão a partir de 1º de janeiro de 2018.

Outros serviços, atualmente enquadrados em alíquotas maiores do anexo V da lei complementar, pagarão o tributo unificado por meio do anexo III, com as menores alíquotas do setor. Estão nesse caso, por exemplo, academias de dança e de artes marciais; laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica; e serviços de prótese em geral.

As demais atividades de serviços hoje enquadradas nas maiores alíquotas, do anexo VI, ficarão no anexo V. Incluem-se nesse caso os serviços de comissária e despachantes; engenharia, cartografia, topografia; perícia, leilão; auditoria; jornalismo e publicidade.

Entretanto, se a razão entre o valor da folha salarial e a receita bruta for igual a 28% ou maior, essas atividades serão enquadradas em alíquotas menores, do anexo III. Ou seja, quanto maior a folha de salários, menor a alíquota.

Raciocínio inverso será aplicado para atividades de serviços colocadas pelo substitutivo no anexo III ou no anexo IV. Ou seja, se a relação folha/receita for menor que 28%, elas serão tributadas com alíquotas menos favoráveis do anexo V. Incluem-se nessa situação fisioterapia, medicina, odontologia e psicologia, por exemplo.

Pequenas cervejarias

Reivindicação antiga do setor de pequenos produtores de bebidas alcoólicas foi atendida no PLP 25/07. O substitutivo do Senado prevê o enquadramento no Supersimples de micro e pequenas cervejarias, destilarias, e vinícolas, assim como os produtores de licor.

Além de se registrar no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, terão de obedecer à regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Receita Federal.

Fonte: Agência Câmara

3/10/2016

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou que as mudanças previstas para a Lei de Repatriação de Bens (13.254/2016) visam ajudar a arrecadação, sem entrar em temas polêmicos.

A lei permite a regularização de recursos enviados ao exterior e está em vigor desde janeiro, com prazo para adesão até 31 de outubro.

Segundo ele, o projeto (PL 2617/15) que está em discussão na Casa não vai alterar a legislação para abrir a possibilidade de adesão ao programa de contribuintes com condenação penal, entre eles políticos e seus parentes. “Esse é um tema que não vai estar no projeto, nós não queremos mexer neste tema”, declarou o presidente.

“É claro que todos os recursos de origem lícita, em tese, poderiam ser repatriados, mas a gente sabe que o Brasil vive em um momento muito difícil e qualquer movimento nesse caminho vai gerar uma dúvida na sociedade”, completou.

Recursos lícitos

Maia defendeu a manutenção da lei que já proíbe a adesão de qualquer pessoa condenada por crime de sonegação, evasão fiscal e falsidade ideológica. Para ele, a anistia deve atingir apenas os recursos de origem lícita.

Ele afirmou também que a prioridade com a alteração na lei é viabilizar o aumento da arrecadação com o dinheiro repatriado. “O que nós queremos é melhorar a lei para que os recursos venham com um volume maior, apenas isso, não queremos estar aqui para resolver problema de A, B ou C ou gerar uma expectativa”, disse.

PL-2617/2015

Fonte: COAD

3/10/2016

Para evitar que cerca de 700 mil empresas sejam desenquadradas do Simples Nacional em 2017, o Sebrae vem lutando pela aprovação do projeto Crescer Sem Medo na Câmara dos Deputados, e reitera a necessidade de sua aprovação ainda em outubro deste ano.

Caso isso aconteça, essas empresas poderão renegociar suas dívidas tributárias com a Receita Federal em até 120 meses.

O presidente do Sebrae Nacional, Guilherme Afif Domingos, faz um apelo para que os deputados reflitam sobre a gravidade da situação e aprovem o mais rápido possível o PL.

“O país atravessa uma situação complicada e a exclusão dessas empresas do Simples pode resultar na morte desses negócios. Todo empresário deve lutar pela aprovação do Projeto e sensibilizar os deputados para que isso seja feito no próximo dia 5 de outubro, quando temos uma cerimônia na Câmara para comemorar o Dia da Micro e Pequena Empresa. Temos na mão a oportunidade para que possamos ajudá-las a fazer uma travessia segura em um momento de dificuldade para o Brasil”.

O presidente Afif destacou também o grande potencial de geração de emprego e renda das micro e pequenas empresas e lembrou que o setor voltou a apresentar em agosto saldo líquido positivo de geração empregos de 600 vagas contra saldo negativo de 45 mil nas grandes empresas.

“Desde fevereiro que não tínhamos um saldo positivo de geração de empregos nas micro e pequenas empresas. O setor começa a apresentar reação e não se pode admitir que sejam desenquadradas tantas empresas”.

CONDIÇÕES ESPECIAIS

A empresa que optar pelo parcelamento de seus débitos terá sua situação regularizada e poderá ser reenquadrada automaticamente no Simples para o exercício de 2017.

As condições especiais de parcelamento serão válidas por 90 dias após a sanção, quando poderá refinanciar seus débitos em até 120 meses.

Após esse período, os débitos poderão ser parcelados em apenas 60 meses. Para que a empresa possa optar pelo Simples para o exercício de 2017, ela deve estar regularizada até o fim de janeiro, como prevê o calendário de adesão do Simples estabelecido pela Receita Federal.

Fonte: Diário do Comércio

3/10/2016

Motivar seus funcionários diariamente não é uma tarefa fácil. No entanto, se você conseguir mantê-los interessados, produtivos e felizes, seu negócio será próspero, não tenha dúvidas disso. Seus funcionários vão não apenas dar tudo o que podem para fazer um bom trabalho, mas também ficarão mais inclinados a permanecer em sua empresa, o que reduz o custo de contratações e treinamentos de novos empregados. Se você está procurando um ponto de partida, veja essas quatro maneiras de estimular seus funcionários a serem fenomenais todos os dias.

1. Identifique e mantenha seus melhores funcionários

A maneira mais importante de motivar os seus funcionários todos os dias é ter a certeza de que você pode contar com pessoas talentosas e que se identificam com os valores da empresa. Em outras palavras, você vai querer estar rodeado dos melhores funcionários.

Seus melhores funcionários são confiáveis e responsáveis. Eles têm boas habilidades comunicativas e uma curiosidade insaciável em saber como as coisas funcionam. Eles definem grandes metas e se dispõem a correr riscos para alcançar ótimos resultados. A possibilidade de você manter os melhores funcionários na sua empresa aumenta quando você delega grandes responsabilidades e grandes projetos a eles. O mesmo acontece quando você dá feedbacks regulares e constrói uma relação de confiança, sendo transparente e honesto. Recompensar o trabalho deles, seja dizendo um "obrigado", seja concedendo-lhes um bônus ou um aumento também é essencial.

2. Aja em conformidade com a missão da empresa

Líderes inspiradores fornecem aos seus funcionários um propósito. Você pode encontrar esse propósito na missão da empresa. Lá estão definidas aspirações, metas e razões pelas quais você se dirige ao trabalho todos os dias. A missão da sua empresa convenceu investidores, então ela também deveria ser usada para motivar seus funcionários a conquistar os sonhos deles e os seus.

3. Descubra as paixões dos empregados

Quando os funcionários estão apaixonados pelo o que fazem, ficam mais engajados e tornam-se mais produtivos, mas como é possível descobrir o que os move?

Para começar, você pode ter encontros regulares com cada funcionário para discutir com eles seus objetivos e valores. Você pode oferecer conselhos e recursos para que eles possam aperfeiçoar suas habilidades, pagando um treinamento ou oferecendo um curso online para que eles possam se qualificar ainda mais. Outra tática é proporcionar que os funcionários passem por várias posições na empresa. Ao longo do processo, eles podem descobrir que gostaram da nova posição e finalmente fazer o que realmente gostam de fazer. Crie uma relação entre o trabalho deles e o que eles realmente gostam de fazer, e então você terá funcionários motivados e produtivos.

4. Crie um ambiente de trabalho feliz e produtivo

Não há quem não se impressione com o ambiente de trabalho proporcionado pelo Google. A lista do que a empresa faz para motivar seus funcionários é longa:

a) Os empregados têm liberdade e flexibilidade para tocar os projetos como bem querem;

b) O Google encoraja os funcionários a trabalharem em cima de suas paixões (aliás, foi assim que o Gmail foi criado);

c) O ambiente de trabalho é muito divertido. A empresa tem Dia do Pijama, e os funcionários podem fazer uma pausa para jogar voleibol e boliche ou fazer escalada;

d) Os escritórios não são nem um pouco convencionais. Um exemplo são as salas de conferência que lembram um pub irlandês. O Google também permite que os seus funcionários customizem suas áreas de trabalho como preferirem;
Motivação de funcionários pode ser a chave do sucesso - veja dicas.

Mesmo que você não tenha o orçamento e os recursos do Google, há maneiras simples e acessíveis de criar um ambiente produtivo e feliz para os seus funcionários:

a) Mantenha os escritórios limpos, organizados e confortáveis;
b) Certifique-se de que o escritório é bem iluminado. Luz natural é a melhor opção, mas se não for possível, tenha luminárias com filtros;
c) Crie um espaço silencioso onde os funcionários possam relaxar;
d) Estimule os empregados a personalizar seus espaços de trabalho;
e) Organize atividades divertidas como festas de aniversário e feriado ou eventos semanais que reúnam todo mundo;
f) Estimule o bem-estar e a vida saudável oferecendo parcerias com academias ou mesmo reservando um espaço no escritório para que os funcionários possam fazer ioga;
g) Crie espaços onde as equipes possam trabalhar em conjunto e colaborar umas com as outras para concluir projetos;
h) Seja flexível com as horas de trabalho. Já pensou em deixar seus funcionários fazerem trabalho remoto ou saírem mais cedo para pegarem os filhos na escola?

Fonte: IG - Economia

3/10/2016

Você tem se sentido oprimido pelo caminho que vem traçando ou pela carreira na qual vem trabalhando? Você não está sozinho. Contudo, temos a escolha de viver nossas vidas com coragem ou medo. Você já pensou que viver corajosamente pode significar definir sonhos malucos e estabelecer um plano de ação para transformá-los em objetivos realizáveis? Walt Disney disse uma vez: "Todos os nossos sonhos podem se tornar realidade de tivermos coragem para persegui-los". Veja cinco dicas do site Motto que podem ajudá-lo a definir não apenas os seus objetivos, mas as formas como alcançá-los.

1. Pense

Afaste-se do barulho, deligue o telefone e mantenha-se longe de distrações. Então, reze ou medite para refletir sobre o período pelo qual está passando e sobre o futuro que deseja alcançar. Talvez você precise apenas de um lápis e uma folha de papel deitados sobre a mesa da cozinha, e os olhos fora do alcance do relógio. Permita-se ter um tempo para pensar e sonhar grande, e então definir seus objetivos.

2. Coloque no papel

Esse ato simples é essencial. Escreva seus objetivos em algum lugar e seja específico. Já foi cientificamente provado que pessoas que escrevem seus objetivos têm mais chances se alcançá-los. Um estudo recente sobre realização no trabalho mostrou que 70% dos participantes que mantiveram suas metas registradas em alguma plataforma, conseguiram alcançá-las, contra 30% que não escreveram.

3. Categorize

Podemos nos sentir pressionados pelos nossos sonhos de vez em quando. Categorizar as várias áreas da sua vida e classificar seus sonhos em cada uma delas pode simplificar o processo. Saúde, experiências, finanças, família e influências podem ser algumas dessas categorias. Adotar essa estratégia vai não apenas ajudá-lo a definir as metas para a sua carreira, mas equilibrar todos os seus objetivos, pertencentes a todos os setores da sua vida.

4. Defina deadlines

É fácil transformar seus objetivos em desejos, especialmente quando você não define referências para eles. Estabeleça um deadline para atingir seus objetivos - talvez você queira pagar seu empréstimo em seis meses ou encontrar um novo emprego em um ano. Dê a si mesmo um prazo, e mantenha-se disciplinado enquanto caminha nessa direção. Você pode acabar descobrindo que ter prazos rígidos pode ajudá-lo a manter a motivação, o foco e a disciplina.

5. Trabalhe duro

Trabalhe duro para atingir seus objetivos. Quer correr uma maratona? Para fazer isso você tem que se comprometer com quais metas diárias, semanais ou mensais?

JJ Watt, jogador da NFL, a liga nacional de futebol americano, tem um mantra: "sonhe grande, trabalhe duro". Ele disse uma vez que nasceu em uma cidade pequena do Wisconsin, como muita gente, e que ele não fez nada de especial para chegar onde chegou, apenas trabalhou duro. Ele conquistou o seu sonho de ser jogador de NFL e vem quebrando vários recordes, graças à sua disciplina.

Fonte: IG - Economia

26/9/2016

Todos os Lucros Distribuídos do Simples São Isentos?
Consideram-se isentos do imposto de renda, na fonte e na declaração de ajuste do beneficiário, os valores efetivamente pagos ou distribuídos ao titular ou sócio da microempresa ou empresa de pequeno optantes pelo Simples Nacional, salvo os que corresponderem a pró-labore, aluguéis ou serviços prestados.

Limite de Isenção

A isenção fica limitada ao valor resultante da aplicação dos percentuais de que trata o artigo 15 da Lei 9.249/1995, sobre a receita bruta mensal, no caso de antecipação de fonte, ou da receita bruta total anual, tratando-se de declaração de ajuste, subtraído do valor devido na forma do Simples Nacional no período, relativo ao IRPJ.

Base: artigo 131 da Resolução CGSN 94/2011.

Empresa Com Escrituração Contábil

O limite de isenção não se aplica na hipótese de a pessoa jurídica manter escrituração contábil e evidenciar lucro superior àquele limite.
Ou seja, provado através da contabilidade que o lucro apurado é superior ao determinado mediante a regra geral, poderá este lucro ser distribuído com a isenção do imposto de renda.

Isto evidencia uma vantagem inequívoca da manutenção da escrita contábil, cabendo aos contabilistas alertarem seus clientes sobre esta vantagem, providenciando o levantamento patrimonial (balanço de abertura) e início da escrituração comercial.

Distribuição Excedente

Convém ressaltar que eventual retirada de lucro excedente aos limites estabelecidos deverá ser submetida à tributação do imposto de renda na fonte, aplicando-se a tabela progressiva sobre o respectivo excedente.

Fonte: Blog Guia Contábil

26/9/2016

A Receita Federal do Brasil - RFB notificará as empresas do Simples Nacional com débitos junto ao órgão e à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), eletronicamente, a partir do dia 26 de setembro.

Após a notificação, a empresa tem 30 dias para quitar, parcelar ou renegociar suas dívidas. Caso isso não ocorra, será excluída do Simples.

Todas as empresas com débitos serão notificadas e as notificações ficarão disponíveis até o dia 9 de novembro. O prazo de recurso para as empresas que não visualizarem o ADE até essa data começa a ser contado a partir do dia 10 de novembro. No dia 9 de dezembro todas as empresas que não tiverem regularizado sua situação junto à Receita e à PGFN serão excluídas do Simples Nacional.

26/9/2016

Não são raras as vezes em que os profissionais me questionam sobre qual é a habilidade mais importante para conseguir o seu lugar ao sol, seja para conquistar um objetivo na carreira, seja para ganhar reconhecimento na empresa.

Em todas elas, eu respondo uma característica: atitude. Ela deve ser o fundamento da vida de qualquer profissional: atitude para fazer, ser e guiar. Pode parecer óbvio, mas não é difícil encontrar profissionais sem esse elemento-chave.

E os porquês são muitos. Entre os principais, destaco a insegurança de batalhar por aquilo em que sua intuição acredita. Essa, por sinal, pode ser uma aliada incrível na busca dos objetivos: ouvir a si mesmo é fundamental.
Não se queixe das oportunidades perdidas, nem se martirize por aquelas pelas quais você batalhou e não conquistou. Elas, sem dúvida, fortalecerão sua jornada humana e profissional. Além disso, nunca espere que essas grandes chances apareçam repentinamente em sua carreira, pois não funciona assim.

Devemos a todo instante criá-las e formatá-las, agindo como grandes mentores de nós mesmos. Seja corajoso, pois isso irá o diferenciar de tantos outros candidatos que possuem formações acadêmicas brilhantes, experiências profissionais adequadas, mas que têm medo de dar passos e correr riscos.

Aliás, os riscos são um fator fundamental e importante para o amadurecimento. Eles devem ser analisados e enfrentados com sabedoria, mas também necessitam ser reais e recorrentes, para sempre gerar desafios e garantir motivação. Um profissional que nunca corre riscos está estagnado e longe de ter poder decisório, tão importante para a formação de um bom líder.

Destaco também outro fator bastante prejudicial na eterna batalha pela atitude: o desinteresse por novos aprendizados. Essa indiferença impede que os profissionais avancem e que eles extraiam de novos desafios lições positivas, afetando principalmente sua experiência e versatilidade para resolução de conflitos.

Não tenha medo de aprender e sair de sua zona de conforto. Por mais que você seja um líder com grande experiência no mercado, com certeza, alguém poderá lhe conceder ensinamentos únicos e extremamente benéficos para a sua rotina. Tenha atitude para perguntar e perseguir aquilo que você não sabe, esse movimento certamente trará resultados positivos para a sua formação.

Comprometa-se em sempre demonstrar sua essência e respeitar suas características particulares, pois são requisitos fundamentais para inspirar pessoas. A inspiração é a grande diferença entre ser um líder e um chefe. Trabalhe com muita humildade para ser exemplo para as pessoas que atuam em seu time. A atitude junto aos profissionais que lhe auxiliam não significa somente um ato de parceria, mas, sobretudo, de maturidade e sucesso.

Fonte: Canal Executivo

21/9/2016

Seja na sua casa, na padaria da esquina, na multinacional que fabrica seu celular ou no governo, planejamento financeiro é algo que não pode deixar de ser feito. Nem sempre, no entanto, fazem (com exceção das grandes companhias, que costumam ter políticas muito bem definidas sobre o assunto e acionistas cobrando resultados a todo instante). Você sequer faz uma lista de suas entradas e saídas, o dono da padaria não tem ideia de como anda seu fluxo de caixa, o governo gasta mais do que pode. E aí o resultado pode ir de um aperto nas contas a uma crise econômica. Não precisa ser assim, né?
Atendo-nos aqui especificamente ao contexto empresarial, existe um dispositivo muito importante no conjunto de ferramentas contábeis que é muito importante para manter as finanças sob controle. É o orçamento empresarial. Para você entender melhor, separamos aqui alguns tópicos sobre o assunto:

O que é?

É o documento que detalha/prevê todas as receitas e despesas da empresa ao longo de um período futuro determinado. Um fator importante a se considerar aqui é que essa previsão não deve se basear no histórico passado, simplesmente, mas numa análise objetiva das possibilidades futuras. Resumindo, o orçamento é o resultado de um processo que tem como objetivo prover o equilíbrio entre os objetivos estratégicos, as iniciativas e os meios financeiros adequados à sua execução.

O que deve constar no orçamento?

• Despesas
• Receitas
• Investimentos
• Caixa (Fluxo de Caixa Projetado)

Podem ser incluídos também:

• Ativo fixo
• Posições

Detalhe: tudo deve ser feito integrando as contas contábeis, para que o acompanhamento da execução do orçamento seja mais simples.
Ah, e quando tratarmos de orçamentos plurianuais, o mais comum é dividi-lo em:

• Programas
• Projetos
• Atividades

Quais são as fases?

De modo geral, as fases são três: Inicial, revisões e final. Mas, de maneira mais detalhada, podemos visualizar:

1 - Levantamento dos dados e informações principais
2 - Análises (do orçamento, dos planos estratégicos e das informações coletadas)
3 - Composição do orçamento
4 – Elaboração do fluxo
5 - Finalização

Fonte: Administradores

21/9/2016

1. No que consiste o PPE?

O Plano de Proteção ao Emprego – PPE é um programa que visa preservar os empregos dos trabalhadores de empresas que se encontram temporariamente em situação de dificuldade econômico-financeira.
A adesão ao PPE pode ser feita até 31 de dezembro de 2016, e o prazo máximo de permanência no programa é de vinte e quatro meses, respeitada a data de extinção do programa.
O programa é regulado pela Lei 13.189/2015.

2. O que ocorre durante a adesão ao PPE?

No período de adesão ao PPE, os empregados beneficiários do PPE têm jornada de trabalho reduzida, em até 30%, com redução proporcional do salário.
Durante o Programa, os empregados beneficiados recebem compensação pecuniária de até 50% do valor da redução salarial, limitado ao montante correspondente a 65% da parcela máxima do benefício do seguro-desemprego.
A empresa fica impedida de efetuar demissões arbitrárias, ou sem justa causa, no período de adesão. Após o seu término, pelo prazo equivalente a um terço do referido período.

3.Quais as vantagens do PPE?

O Programa possibilita a preservação dos empregos em momentos de retração da atividade econômica, além de favorecer:
• A recuperação econômico-financeira das empresas;
• Contribui para sustentar a demanda agregada em momentos de adversidade;
• Estimula a produtividade do trabalho, por meio do aumento da duração do vínculo empregatício;
• Fomentar a negociação coletiva; e
• Aperfeiçoar as relações de emprego.

4.Todas as empresas poderão aderir ao PPE?

Todas as empresas que atenderem aos critérios estabelecidos pelo Programa poderão solicitar adesão ao PPE.

5. A empresa que aderir ao Programa poderá reduzir salário e jornada sem consultar os trabalhadores?

A primeira condição para a empresa solicitar adesão ao PPE é a aprovação de Acordo Coletivo de Trabalho Específico, firmado entre o sindicato de trabalhadores representativo da categoria e a empresa, aprovado em Assembleia dos trabalhadores alcançados pelo Programa, exceto nos casos de reposição ou aproveitamento de concluinte de curso de aprendizagem na empresa, nos termos do art. 429 da Consolidação das Leis do Trabalho, desde que o novo empregado também seja abrangido pela adesão.

Fonte: Blog Guia Trabalhista

21/9/2016

Para dois terços das empresas, o cenário pós-impeachment e a agenda econômica proposta pelo novo governo devem atrair investimentos e acordos comerciais para o País já no curto prazo, segundo levantamento da Câmara Americana de Comércio (Amcham).

A pesquisa ouviu 160 executivos de empresas de vários portes e segmentos, durante o, seminário "Produtividade Brasileira", promovido pela entidade em São Paulo.

"A pesquisa apontou que 35% dos empresários presentes pretendiam retomar investimentos ainda este ano, até dezembro", afirma Deborah Vieitas, diretora executiva da Amcham Brasil. Já 26% acreditam em aportes financeiros no primeiro trimestre de 2017.

"Há setores econômicos que têm um ciclo de preparação para a retomada do crescimento mais longo do que outros", diz Deborah. "O que a gente sentiu é que o ambiente está muito mais favorável para que essas empresas considerem recomeçar essa preparação para investir."

Entre os empresários consultados, 20% informaram não planejar o aporte de novos recursos e novas linhas de negócio no curto e médio prazo e 19% não declararam suas perspectivas.

Segundo a entidade, o empresariado está otimista com a agenda econômica proposta por Michel Temer.

"Se o governo for capaz de implementar esse plano de trabalho, que passa pela aprovação da PEC dos gastos públicos, reforma previdenciária, programa de concessões e flexibilização da legislação trabalhista, 84% acreditam na retomada do crescimento", diz Deborah.

Depois da aprovação da emenda constitucional que prevê um teto para os gastos públicos, 38% dos consultados avaliam que o próximo foco do governo Temer deve ser a reforma tributária.

"Um dos palestrantes que esteve conosco, do Centro de Cidadania Fiscal, mostrou uma estatística de que o Brasil poderia crescer até 15% a mais nos próximos 20 anos se enfrentássemos a complexidade da questão tributária", diz a diretora da Amcham Brasil.

Outras prioridades listadas na pesquisa foram: reforma política e previdenciária, com 23% dos votos cada, e reforma trabalhista, citada por 18% do empresariado.

Sobre o plano de concessões, para 64%, o sucesso do programa vai depender da velocidade na recuperação da imagem e credibilidade do País, inclusive no cenário externo.

Outra pauta mencionada foi a abertura da economia por meio de novos acordos comerciais, citada como prioridade política máxima por 58% dos consultados.

Outros avanços para contornar os gargalos e aumentar a produtividade foram qualificação de mão de obra (16%), inovação (15%) e fortalecimento das agências reguladoras (10%).

Fonte: Diário do Comércio

12/9/2016

A reforma trabalhista que será proposta pelo governo do presidente Michel Temer poderá ampliar as modalidades permitidas de contrato formal de trabalho.

Hoje, o único formato possível é o que prevê jornada de trabalho, mas estão sendo aventados outros dois tipos: por horas trabalhadas ou por produtividade.

O governo também pretende limitar a jornada de trabalho a 48 horas semanais (44h regulares e 4h extras), com um teto de 12 horas diárias.
A principal mudança neste caso seria em relação à jornada diária, que hoje é limitada a 8 horas, mas, pela proposta, poderá ser estendida para 12 horas, respeitada a jornada de 48 horas semanais prevista na legislação corrente, segundo o Ministério.

Os planos do governo foram detalhados pelo ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, durante o encontro de sindicalistas da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), em Brasília. "Vamos colocar freios na lei com teto de jornada em 48h semanais, sendo até 12h diárias", disse o ministro.

Segundo ele, a reforma trabalhista vai assegurar que as convenções coletivas possam estabelecer como se dará a divisão de horas ao longo da semana. As entidades, no entanto, não terão poder de decidir sobre aumento ou redução da jornada.

"Juízes são legalistas, julgam pelo que está explícito na lei. Não dá para ignorar que temos CLT, Constituição, normas e súmulas", disse.
Nogueira fez questão de frisar que a reforma não vai suprimir direitos dos trabalhadores.

"No contrato por hora trabalhada, o trabalhador vai receber no contrato dele pagamento do FGTS proporcional, férias proporcionais e 13º proporcional", disse o ministro. "A jornada nunca poderá ultrapassar 48h semanais", acrescentou Nogueira.

Em relação aos novos tipos de contrato, por hora e por produtividade, o próprio ministério fornecerá os modelos e fará uma fiscalização incisiva.
"O trabalhador vai ter um cartão com chip, onde estará a vida funcional dele, e vai escolher se será contratado por jornada ou por produtividade", disse.

"O contrato de trabalho terá numeração com código, a fiscalização já vai ficar sabendo e fará checagens permanentes para essa relação, tanto com trabalhador por produtividade, por hora trabalhada ou por jornada de trabalho", frisou Nogueira.

Segundo ele, será uma medida importante para criar novas oportunidades de ocupação com renda para os brasileiros. Hoje, o desemprego atinge mais de 11 milhões, destacou o ministro.

OBSTÁCULOS

Apesar da iniciativa, a proposta tem as eleições como obstáculo e até o momento não se sabe a sua real extensão. Pontualmente, o governo tem informado alguns pontos do projeto, sem detalhar todas as medidas que pretende implementar.

Para analistas, o tripé da reforma proposta pela nova equipe está centrado na terceirização, permanência do Programa de Proteção ao Emprego (PPE) e flexibilização da CLT, ao permitir que acordos feitos entre o sindicato e a empresa prevaleçam sobre o que determina a legislação.
Além disso, está no radar a criação de duas novas modalidades de contrato de trabalho: parcial e intermitente, com jornadas inferiores a 44 horas semanais e salários proporcionais.

Os ajustes dividem opiniões. De um lado, defende-se a reforma da CLT, de 1940, para diminuir custos e burocracia. De outro, teme-se que a reforma leve a uma precarização das condições de trabalho.

A Câmara dos Deputados concluiu no fim de agosto a votação do projeto de lei da terceirização (PL 4330/04), que agora segue para o Senado.
Foi aprovada em Plenário uma emenda que permite a terceirização de todas as atividades do setor privado, ponto mais criticado do tema.

Hoje, somente as atividades-meio, que não têm a ver com o produto ou serviço final da empresa, podem ser terceirizadas. Por exemplo, um banco pode terceirizar os serviços de limpeza e segurança, mas não pode terceirizar o empregado que abre conta.

Para Carlos Eduardo Dantas Costa, especialista em direito trabalhista, a proposta é positiva "porque existe uma insegurança jurídica grande em relação à prestação de serviços e é uma forma de usar o direito do trabalho como ferramenta para movimentar a economia, pois agiliza a contratação".

Já a secretaria de relações de trabalho da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Graça Costa, diz que a medida enfraquece a organização dos trabalhadores e tira poder de barganha das classes trabalhistas.
Essas negociações entre sindicato e as empresas devem ser "prestigiadas", segundo o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

Os acordos seriam referentes ao que está contemplado no artigo 7º da Constituição. O advogado especialista em direito sindical, Marcelo Araújo, esclarece que, hoje, o que é negociado já tem validade desde que seja para o bem do trabalhador e, como está sendo conversado, a medida parece atacar a legislação pelas suas virtudes e não pelos defeitos.
"Nunca vi um juiz vetando um acordo benéfico para o empregado. Se não aceitam é porque, de fato agride, a condição de trabalhador."

PPE

Outro ponto sensível da reforma de Temer é a permanência do Programa de Proteção ao Emprego (PPE), criado por Dilma Rousseff para evitar demissões em empresas com problemas financeiros e com validade até 2017.

No período de adesão ao PPE, os beneficiários têm jornada de trabalho reduzida em até 30%, com redução proporcional do salário e compensação de até 50% do valor remunerada pelo governo. Terceirizados não são contemplados.

Para Marcelo Araújo, os problemas do PPE são o teto da remuneração de 65% da parcela máxima do benefício do seguro-desemprego e, caso a empresa quebre, o trabalhador receberia apenas uma parcela do seguro. "O governo deveria pagar sem tirar do sistema que assegura o seguro desemprego."

Paulo Sérgio João, professor de direito do trabalho da Fundação Getulio Vargas (FGV), alerta que o PPE, idealizado para momentos de crise, pode se tornar um gasto extra do governo caso vire um programa permanente.
Ele explica que a reforma não é focada na exclusão de direitos e, sim, em novas formas de contrato de trabalho. Mas alerta que é uma chamada de atenção aos sindicatos para eles "não ficarem à sombra da lei" e assumir mais responsabilidade sobre o que é negociado para o trabalhador.

Fonte: ESTADÃO CONTEÚDO

12/9/2016

Passados os Jogos Olímpicos e a votação do impeachment da agora ex-presidente da República, restam apenas as eleições municipais no calendário de grandes eventos de 2016. Em outras palavras: o ano está entrando em sua reta final.

É justamente nessa época que nós tendemos a fazer o balanço do que ficou para trás e projetar o que pode vir adiante. Também costuma ser momento de analisar todo o planejamento feito com tanto cuidado para o período ainda em 2015 e se perguntar: as metas foram alcançadas? Nossas vidas e nossas empresas tomaram o rumo que estabelecemos?

Tanto em termos organizacionais como em pessoais, dividir os objetivos por períodos muito restritos (meses, semestres, anos etc.) pode gerar algumas distorções e muitas indagações. Afinal, é hora de sentar e comemorar ou de correr atrás do prejuízo até dezembro? Ou talvez seja o momento de simplesmente esperar esse ano acabar e torcer para que, em 2017, a conjuntura seja mais favorável para pôr em prática novos planejamentos?

Minha experiência diz que devemos, sim, traçar um norte a ser seguido, mas que o acompanhamento das atividades seja minucioso e diário. Realizar um escrutínio cotidiano das nossas realizações nos dá mais sensibilidade para o que está acontecendo, o que nos permite enxergar o que pode requerer eventuais ajustes de rotas.

O mais importante é que jamais podemos relaxar. A cada instante temos a oportunidade de implementar mudanças, sejam elas para virar o jogo ou para garantir uma vitória ainda mais folgada. Deixar o tempo passar e procrastinar determinadas ações significa abrir as portas à resignação enquanto oportunidades batem à sua porta sem que você perceba.

Portanto, mantenha-se atento ao planejado e nunca deixe que o tempo imponha seu ritmo sobre você e os seus negócios. Lembre-se: o tempo de agir é sempre o agora.

Fonte: Administradores

12/9/2016

A partir de janeiro de 2017 as empresas que não tiverem políticas para o enfrentamento dos principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo de seus resíduos sólidos estarão sujeitas a sanções do poder público.
A Lei 12.305/2010 e a Resolução SMA 45 de 23 de junho de 2016 devem ser aplicadas pelas empresas, incluindo a adoção de ações de logística reversa, previstas para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados pelas empresas.
Um debate sobre o assunto foi realizado na semana passada em Campinas e reuniu especialistas, autoridades e empresários, em um workshop sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos no auditório do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) regional Campinas. A discussão tratou da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que contém instrumentos importantes para permitir o avanço na questão.
Atualmente são geradas mais de 180 mil toneladas de resíduos sólidos por dia no Brasil. De acordo com os especialistas que participaram do evento, apenas 3,1% desse total é reciclado. Países desenvolvidos, como a Suíça, recicla 32% do resíduo sólido gerado.
A Gestora Ambiental do Grupo Avanth, Safiri Sanfelisse, participou dos debates e falou sobre a legislação que define os procedimentos impostos para o licenciamento ambiental de estabelecimentos envolvidos no sistema de Logística Reversa. "A partir de janeiro as empresas que não tiverem um programa de gerenciamento de resíduos não conseguirão a licença de operação. E esses programas já devem ser implantados neste ano para que estejam em funcionamento em 2017", alertou.
A preocupação com a logística reversa é uma das exigências na legislação. De acordo com Safiri Sanfelisse, este é um sistema onde existe a preocupação com o retorno dos produtos, materiais e peças ao processo de produção de cada indústria. Cada setor envolvido na cadeia produtiva possui o seu nicho de responsabilidade, de modo que cabe ao setor industrial o compromisso com o cumprimento do plano de gerenciamento e da logística reversa dos resíduos gerados.
O vice-prefeito de Campinas, Henrique Magalhães Teixeira, disse que o tema é uma preocupação da administração, já que provoca um impacto econômico para a cidade. Atualmente, a prefeitura conta com um contrato no valor de R$ 50 milhões por ano para destinação dos resíduos gerados na cidade. "A questão do lixo é uma das principais competências do município e cabe a nós ter uma destinação bem planejada", disse.
Além do vice-prefeito de Campinas, Henrique Magalhães Teixeira, também participaram do evento o secretário de Serviços Públicos da prefeitura, Ernesto Paulela, o presidente da Associação Nacional dos Órgãos Municipais de Meio Ambiente e secretário do Verde da prefeitura, Rogério Menezes, o diretor de meio ambiente do Ciesp, Stefan Rohr, e a engenheira da Cetesb, Zoraide Carnicel.

Fonte: Fenacon / DCI

5/9/2016

O Comitê Diretivo do eSocial publicou no DOU, a Resolução nº 2. A norma traz a repactuação de prazos para a entrada em produção do sistema.

Seguindo a linha de todo o desenvolvimento do eSocial, a resolução é fruto de uma construção colaborativa com diversos atores da sociedade. Representa a realidade retratada pelas empresas quanto à necessidade de maior tempo para adequação de seus sistemas à necessidade de avançar em pontos importantes do desenvolvimento.

A Resolução publicada revoga a Resolução anterior, de 24 de junho de 2015 que estabelecia setembro de 2016 como prazo para entrada em produção do sistema. No novo prazo, o eSocial torna-se obrigatório a partir de janeiro de 2018 para empresas com faturamento acima de 78 milhões e em junho de 2018 para todas as outras.

A nova resolução mantém o compromisso de tratamento diferenciado às menores empresas e o prazo mais dilatado para envio dos eventos associados a Saúde e Segurança do Trabalhador (SST). Esses últimos somente serão devidos, seis meses após o início do novo prazo de obrigatoriedade.

O eSocial, instituído pelo Decreto 8.373 de 11 de dezembro de 2014, já está parcialmente em operação por meio de um de seus módulos: o módulo do Empregador Doméstico, que materializa o disposto na Lei Complementar 150 de 1º de junho de 2015, que ampliou e garantiu direitos dos trabalhadores domésticos. O Módulo do Empregador Doméstico é responsável pela emissão mensal de mais de 1,2 milhão de guias de pagamento (Documentos de Arrecadação do eSocial, DAE).

Fonte: Receita Federal